LançamentoComemorando o lançamento do CD e DVD da turnê, Caetano Veloso apresentará juntamente com seus filhos Moreno, Zeca e Tom no show “Ofertório” da turnê “Caetano Moreno Zeca Tom Veloso”
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No repertório, o quarteto não economiza em grandes canções. “O Leãozinho”, que os filhos de tanta gente pedem, os meus não deixaram de pedir. E coisas como “Reconvexo” têm de estar ali confirmando a linhagem. Há clássicos de Moreno e canções novas de todos (inclusive minhas). Nas primeiras conversas, imaginamos chamar um pequeno grupo de músicos para enriquecerem os arranjos. Mas, ensaiando, decidimos ficar só os quatro no palco. O som será mais para o acústico e muito singelo. Eu sou o único que só toca violão. Os outros podem se revezar em alguns instrumentos. É um show familiar, nascido da minha vontade de ser feliz” explica. Serviço: Espaço das Américas, R. Tagipuru, 795, Barra Funda. Sexta (25) e sábado (26), às 22h30. De R$ 140 a R$ R$ 380. REFLEXÃOSABEDORIA DOS ANJOS | |
EstreiaInspirada nos meninos prateados que se pintam para fazerem malabares nos faróis e pedirem esmolas nos metrôs da capital paulista, a Cia Mungunzá de Teatro estreia Epidemia Prata, no dia 23 de maio. A montagem tem direção de Georgette Fadel, comemora 10 anos do coletivo e devolve ao público de forma engajada e poética a experiência vivida em um ano no centro de São Paulo, desde a criação do Teatro de Contêiner Mungunzá. A peça apresenta uma costura entre duas linhas narrativas: a visão pessoal dos atores sobre os personagens reais que conheceram em sua atual residência no Teatro de Contêiner, no Centro da capital paulista, e o mito da Medusa, que transforma pessoas em estátuas. Com, Verônica Gentilin, Gustavo Sarzi, Leonardo Akio, Lucas Beda, Marcos Felipe, Pedro Augusto e Virginia Iglesias, Serviço: Sesc 24 de Maio, R. 24 de Maio, 109, República, tel. 3350-6300. De quarta a sexta, às 21h (sessões extras nos dias 16 de junho, sábado, às 21h e 17 de junho, domingo, às 18h). Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia). Até 15/6. NOTA IO filme Primavera, produzido pela Notábile Filmes, acaba de ganhar a etapa de abril do LAIFFA (Los Angeles Independent Film Festival) como Melhor Longa-metragem, e deverá participar da mostra competitiva que acontece em dezembro, em Hollywood (EUA). Primavera – que tem roteiro e direção do multipremiado cineasta Carlos Porto de Andrade Júnior – estreou em março no FESTin – Festival Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa. Filmado em 2005, o longa narra a saga de uma família de origem portuguesa com elenco estelar de mais de 40 atores, que usam belos trajes de época. Entre eles estão Ana Paula Arósio, Ruth de Souza, Marília Gabriela e Werner Schunneman, além o derradeiro trabalho de Ruth Escobar (1935 – 2017). Emílio di Biasi, Débora Duboc, Carlos Casagrande, Jairo Mattos e Nelson Baskerville também estão entre os atores. Outro charme é a voz da cantora portuguesa Eugênia Melo e Castro que interpreta a canção de encerramento do filme. Produção de baixo orçamento (até um milhão de reais), Primavera foi rodado ainda em película, contando apenas com captação parcial de recursos, o que protelou sua finalização. Para viabilizar a entrada do longa em circuito, a Notábile Filmes, produtora do ator e diretor Ricardo Ripa, teve apoio de coproduções, além de usar recursos próprios. Site do filme (com trailer) ( www.primaveraofilme.com). | DançaServindo-se do funk, do jazz e do pop para retumbar o burlesco e o corpo grotesco, Deixa Arder, a nova criação da Improvável Produções, vibra na pressão e na batida entre massas visíveis e invisíveis. As coreógrafas Marcela Levi & Lucía Russo, aliadas à performer Tamires Costa, lançaram-se o desafio de articular em cena um corpo instigado por invisíveis. O solo Deixa Arder é dança de invasão. Estão aí (em)pilhados Thelonious Monk, Dizzy Gillespie, Josephine Baker, Valeska Gert, Macunaíma, Grande Otelo, Jorge Ben Jor, Mc Carol, Michael Jackson, Nina Simone, Woody Woodpecker e muitos outros.Numa relação de muita proximidade com os espectadores, a performer Tamires Costa se deixa penetrar e estilhaçar pelas vibrações do funk, do jazz e do pop para retumbar os humores do burlesco e do corpo grotesco. Invadir, pilhar, empilhar e transtornar são os verbos que revolvem essa dança assombrada. Serviço: Sesc Pompeia, R. Clélia, 93. Quintas, sextas e sábados, às 21h30 e aos domingos, às 18h30. *No dia 31/5, a apresentação acontece às 18h30 Ingresso: R$ 20. Até 3/6. NOTA II“Construção” (1971), de Chico Buarque, é um marco na discografia brasileira. Lançado após o exílio do cantor e compositor na Itália, o álbum denunciava a situação política, apontava os problemas sociais do país, trazia uma forma muito diferente fazer poesia para a época, como nas inventivas “Construção” e “Cotidiano”, e arranjos ousados, que passaram a influenciar outros músicos dali em diante. Símbolo de modernidade na época e até hoje admirado por sua inventividade, esse importantíssimo registro, que vigora em qualquer lista de “maiores discos brasileiros”, é uma eterna referência de nossa música e da genialidade de Chico Buarque e volta às prateleiras em vinil pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom. O disco traz dez sucessos atemporais: “Deus lhe Pague” (Chico Buarque), “Cotidiano” (Chico Buarque), “Desalento” (Chico Buarque/ Vinícius de Moraes), “Construção” (Chico Buarque), “Cordão” (Chico Buaque), “Olha Maria” (Antonio Carlos Jobim / Vinícius de Moraes / Chico Buarque), “Samba de Orly” (Chico Buarque / Vinícius de Moraes / Toquinho), “Valsinha” (Vinícius de Moraes / Chico Buarque), “Minha História (Gesubambino)” (Lucio Dalla / Pallotino / vers.: Chico Buarque), “Acalanto” (Edu Lobo / Chico Buarque). |
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