ComediaVoltar para casa, reencontrar as próprias raízes, admitir erros do passado e do presente. Enxergar no próprio espelho o peso do passado dos familiares. Estes são os elementos da comédia “Eu Sempre Quis” O espetáculo reestreia dia 28 de outubro e mostra a jornada de duas filhas que, enredadas pelos tropeços da vida, voltam à casa da mãe e se confrontam com uma tia moralista de suposta vida exemplar. Apesar de aparentemente tão distintas, as histórias destas quatro mulheres se repetem de geração em geração. “Eu Sempre Quis” traz para o palco um tema provocante e atual. O texto atemporal conduz o público à reflexão de um problema contemporâneo: estaremos sempre presos numa espiral do silêncio? Dizemos tudo aquilo que queremos? Será que o que falamos realmente é entendido?. Com Almara Mendes, Mirella Tronkos, Mônica Duarte e Priscila Castello Branco. Serviço: Auditório do MUBE, R. Alemanha 221, Jardim Europa, tel. 2594-2601. Sextas e sábados às 21h e domingos às 18h. Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia). Até 20/11. | |
REFLEXÃONA VITÓRIA REAL: “Tende bom ânimo, eu venci o mundo”. – Jesus. (João, 16:33.). É importante enumerar algumas das circunstâncias difíceis em que se encontrava Jesus, quando esseverou perante os discípulos: “tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Ele era alguém que, na conceituação do mundo, não passava de vencido vulgar. Sabia-se no momento de entrar em amarga solidão. Confessava que fora incompreendido pelos homens aos quais se propusera servir. Não ignorava que os adversários lhe haviam assaltado a comunidade em formação, através de um amigo invigilante. Dirigia-se aos companheiros, anunciando que eles próprios seriam dispersos. Falava, sem rebuços, da flagelação de que seria vítima. Via-se malquisto pela maioria, perseguido, traído. Não desconhecia que lhe envenenavam as intenções. Certificara-se de que as pessoas mais altamente colocadas eram as primeiras a examinar o melhor processo de confundi-lo. Percebera o ódio de que se tornara objeto, principalmente por parte daqueles que pretendiam açambarcar o nome de Deus, a serviço de interesses inferiores. Reconhecia-se a poucos passos da morte, a que se inclinaria, condenado sem culpa. Entretanto, ele dizia: “tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Quanto te encontres em crise, lembra-te do Mestre. Subjugado, passaria à condição de senhor da vitória. Assim ocorre, porque todos os construtores do aperfeiçoamento espiritual não estão na Terra para vencer no mundo, mas notadamente para vencer o mundo, em si mesmos, de modo a servirem ao mundo, sempre mais e melhor. Livro Palavras de Vida Eterna – F.C. Xavier. | |
CorposA Cia circense LaMala estreia o espetáculo adulto “Íntimo”, dia 27 de outubro. O espetáculo explora o limite a intimidade de dois corpos que se combinam e trazem ao público o virtuosismo diante de um desafio e o transformando em risco, em circo. O espetáculo aborda este encontro explorando a intimidade de uma dupla de acrobatas, tanto do ponto de vista do relacionamento entre duas pessoas, quanto de dois corpos que se conhecem e trabalham em sintonia. Além de Marina Bombachini e Carlos Cosmai, o palco também conta com a presença do músico e compositor Rodrigo Zanettini, que executa a trilha sonora ao vivo, no piano. Serviço: Sesc Belenzinho, R. Padre Adelino, 1000, tel. 2076-9700. De quinta a sábado às 20h e domingo às 17h. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Até 30/10. DitaduraUm texto sobre Ditadura Militar e na ótica do Destacamento de Operação e Informação, Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI). Este é o cenário que permeia “Fábrica de Chocolate”. Com direção de Amabile Luz e dramaturgia de Mario Prata a peça conta a história de um homem, que, após ser torturado, “cometeu suicídio”, segundo o órgão repressor. A peça faz uma alusão ao caso do jornalista Vladimir Herzog, morto há 41 anos pelo DOI-CODI. Versão reconhecida pelo Estado apenas em 2012. Até então, pregava-se que após um “depoimento”, o jornalista havia se enforcado. Serviço: Espaço N de Arte e Cultura, R. José Garcia de Souza, 692, Jardim Imperador, Suzano. Sábados e domingos às 20h. Ingresso: R$ 12. Até 30/10. | EspíritaNa peça “Allan Kardec, Um Olhar para a Eternidade”, Rogério Fabiano revive a trajetória do educador, escritor e tradutor francês Hippolyte León Denizard Rivail, que no século XIX, sob o pseudônimo de Allan Kardec, se dedicou à observação e ao estudo dos fenômenos espíritas. A codificação da Doutrina Espírita colocou Kardec na galeria dos grandes missionários e benfeitores da humanidade. Com Rogério Fabiano, Érica Collares, Gustavo Ottoni, Leandro d’Melo e Priscilla de Amorim. Serviço: Teatro UMC, Av. Imperatriz Leopoldina, 550, Vila Leopoldina, tel. 2574-7749. Sábados e domingos às 19h. Ingresso: R$ 50. Ingresso: R$ 50. Até 13/11. ComédiaNo espetáculo “Casal TPM”, dois seres que enxergam o mundo de forma totalmente diversa, mas que não conseguem viver um sem o outro, enfrentam a rotina do casamento e da relação homem mulher: desde os tempos das cavernas uma bomba-relógio sempre prestes a explodir. Com Paula Giannini e Amauri Ernani. Serviço: Teatro Raposo Shopping, Rodovia Raposo Tavares, km 14,5, Jd. Boa Vista, tel. 3034-2172. Sábados às 22h. Ingresso: R$ 50. Até 5/11. |
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