Para a Adeste, a indústria de alimentos está em constante evolução e as novidades são reflexo da dinâmica do setor
A busca por ingredientes naturais e sustentáveis, somada à utilização de tecnologias mais eficientes e de menor impacto ambiental, tem sido uma preocupação crescente na indústria, em especial a de processamento de alimentos. Esta preocupação tem se refletido no esforço de desenvolvimento de alimentos com menos aditivos e com menor geração de resíduos, em especial no tocante ao desperdício e a reciclagem de embalagens. Tanto no Brasil como na América Latina, alimentos com claims de saudabilidade e mais funcionais têm se configurado como uma tendência de mercado, mesmo que de médio a longo prazo.
“A indústria de alimentação, ingredientes e aditivos para alimentos está em constante evolução e isso é um reflexo da dinâmica pujante de um setor que, ano a ano, vem crescendo e investindo em pesquisas de mercado e em inovação tecnológica”, afirma Matilde Marques, diretora da divisão de combinações sinérgicas da Adeste, empresa que oferece soluções inovadoras para as áreas de saúde, alimentação e nutrição animal. De olho nesse cenário, a especialista, engenheira de alimentos e profunda conhecedora do segmento, elenca as 3 principais tendências desse mercado. Veja a seguir:
- Funcionalidades dos alimentos: Os alimentos funcionais caracterizam-se por oferecer vários benefícios à saúde, além do valor nutritivo inerente à sua composição química, podendo desempenhar um papel potencialmente benéfico na redução do risco de doenças crônicas. Hoje, por exemplo, o consumidor não se preocupa apenas com a nutrição, mas como os alimentos irão compor a sua dieta final, e como isso irá impactar de maneira geral na sua saúde. Pensando nisso, um dos grandes desafios da indústria nesse sentido é produzir alimentos saudáveis e funcionais que proporcionem aos consumidores os benefícios desejáveis, sem perder qualidade e sem comprometer os atributos sensoriais, como sabor, aroma, textura e outros.
- Produtos sustentáveis: Com forte ligação com o conceito de economia circular, a utilização e produção sustentável de alimentos tem se mostrado uma crescente preocupação junto aos consumidores. Embalagens recicláveis, com baixo impacto ambiental, bem como matérias-primas que não causem danos à natureza em sua obtenção tem sido foco de grande atenção. Além disso, processos de fabricação com baixa emissão de gases de efeito estufa, pouca geração de resíduos, consumo de água responsável e a possibilidade de aproveitamento de subprodutos têm se mostrado importantes pautas discutidas pela sociedade.
- Inteligência artificial na indústria de alimentos: Cada vez mais presente na área de alimentos, a inteligência artificial está revolucionando a forma como alguns procedimentos são realizados, seja em relação ao atendimento do consumidor ou mesmo nos processos de fabricação, manuseio e gestão da cadeia de suprimentos. A chilena NotCo é um dos exemplos mais expressivos do uso de IA no setor. A empresa utiliza IA para gerar automaticamente fórmulas de alimentos conhecidos, tendo como base somente ingredientes vegetais para imitar textura, sabor e aroma que se deseja replicar. Com essa solução, já foi possível lançar no mercado versões à base de plantas de produtos como queijo e maionese. E as soluções geradas por IA não param por aí. Por isso, essa é uma tendência que deve prevalecer.
Na Adeste, a valorização deste mercado processador de alimentos é algo que está impregnado na empresa desde 1952. Desde a fundação do negócio, a companhia tem construído uma história que combina visão e criatividade, gerando valor percebido aos clientes através das suas soluções, onde muitas vezes é difícil e desafiador gerar valor. A companhia possui uma unidade responsável pela produção de blends e soluções em aditivos e ingredientes para a indústria de alimentos, com foco nos segmentos de processados de carne e leite. “A Adeste produz soluções tecnológicas de ponta, aproveitando a expertise do time de P&D em aplicação de combinações sinérgicas de ingredientes funcionais e de alto valor agregado para a indústria de alimentos, sempre olhando para um consumo saudável e eficiente”, finaliza.