Inútil a ChuvaCom direção de Paulo de Moraes a peça “Inútil a Chuva” retrata o drama de uma família que aparenta ser feliz, mas seus membros são atormentados ausência do pai Antes de desaparecer, o pintor desconhecido deixou uma linda carta de suicídio e suas pinturas, no entanto, seu corpo nunca foi encontrado. Depois dessa tragédia, as obras do artista passaram a valer milhões de reais e ele foi reconhecido como o novo gênio da arte contemporânea. A ideia com essa figura é propor uma discussão sobre o sentido, a utilidade e o valor da arte. A família tenta a todo custo esquecer o passado, no entanto, esse furo no casco impede que os marinheiros consigam recuperar o controle do barco. Os entes queridos se envolvem em conflitos e tentam entender suas dores, erros e acertos. Com Patrícia Selonk, Andressa Lameu, Leonardo Hinckel, Tomás Braune, Marcos Martins e Amanda Mirasci. Serviço: Sesc Bom Retiro, Al. Nothmann, 185, Campos Elíseos, tel. 3332-3600. De quinta a sábado às 21h e domingos às 18h. Ingressos: R$ 30 e R4 15 (meia). Até 03/07. | |
REFLEXÃOTENHAMOS PAZ: “Tende paz entre vós.” – Paulo. (I Tessalonicenses, 5:13.) Se não é possível respirar num clima de paz perfeita, entre as criaturas, em face da ignorância e da belicosidade que predominam na estrada humana, é razoável procure o aprendiz a serenidade interior, diante dos conflitos que buscam envolvê-lo a cada instante. Cada mente encarnada constitui extenso núcleo de governo espiritual, subordinado agora a justas limitações, servido por várias potências, traduzidas nos sentidos e percepções. Quando todos os centros individuais de poder estiverem dominados em si mesmos, com ampla movimentação no rumo do legítimo bem, então a guerra será banida do Planeta. Para isso, porém, é necessário que os irmãos em humanidade, mais velhos na experiência e no conhecimento, aprendam a ter paz consigo. Educar a visão, a audição, o gosto e os ímpetos representa base primordial do pacifismo edificante. Geralmente, ouvimos, vemos e sentimos, conforme nossas inclinações e não segundo a realidade essencial. Registramos certas informações, longe da boa intenção em que foram inicialmente vazadas, e, sim, de acordo com as nossas perturbações internas. Anotamos situações e paisagens com a luz ou com a treva que nos absorvem a inteligência. Sentimos com a reflexão ou com o caos que instalamos no próprio entendimento. Eis por que, quanto nos seja possível, façamos serenidade em torno dos nossos passos, ante os conflitos da esfera em que nos achamos. Sem calma, é impossível observar e trabalhar para o bem. Sem paz, dentro de nós, jamais alcançaremos os círculos da paz verdadeira. (De “Pão Nosso”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel) | |
MPBO show de Gal Costa integra a turnê de seu último álbum “Estratosférica” (2015), com repertório de canções compostas por nomes da nova geração, como Marcelo Camelo, Mallu Magalhães, Céu, Criolo, Jonas Sá, Lirinha, Domenico Lancellotti, Moreno e Zeca Veloso, ao lado dos seus contemporâneos Tom Zé, Milton Nascimento, Antonio Cicero e Caetano Veloso. Tanto o álbum quanto o show são assinados por Marcus Preto, que levou ao encontro de Gal esse time de compositores. A banda que se apresenta ao lado da cantora é formada por Guilherme Monteiro no violão e na guitarra, Pupillo na bateria, Fabio Sá no baixo e Maurício Fleury nos teclados. Serviço: Sesc Pinheiros, R. Paes Leme, 195, Pinheiros, tel. 3095-9400. De quinta (2) a sábado (4) às 21h e domingo (5) às 18h. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia). MENTIRASAs atrizes Cynthia Falabella e Natália Gonsales interpretam mulheres que amam o mesmo homem no drama “Chuva Não. Tempestade”, de Franz Keppler. O espetáculo discute temas como o amor, a opressão feminina, a religiosidade e as convenções sociais a partir do confronto entre a cabelereira Teresa e a feminista Sinome. A segunda conhece Hugo antes de sua oponente e, na véspera de seu casamento com ele, descobre a existência da outra. Horas antes da cerimônia, Simone vai ao salão de Teresa para se arrumar e provocá-la. No entanto, uma chuva torrencial impede que elas saiam desse ambiente. As duas precisam se conhecer e desvendar as mentiras contadas pelo parceiro adúltero. Nesse jogo de revelações, não é possível determinar quem está certa. Serviço: Teatro Eva Herz (Conjunto Nacional), Av. Paulista 2073, Bela Vista, tel. 3170-4059. Quartas e quintas às 21h. Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia). Até 30/06. | O maior genocídioA partir do dia 23 de maio acontece a exposição “Por um Mundo Melhor”, formada por gravuras originais do acervo do Memorial e que relembram o maior genocídio de todos os tempos. Entre as obras expostas, estão 24 serigrafias de Gershon Knispel e Oscar Niemeyer, criadas conjuntamente, entre 2003 e 2008, denominadas “Por um mundo melhor”; uma série de gravuras dos anos 60 para o poema “Cruzada das Crianças 1939”, de Bertolt Brecht; outras feitas para o poema “Estrela das Cinzas”, do poeta israelense K-Tsetnik; e também as gravuras criadas a partir das quais o poeta Haroldo de Campos escreveu, nos anos 90, o poema “Quando os Canhões Trovejam as Musas não se Calam”. Todas as obras foram produzidas por Gershon Knispel. Serviço: Memorial da América Latina, Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, tel. 3823-4600. De terça a sexta das 9h às 18h, sábados das 9h às 15h. Entrada franca. Até 03/06. |
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