Você sabia que uma empresa júnior (EJ) pode ser um negócio rentável, além de ter um componente social importante, já que incrementa a economia ajudando na formação prática dos estudantes universitários, criando projetos que impulsionam micro e pequenas empresas e aproximando o mercado de trabalho do ambiente acadêmico?
Nas chamadas EJs, os jovens têm a oportunidade de criar e desenvolver projetos reais para empresas reais, que saem no lucro, pois o valor cobrado pelos serviços é bem inferior ao praticado pelo mercado e com igual ou maior qualidade.
Segundo dados da Brasil Júnior, entidade que fomenta o Movimento Empresa Júnior (MEJ) no país, em 2021 as mais de 1.500 empresas juniores brasileiras faturaram R$ 71 milhões e foram responsáveis pela formação empreendedora de 33 mil jovens, estando presentes em mais de 300 instituições de ensino superior espalhadas por todo o Brasil.
Apenas em São Paulo, a Federação das Empresas Juniores do Estado (FEJESP) reúne mais de 200 empresas juniores presentes em 48 universidades. Juntas, essas empresas devem faturar este ano mais de R$ 14 milhões. Abrir uma empresa júnior não exige grande burocracia e segue praticamente os mesmos passos necessários para criar uma empresa comum. Confira:
- – Uma empresa júnior nasce, normalmente, dentro do próprio ambiente universitário, por iniciativa de um grupo de estudantes de uma ou mais áreas. Ela é uma associação sem fins lucrativos e todo o valor arrecadado com o trabalho executado é revertido na formação dos participantes.
- – Para dar início à ideia, o grupo deve elaborar um documento descrevendo o projeto, o plano de negócios da futura EJ, currículo dos membros da equipe, o que deseja da instituição de ensino a qual a empresa estará ligada e qual o investimento necessário para iniciar o negócio.
- – Para o desenvolvimento do planejamento estratégico é importante responder algumas perguntas, entre as quais: ‘Qual o motivo da existência da empresa?’, ‘O que move seus membros a realizar as atividades propostas?’ e ‘Onde os fundadores querem ver a empresa dentro de alguns anos?’.
O plano de negócios também deve conter a análise de alguns pilares fundamentais, como a sustentabilidade financeira, crescimento no número de projetos, execução da estratégia e manutenção do nível de satisfação dos membros.
- – Os recursos financeiros para abrir e administrar uma empresa júnior podem vir de doações de instituições governamentais ou não governamentais, incluindo: empresas, agências, convênios, contratos firmados com o poder público, herança, doação por parte de organizações civis e rendimento de aplicações financeiras.
- – Para abrir uma EJ, o grupo pode contar com a assessoria da Brasil Júnior e se o negócio for em São Paulo, com a FEJESP. – Fonte e mais informações: (https://brasiljunior.org.br/) e (https://fejesp.org.br/).