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Lazer e Cultura 20/07/2018

em Lazer e Cultura
quinta-feira, 19 de julho de 2018
Pequena temproario

“Pequena Magdalena”

A peça “Pequena Magdalena” (estreia dia 4) parte da infância da pintora mexicana Frida Kahlo (1907 – 1954)

Foto: Sissy Eiko

Pequena temproario

A peça conta aos pequenos uma história sobre aceitação, superação e respeito às diferenças, além de temas que, hoje, cada vez mais, estão ligados à figurada artista, como igualdade de gênero e empoderamento feminino. Magdalena Carmem Frida Kahlo Y Calderon, nascida e criada no México, é uma menina que traz em uma de suas pernas as marcas de uma grave doença. Por
conta disso, sofre com brincadeiras de mau gosto e com a solidão; mas não deixa de ser uma criança espevitada e ativa. Às vésperas do Dia dos Mortos,uma animada festa do México, a arredia e arisca Magdalena se envolve em uma
grande confusão e corre o risco de arruinar a mais tradicional festa de seu país.

Serviço: Teatro Alfa, R. Bento Branco de Andrade Filho, 722, tel. 5693-4000. Sábados e domingos às 17h30. Até 30/09. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia).

REFLEXÃO

Seja simpático
Neste dia de sua vida querido(a) amigo(a), acredito que Deus quer que você saiba…… Que é simpático deixar alguém que admite um erro se sentir melhor depois de agir assim e não se sentir pior. Se alguém chega até você com um pedido de desculpa, ou até apenas com um pequeno “oops…”, pense no que você poderia dizer para ajudar essa pessoa a se sentir OK em relação a seu deslize, em vez de dizer a ela todas as razões pelas quais aquilo realmente perturbou você, ou fez você se sentir mal, ou feriu você. Você ansiará pela mesma generosidade de alguém algum dia…
Amor, Seu Amigo ,
Neale Donald Walsch

“Voz de Mágoa”

Foto: Myriam Vilas Boas

dori temproario

O músico Dori Caymmi apresenta as canções de seu quinto álbum solo, Voz de Mágoa, que traz 13 poemas de Paulo César Pinheiro musicados. Embora sejam canções novas, todas remetem à história da longa parceria dos dois que o disco, em última instância, celebra, tendo como marco os 45 anos das primeiras gravações das composições conjuntas, Evangelho e Tati, a garota, ambas registradas em 1972. As três outras faixas do disco são No coração da procela, uma canção marítima portuguesa (que nos remete à Na ribeira deste rio, clássico de Dori sobre poema de Fernando Pessoa), é uma parceria com o bandolinista Pedro Amorim e o letrista Paulo Frederico. De sabor nordestino e letra feminista, Me levem embora é uma volta de Dori ao universo de Jorge Amado, de onde ele tirou um de seus maiores sucessos, Alegre menina, gravada pelo jovem Djavan para novela Gabriela. Serra do espinhaço, então, é a única parceria com o recém falecido letrista Fernando Brant, e que traduz o amor pelo chão do Brasil ao celebrar a cadeia de montanhas que se espraia pela Bahia de sua família e a Minas Gerais do parceiro.

Serviço: Sesc Pinheiros, R. Paes Leme, 195, tel. 3095-9400. Sexta (27) às 21hr. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia).

Estreia

Inédita no Brasil, Anatol, do dramaturgo e médico austríaco Arthur Schnitzler (1862-1931), ganha montagem do Grupo TAPA, com direção de Eduardo Tolentino de Araujo a partir do próximo dia 3. Com tradução feita especificamente para a encenação, a peça, publicada em 1982, é o primeiro texto teatral escrito pelo polêmico autor vienense, que flertava com as ideias do psicanalista Sigmund Freud sobre a sexualidade humana. Pouco conhecido no Brasil, Schnitzler também é autor de La Ronde (“A Ciranda”), que foi censurada em 1903 por causa de seu conteúdo erótico, semelhante ao de Anatol. Dividida em seis curtos episódios, com diálogos carregados de humor ácido, a peça traça as aventuras e desventuras de um Don Juan moderno em sua busca incessante de prazer em relações desprovidas de afeto. Em cada história, Anatol e seu cúmplice Max (uma espécie de duplo do protagonista) têm amantes diferentes, burguesas, atrizes, prostitutas e costureiras, sem fazer distinção de idade, classe social ou estado civil. Em uma época de moral sexual bastante elástica e liberação feminina, essas mulheres não são mocinhas frágeis e inocentes da literatura do século 19, mas sim donas da própria vida sexual. Em sua diversidade, elas revelam a vulnerabilidade do homem moderno em sua falsa crença de domínio e supremacia. Com Adriano Bedin, Antoniela Canto, Ariel Cannal, Athena Beal, Bruno Barchesi, Camila Czerkes, Cinthya Hussey e Isabela Lemos.

Serviço: Teatro João Caetano, R. Borges Lagoa, 650, Vila Mariana, tel. 5573-3774. Sextas e sábados às 21h; e aos domingos às 19h. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Até 26/08.

MPB

O Grupo Ordinarius homenageia Carmen Miranda (1009-1955). Com um repertório variado, o sexteto vocal estreia show do novo CD Notável, o quarto da carreira, dedicado a Carmen Miranda. No programa, interpretações originais e atuais para clássicos como Tico-tico no Fubá (Zequinha de Abreu), Na Baixa do Sapateiro (Ary Barroso), Disseram que Eu Voltei Americanizada (Vicente Paiva e Luiz Peixoto), O que é que a Baiana Tem (Dorival Caymmi), O Samba e o Tango”(Amado Régis), Yi, yi, yi, I Like You Very Much (Mack Gordon/Henry Warren), entre outras. A viagem pelo repertório da Pequena Notável é acompanhada de uma releitura estética de toda a identidade visual da artista, famosa por desenhar as próprias roupas e adereços, que levavam em si a representação de um Brasil frutífero, colorido, alegre e brejeiro.

Serviço: Teatro Porto Seguro, Al. Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel. 3226-7300.Terça (24) às 21h. Ingressos: R$ 80 e R$ 40.