Desde o início da quarentena as vendas do e-commerce no Brasil vêm aumentando. De acordo com índice Mastercard SpendingPulse, que rastreia as vendas gerais de varejo, a média de crescimento nos meses de março, abril e maio foi de mais de 48%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, só em maio as vendas por e-commerce cresceram 75%, mostrando que os varejistas precisam investir no e-commerce para não perder vendas.
A grande questão é como montar um e-commerce em um formato atraente ao público, que atenda às necessidades tanto do varejista quanto do cliente, com o melhor custo-benefício. Ao optar por uma plataforma de e-commerce alguns aspectos precisam ser levados em consideração. Por isso, Denis Brown, diretor da empresa de trade marketing e tecnologia, Progiro, separou cinco dicas para quem quer começar a vender pela internet.
- Disponibilize um site fácil e prático – Existem plataformas de e-commerce pré-prontas, onde em algumas horas é possível criar uma loja virtual, sem custo de desenvolvimento, com layout atrativo e mensalidade baixa, solução indicada para a micro e pequena empresa. Mas quando a demanda de vendas é maior, o ideal é optar por uma plataforma própria, em que se pode escolher o layout e as funcionalidades desejadas. Ele precisa ser prático e eficiente para que o cliente encontre com facilidade o que procura e consiga concluir a compra com rapidez.
- Preste atenção na tecnologia – Quem vai investir na criação de uma plataforma própria precisa atentar para o gateway de pagamento. Assim como as maquininhas de cartão usadas nas lojas físicas, os gateway são plataformas feitas para o ambiente digital. Cada gateway tem sua tarifa e, normalmente, plataforma pré-prontas não possuem compatibilidade com todos os gateways. Então, esse é outro aspecto a se considerar se não vale mais a pena optar por criar sua própria plataforma.
- Tenha o controle de vendas e estoque – Quando as plataformas de e-commerce são desenvolvidas do zero, é possível criar um fluxo de vendas, com frete, emissão de NF e controle de estoque que melhor se adeque aos negócios. Desta forma, é possível incorporar as ferramentas desejadas, integrando-as à sistemas já utilizados pela empresa, otimizando a gestão da plataforma e o fluxo interno.
- Leve em conta a manutenção do site – É importante também levar em conta qual será o custo de manutenção do site e se isso pode ser feito internamente, pela equipe da empresa. O ideal é adquirir um sistema, não uma licença. Dessa forma, o dono do e-commerce fica com o código fonte e sua própria equipe de TI pode fazer a manutenção do sistema.
- Invista em marketing – Como qualquer outro negócio, é preciso investir em divulgação para que o negócio seja conhecido e o cliente encontre seu site. Isso significa investir em anúncios na web, newsletter e redes sociais. Se não tiver uma equipe interna especializada, contrate os serviços de uma agência.
Fonte e mais informações: (https://www.linkedin.com/company/progiro/about/).