ReestreiaApós o sucesso de crítica e público em 2017, o solo cômico-musical “Memórias Póstumas de Brás Cubas” retornou ao palco Foto: Lucas Brandão O texto, adaptado pela diretora Regina Galdino e interpretado pelo ator Marcos Damigo, destaca a trajetória do icônico anti-herói criado por Machado de Assis, símbolo do homem burguês, sem escrúpulos e sem ética, que nos revela a continuidade de um comportamento oportunista que persiste no Brasil desde o século XIX. Brás Cubas, o “defunto autor”, é um aristocrata medíocre, mas mesmo assim consegue, através do riso e da sedução, conquistar a empatia do público. Ele pertence a uma elite aventureira, dividida entre o desejo liberal e a prática escravocrata. A montagem traz uma visão moderna do romance baseada na carnavalização, salientando seu aspecto cômico-fantástico. A encenação realiza uma “conversa” entre quatro artes: o teatro, a literatura, a dança e a música, estas duas últimas especialmente ligadas à alma e à cultura brasileiras. Em um solo vibrante, Marcos Damigo vive um Brás Cubas bem-humorado, irreverente, egoísta e amoral. Com uma narrativa não linear e fiel à obra original, o personagem dialoga com a plateia, canta, dança, discorre sobre seus envolvimentos amorosos e episódios de sua vida enquanto passeia pelas agruras da sociedade de seu tempo. Serviço: Teatro Eva Herz, Av. Paulista, 2073, Bela Vista. Quintas às 21h, no dia 15/11, o espetáculo começa às 19h. Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia). Até 06/12. | |
REFLEXÃOExcelência | |
SambaFoto: Kriz Knack Em clima intimista, voz e violão, a cantora Fabiana Cozza, ao lado do músico Alessandro Penezzi, presta homenagem à cantora Dona Ivone Lara, falecida em abril. O show é uma celebração de parte do cancioneiro de Dona Ivone Lara e seus parceiros, com destaque para o mais reluzente, na opinião de Cozza, o imenso poeta Délcio Carvalho. No repertório, canções clássicas marcadas pela voz de Ivone Lara: Canto do meu Viver, Candeeiro da vovó, Alvorecer, Doces recordações, Nasci para Sonhar e Cantar, entre outras. Tupi or Not Tupi – Rua Fidalga 360, Vila Madalena, tel. 3813-7404. Sábado (27) às 21h30. Ingresso: R$ 100. SertanejoA dupla Jads e Jadson e o cantor João Carreiro, um dos maiores ícones da música sertaneja raiz do Brasil, irão apresentar o show “Brutos de Verdade” . O projeto, fruto de uma parceria entre os artistas e amigos de longa data, já estreou pelo país e será em breve oficializado na capital paulista. Lançado em agosto, “Brutos de Verdade” nasceu da necessidade de exaltar o gênero musical em sua forma mais tradicional. “Estamos muito felizes com essa parceria. É um trabalho muito importante para nós, e o que queremos é continuar defendendo o sertanejo bruto, aquele de viola”, contam os irmãos Jads e Jadson. O projeto ainda traz mais uma canção inédita, chamada “Completou”, que fala sobre o forte tema característico da dupla, o amor. Serviço: Villa Country, Av. Francisco Matarazzo, 774, Parque da Água Branca. Sexta (9) às 00h30. Ingressos: a partir de R$ 60. | PoesiaBabatalha final do Slam do Corpo de 2018 com participação de todas as duplas que ganharam as edições do Slam do Corpo ao longo de 2018. A dupla vencedora irá representar o Slam do Corpo no SlamSP, uma batalha estadual que reúne vencedores de todos outros slams praticados no estado. Quem ganha a modalidade estadual segue para as batalhas nacionais do SlamBR e, de lá, os ganhadores competem na Copa do Mundo de Slam (Coupe du Mounde de Poesie Slam), realizada anualmente em Paris, na França. Serviço: Sesc Pinheiros, R. Paes Leme, 195, tel. 3095-9400. Hoje (26) às 19h. Entrada franca. “Peixe”Depois de anos colaborando em bandas como Inkoma, Scambo e Bailinho de Quinta, Graco, ao lado da baixista Nina Campos, estreia o Bayo e apresenta, em todas as plataformas digitais, “Peixe”, primeiro disco do projeto. Composto por 7 canções autorais, trabalho – que tem a cara e o sotaque baiano – mistura samba-reggae com riffs de guitarra e timbres eletrônicos. Ouça aqui: (https://youtu.be/a-92HhJQDqY). NotaMariana Furquim acaba de lançar seu primeiro disco solo “Princesa de Aiocá”. O título, em alusão a um dos nomes que Iemanjá recebe em solo baiano, entrega ao que veio: com 11 faixas produzidas por Dante Ozzetti, trabalho celebra a rainha das águas e padroeira dos pescadores. |
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