“Um Povo Omitido”Com texto e direção de Marcelo Marcus Fonseca, “Um Povo Omitido”, espetáculo inédito da Cia. Teatro do Incêndio, estreia no dia 4 de agosto Foto: Giulia Martins No enredo, Caboclos e Índios Gamela ressuscitam o espírito da rebelião por meio da resistência da ancestralidade, compreendendo a formação do brasileiro como um fato político e retornando ao estado animalesco toda relação de negociação sobre direitos. Uma “parteira de encantados” (Gabriela Morato) busca, ao lado dos Caboclos Darcy (Marcelo Marcus Fonseca) e Arlinda Rosa (Lia Benacon) e do Guerreiro Gamela (Francisco Silva), o parto dos espíritos da cultura popular que estão mortos dentro das pessoas, transformando o movimento em insurreição após um violento ataque a aldeias e sentimentos indígenas. Sem se importarem se é vingança ou justiça, revidam a pele arrancada sem piedade dos seus inimigos, doutrinadores de profissão. Serviço: Teatro do Incêndio, R. Treze de Maio, 48, Bela Vista, tel. 2609-3730. Sábados às 21h e domingos às 19h e segundas às 21h. Ingressos: Pague quanto puder. Até 24/09. | |
REFLEXÃOOportunidades Abundantes | |
MPBFoto: Geraldo Rocha No ano em que se comemora 45 anos do Clube da Esquina, o CD Alegria É Guardada em Cofres, Catedrais , que une o canto ímpar de Alaíde Costa com a guitarra, o violão e as harmonias de Toninho Horta, tem, finalmente, seu lançamento na capital paulista. O CD nasceu da ideia do produtor Geraldo Rocha que, em 2011, convidou Alaíde e o mestre arranjador mineiro para um projeto com músicas, na sua maioria, do repertório do Clube da Esquina. O resultado é um dueto primoroso. Em tom de recital, traz arranjos feitos especialmente para a voz cristalina de Alaíde Costa, executados com o requinte do violão preciso e sensível de Toninho Horta, ora alternado com a guitarra. A faixa instrumental inédita “Nos Tempos do Paulinho” – feita em memória de seu irmão, o baixista Paulo Horta – abre o CD. Na sequência, Alaíde empresta seu canto aos clássicos mineiros: “Aqui, Óh!” (T. Horta e Fernando Brant), “Travessia” e “Outubro” (ambas de Milton Nascimento com F. Brant), “Beijo Partido” (T. H.), “Nascente” (de Flávio Venturini e Murilo Antunes), “Sol de Primavera” (de Beto Guedes e Ronaldo Bastos), entre outras. Fechando o disco está “Sem você”, uma composição dos ícones da bossa nova Tom Jobim e Vinicius de Moraes, a primeira música que Horta ouviu na voz de Alaíde, em 1961, ao som do violão de Baden Powell (1937-2000) no disco Alaíde, Joia Moderna. Serviço: CAIXA Cultural São Paulo, Praça da Sé, 111, Centro, tel. 3321-4400. De quinta (9) a domingo (12) às 19h15. Entrada franca. | ConcertoArtista global e fenômeno no YouTube com visualizações que superam os 155 milhões e mais de 400 mil inscritos em seu canal, a pianista clássica ucraniana Valentina Lisitsa será solista no concerto da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Os músicos se apresentam sob a regência do maestro convidado Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. No programa, as obras Encantamento, do compositor Camargo Guarnieri, escrita originalmente para violino e piano e posteriormente transcrita para grande orquestra, Danças Sinfônicas, derradeira peça de Sergei Rachmaninov, marcada pelo lirismo intenso, nostalgia e expressividade do compositor. Já Valentina Lisitsa se debruçará na peça Concerto n° 3 para piano, também de Rachmaninoff, considerada uma das mais difíceis para este instrumento. Serviço: Praça Ramos De Azevedo, s/n, República. Sexta (27) às 20h e sábado (28) às 16h30. Ingressos: R$ 40 e R$ 30. RetornoPrimeiro disco autoral da banda Isca de Polícia após a partida do seu criador, Itamar Assumpção (1949-2003). No repertório: Meus erros (Paulo Lepetit e Arrigo Barnabé), Dentro Fora (Paulo Lepetit e Arnaldo Antunes), Corpo Fechado (Vange Milliet), Beleléu Via Embratel (Itamar Assumpcao), Fico Louco (Itamar). Em cena desde 1980, foram muitas as formações da banda sonhada por Itamar, exigente até o último dread com a qualidade do seu som. Lepetit, atual diretor musical, Jean Trad (guitarra), Suzana Salles e Vange Milliet (voz), Luiz Chagas (guitarr) e Marco da Costa (bateria). Juntos criaram uma linguagem musical com identidade marcante, que vem surpreendendo público e crítica. Serviço: Tupi or Not Tupi, R. Fidalga, 360, Vila Madalena, tel. 3813-7404. Sábado (28) às 21h30. Ingresso: R$ 60. NotaRepresentante da nova safra do rap feito no Brasil, Coruja BC1 volta à cena após ter lançado em 2017 o contundente álbum “NDDN”, que traz a vivência e intensidade de um jovem de 23 anos mescladas com a pluralidade musical do gênero urbano. O novo single, forte e com provocações destinadas a tudo e a todos, “Boneco Chuck D”, é um exemplo do som de Coruja BC1 com letra ácida que não poupa nem mesmo o próprio rap. Com beats de Wills Bife, a música destacada em seu título, Chuck D, líder do lendário Public Enemy e referência máxima do hip hop, uma grande inspiração para Coruja. O rapper sintetiza a ideia que teve para batizar o single: “É como se fosse uma fusão do Chuck D, manifestante do rap, com o boneco Chucky, personagem do filme “Brinquedo Assassino”. “Boneco Chuck D” é um lançamento da gravadora Laboratório Fantasma e já está disponível em todas as plataformas online. (https://ONErpm.lnk.to/BonecoChuck). |
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