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Black Friday 2020: quais comportamentos do consumidor mudaram este ano?

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sexta-feira, 02 de outubro de 2020

Com milhões de pessoas em todo o mundo se adaptando a um novo normal, a Black Friday 2020 será muito diferente em comparação a 2019. Tradicionalmente, os anunciantes olham para os índices de vendas do ano anterior para se preparar, mas agora, por causa da pandemia, essa estratégia não funcionará este ano.

Para identificar novas tendências de mercado e comportamento do consumidor em 2020, a Criteo, a empresa de tecnologia global que fornece publicidade confiável e impactante aos profissionais de marketing do mundo, entrevistou mais de 13.000 consumidores e 14.000 varejistas em todo o mundo para entender como a Black Friday 2020 será afetada pelo aumento do e-commerce e a reabertura de lojas físicas no Brasil.

. Comércio eletrônico X lojas físicas – As vendas no varejo online foram 30% maiores nas Américas e 17% maiores em todo o mundo durante as duas semanas de 15 a 28 de junho, em comparação com a média do período de 2 de fevereiro a 14 de fevereiro. Cerca de 80% dos consumidores brasileiros pesquisados disseram que continuarão comprando presentes online para feriados e 67% descobriram pelo menos uma nova forma de compra online que manterão.

Ao mesmo tempo, 27% disseram que já se sentem confortáveis comprando em lojas físicas e shoppings até meados de outubro. Além do e-commerce, os brasileiros também estão se voltando para as compras diretas em aplicativos. Os dados mostram um aumento de 3% nas conversões em comparação com 16 de março, pouco antes do início do distanciamento social.

. Principais categorias em 2020 – Os consumidores brasileiros descobriram novas lojas online favoritas e aumentaram a diversidade de produtos que compram – de mantimentos a produtos fitness e móveis para o home office. Em 2020, algumas categorias dominaram o e-commerce e devem permanecer altas durante a Black Friday devido ao novo estilo de vida e hábitos que os brasileiros desenvolveram durante o pico do COVID-19.

Cerca de 53% dos entrevistados disseram estão cozinhando mais em casa; 46% manterão a prática do home office; 39% estão lendo mais livros; e 50% continuarão se exercitando em casa. Esses novos hábitos indicam que as categorias de produtos com as vendas mais altas serão as mesmas que subiram no início deste ano:

• Itens de cozinha tiveram uma taxa de vendas 200% maior online
• Dispositivos eletrônicos, como TVs, venderam quase 500% a mais, enquanto as vendas de smartphones foram 248% maiores
• As vendas online de roupas (seja para fazer exercícios ou para passar mais tempo em casa) quase quadruplicaram
• Os itens de decoração para casa aumentaram suas vendas em mais de 140%

“A pandemia global e o impacto econômico resultante criaram desafios para consumidores e marcas em um mercado imprevisível. A busca por produtos com desconto costuma começar no início de outubro, mas será interessante ver se a situação continua fluida e como as novas preferências por compras online impactarão a reabertura de lojas físicas”, afirma Tiago Cardoso, diretor geral para a América Latina da Criteo. Fonte e mais informações: (www.criteo.com/br).