186 views 8 mins

Lazer e Cultura 27/07/2016

em Lazer e Cultura
terça-feira, 26 de julho de 2016
“A Rainha e o Lugar”.

Dança

“A Rainha e o Lugar”.

Em “A Rainha e o Lugar”, Andrea Jabor propõe pensar o corpo, seus lugares e a sua importância como instrumento e símbolo de poder

O espetáculo fala da cidade e seus jovens, do lugar da infância na construção de identidade, da inteligência corporal da cultura popular, da poesia que pode existir em nossas perguntas e inquietações. Sobretudo, experimenta, nos mais diversos territórios e a partir de variadas perspectivas, o sentido da figura da Rainha. O solo traz ainda uma reflexão sobre o desaparecimento das colmeias, que vem causando um colapso progressivo das colônias de abelhas em todo o mundo alterando toda uma cadeia fundamental para o equilíbrio da natureza. As abelhas, responsáveis por 75% da polinização no planeta, constituem uma sociedade feminina em que todas trabalham em prol umas das outras e em favor dos seres humanos. Concepção e coordenação geral: Andrea Jabor. Criação: Andrea Jabor, Ana Achcar, Flávio Souza e Gustavo Gelmini. Coreografia e interpretação: Andrea Jabor.

Serviço: Centro de Referência da Dança, Baixos do Viaduto do Chá, s/n, Centro. Sexta (29) e sábado (30) às 19h. Entrada franca.

REFLEXÃO

INESQUECÍVEL ADVERTÊNCIA
“…Que te importa a ti? Segue-me tu”. – Jesus. (João, 21:22.)
Viste, sim, as desilusões com que não contávamos. Muitos daqueles mesmos amigos que nos exortavam à estrada certa, enovelaram-se nos cipoais da perturbação, como que petrificados na indiferença. Companheiros que supúnhamos estandartes vivos nas trilhas da verdade, renderam-se a deslavadas mentiras. Irmãos que nos prometeram fidelidade inquebrantável deixaram-nos a sós, na primeira dificuldade. Parentes que nos deviam proteção e respeito bandearam-se para campos de sombra e vício, hostilizando-nos o ideal. E multiplicam-se tropeços para que a nossa caminhada se obstrua. Converteram-se estímulos em sarcasmos. Quem nos dava esperança, fornece negação. Quem ontem nos ajudava, hoje nos desajuda. Mãos que nos atiravam flores de aplauso fazem agora chover sobre nós as farpas da incompreensão. Sozinhos, sim… Muita vez, encontrar-nos-emos, desse modo, entre a expectativa e a solidão. Nosso primeiro impulso é o de reclamar naquilo que supomos nosso direito; contudo, buscando a palavra do Evangelho, surpreendemos a inesquecível advertência do Senhor: “…Que te importa a ti? Segue-me tu”.
Livro Palavras de Vida Eterna – F.C. Xavier.

“Abre a Janela”

Zé Guilherme apresenta seu novo CD Esmeralda: uma homenagem a Orlando Silva.

Zé Guilherme apresenta show de seu terceiro CD Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva. O trabalho é norteado por uma releitura delicada e pessoal do repertório do Cantor das Multidões. Zé Guilherme interpreta de forma autêntica e contemporânea 18 canções que foram selecionadas em um longo processo de pesquisa sobre a trajetória e o repertório de Orlando Silva. As eleitas foram: “A Jardineira” (Benedito Lacerda e Humberto Porto), “Dama do Cabaré” (Noel Rosa), “A Primeira Vez” (Armando Marçal e Bide), “Abre a Janela” (Marques Júnior e Roberto Roberti), “Aos Pés da Cruz” (Marino Pinto e Zé da Zilda), “Cidade do Arranha-céu” (Edgard Cardoso e Ranchinho e Alvarenga), “Cidade Brinquedo” (Silvino Neto e Plínio Bretas), entre outras.No show, Zé Guilherme também tece alguns comentários, entre uma e outra canção, a respeito da vida e obra de Orlando Silva, bem como sobre o contexto social da época e as razões que nortearam sua escolha do repertório. O artista se apresenta acompanhado por Cezinha Oliveira (direção musical e violão), Adriano Busko (percussão), e Pratinha Saraiva (flautas e bandolim).

Serviço: Bistrô Esmeralda, R. Esmeralda, 29, Aclimação, tel. 95850-0040. Sexta às: 20h30. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia).

Concertos Afro-Brasileiros

Concertos de câmara que trazem no roteiro uma série de obras de referências inspiradas em temáticas africanas e afro-brasileiras, com composições de autores brasileiros, como Carlos Gomes, Villa-Lobos, Pixinguinha, Egberto Gismonti e Tom Jobim. Após os espetáculos, serão ministradas palestras sobre a temática afro-brasileira na música.

Serviço: Caixa Cultural São Paulo, Pça da Sé, 111, Centro, tel. 3321-4400. De quinta (28) a domingo (31) às 19h15. Entrada franca.

Samba

Ancestralidade, amor e esperança são alguns dos temas cantados pela cantora e compositora Ellen Oléria. O espetáculo conta com a participação especial da atriz e MC Roberta Estrela D’Alva, uma das parceiras no processo de produção do Afrofuturista.

Serviço: Itaú Cultural, Av. Paulista, 149, Paraíso, tel. 2168-1777. Quinta (28) e sexta (29) às 20h. Entrada franca.

“Teresa Cristina Canta Cartola”

cartola temporario

A turnê Teresa Cristina Canta Cartola apresenta músicas como “O mundo é um moinho”, “Alvorada”, “Peito Vazio”, “O sol nascerá”, “As rosas não falam” e outros grandes sucessos do saudoso Cartola. Mesmo sendo portelense de corpo e alma, Teresa não esconde a sua grande paixão e admiração pelo poeta cuja obra ela diz se “(con)fundir com a história de Mangueira, morro e Escola”, passando por estilos como o “samba canção, samba de terreiro, partido alto e samba-enredo”.

Serviço: Sesc Santana, Av Luís Dumont Villares, 579, tel. 2971-8700. Sábado (30) às 21h e domingo (31) às 18h. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia).

Dueto bruto

Dois bailarinos exímios em suas diferentes formações e técnicas juntam seus caminhos de coreografia e improvisação no espetáculo Graxa. Para juntar o Improviso Cênico de Diogo Granato e a coreografia contemporânea de Henrique Lima, os dois bailarinos buscam inspiração na capacidade de adesão da graxa, na estabilidade da viscosidade em função do movimento, resistência ao desalojamento e a resistência à extremas pressões. Graxa lubrifica o encontro, permite o uso e abuso dos corpos, pressões, evita os desgastes e a deterioração das peças/corpos. Uma engrenagem de coreografias e improvisos, peças brutas, fortes, pesadas, deslizando suavemente, fluindo. Com Diogo Granato e Henrique Lima.

Serviço: Sesc Belenzinho, R. Padre Adelino, 1000, Belém, tel. 2076-9700. Sexta (29) e sábado (30) ás 21h30 e domingo (31) às 18h30. Ingresso: R$ 20.