195 views 9 mins

Lazer e Cultura 17/07/2015

em Lazer e Cultura
quinta-feira, 16 de julho de 2015

Graffiti

Obra de Nick Alive

O paulistano Nick Alive apresenta a exposição Graffiti Fine Art. Grafiteiro desde 1997, valoriza o traço como uma forma expressiva primordial em desenhos digitais, em nanquim e lápis. Seu trabalho reflete a minúcia, o cuidado com os detalhes e a calma com que desenvolve os temas, cuja tônica principal é a busca pela paz, tendo na criação coletiva uma maior valorização do grafite e um exercício de desapego ao ego.

Serviço: Sesi A.E. Carvalho, R. Deodato Saraiva da Silva, 110, tel. 2280-2366. Segundas, terças, quartas, quintas e sextas das 8h às 22h e sábados, domingos e feriados das 8h às 18h. Entrada franca. Até 31/10.

REFLEXÃO

CHICO E A BANDEIRA DO DIVINO
Chico, naqueles dias, encontrava-se amargurado. Ideias negativas não lhe davam trégua ao cérebro habitualmente sereno. Andava triste, saudoso da paz que impera em outras esferas… Sentia-se sozinho dentro de imensa luta. Dificuldades financeiras. Incompreensão no trabalho com a mediunidade.
Por vários meses, experimentava o assédio de estranhos pensamentos, embora continuasse firme no cumprimento do dever. Os espíritos amigos não o haviam abandonado, mas o fardo lhe parecia excessivamente pesado…
Na estação ferroviária de Pedro Leopoldo, esperava, a sós, sentado num banco, o comboio para Belo Horizonte, onde tinha consulta marcada com oftalmologista. O problema em seu olho esquerdo agravara-se sensivelmente.
Absorto, discretas lágrimas a lhe escorreram na face; Chico tinha a cabeça a ponto de estourar, quando pequeno grupo de pessoas caminha em sua direção…
Era uma folia-de-reis, tão comum nas cidades do interior mineiro. Os seus integrantes eram gente humilde, homens de mãos calejadas pelo serviço rude. Um deles, adiantando-se, apresenta-lhe a bandeira do Divino e pede uma esmola para os Santos Reis. Enfiando a mão no bolso, Chico separa alguns níqueis, o pouco que estava levando, além do necessário para as passagens de ida e volta. Católica fervorosa, sua mãe, D. Maria João de Deus, ensinara-lhe respeito por todas as manifestações de fé, mesmo as populares, e, naquele instante, recordava-se dela que, infelizmente, o havia deixado tão cedo.
Humilde, Chico entrega àquele homem tudo quanto no momento podia despender. Então, os integrantes da folia dele se acercam, quais emissários do Alto que, de súbito, ali tivessem se materializado e pedem-lhe que se coloque de joelhos para que a bandeira do Divino o abençoe… Entoando, baixinho, os seus cânticos característicos, narrando trechos inesquecíveis da vida de Jesus sobre a Terra, por diversas vezes, de um lado para o outro, o estandarte lhe roça a cabeça e, segundo as suas próprias palavras, foi como se uma mão invisível, penetrando em seu cérebro, dele arrancasse para sempre as ideias pessimistas contra as quais lutava desde muito, sem remédio.
Quando a “maria-fumaça” encostou, Chico era já outro homem e nunca mais, ao longo de toda a sua trajetória, voltaria a sentir-se tão desalentado.
Carlos A. Baccelli
Evangelho e Ação – Julho/1996

Férias

ferias temproario

Labirinto Muito Louco com a Turma da Monica. O objetivo principal é rir muito e deixar-se levar pelos caminhos enigmáticos de um grande labirinto de espelhos repletos de surpresas. Uma vez dentro da casa de espelhos, que possui um colorido exuberante e padrões com tendências psicodélicas, os pequenos encontrarão diversas cenas do Louco com a Turma da Mônica, especialmente o Cebolinha, principal alvo das loucuras do personagem. Além desta divertida aventura, as crianças ainda terão a oportunidade de brincar e tirar fotos com os personagens Louco e Mônica em finais de semana.

Serviço: Shopping Ibirapuera, Av. Ibirapuera, 3.103, Moema, tel. 5095-300. Personagens, de segunda a sexta das 13h às 19h, sábados (18 e 25) e domingos (19 e 26), horários dos personagens, das 14h às 14h30; das 15h às 15h30; das 16h às 16h30 e das 17h às 17h30. Entrada franca. Até 02/08.

Dança

Um dos grupos de dança nacionais com mais prestígio, Cisne Negro apresenta uma coletânea de três de suas criações: Calunga, 1,2…7 e Além da Pele. As três coreografias de sucesso foram criadas por, respectivamente, Rui Moreira, Gigi Caciuleanu e Patrick Delcroix. A apresentação de Calunga é o resultado de um mergulho histórico e estético nas tradições “folclóricas populares” do Brasil e tem como fonte inspiradora a composição musical de Francisco Mignone (1897-1986) intitulada Maracatu de Chico-Rei (1933). , Já 1, 2…7 tem como base a música de Stravinsky, Petites Suites 1 e 2 , e foi criada em 2007, como um presente para a Diretora Hulda Bittencourt por ocasião do aniversário de 30 anos da Cisne Negro Cia de Dança. A obra é descrita pelo coreógrafo Gigi Caciuleanu como a dança de “sete homens à procura de personagens”, com humor, amor, e energia. O programa se completa com Além da Pele, coreografia criada pelo francês Patrick Delcroix especialmente para a Cisne Negro Cia. de Dança, em 1999.

Serviço: Teatro J. Safra, R. Josef Kryss, 318, Barra Funda, tel. 3611-3042. Dias 24, 25 e 26 de julho, Sexta (24) às 21h30, sábado (25) às 21h e domingo (26) às 19h. Inressos: De $ 40 a R$ 20.

Matéria

materia temproario

A mostra de arte contemporânea Imaterialidade traz diferentes artistas cujos trabalhos evocam a desmaterialização, a sublimação da matéria, ou, artistas que têm o impalpável como elemento principal do trabalho, som, luz, ar, palavra. A exposição é composta por 22 obras, assinadas por 10 artistas brasileiros – Brígida Baltar, Carlito Carvalhosa, Fabiana de Barros & Michel Favre, José Damasceno, Laura Vinci, Marcius Galan, Marcos Chaves, Paola Junqueira, Paulo Vivacqua e Waltercio Caldas e oito artistas de outras nacionalidades, Anthony McCall (Inglaterra), Ben Vautier (Itália), Bruce Nauman (EUA), Ceal Floyer (Paquistão) François Morellet (França), James Turrell (EUA), Keith Sonnier (EUA) e Ryan Gander (Inglaterra).

Serviço: Sesc Belenzinho, R. Padre Adelino, 1000, Belém, tel. 2076-9700. De terça a sábado das 10h às 21h e aos domingos das 10h às 19h30. Entrada franca. Até 27/09.

Meninos

A Associação Meninos do Morumbi é um espaço de Educação para valores gratuito aos jovens, com programas, com suas comunidades, escolas e famílias.
A instituição hoje atende cerca de 1500 crianças da cidade de São Paulo e alguns municípios vizinhos. O Grupo Artístico Meninos do Morumbi é a Alma da instituição, este já se apresentou muitas vezes dentro e fora do Brasil, fez parcerias com grandes artistas e orquestras. Dividiram o palco com ícones de diferentes gêneros e estilos musicais, como John Mayer, Orquestra Jovem das Américas, grupo Sepultura, grupo Maná, Jennifer Lopez, Deborah Colker, Wadaiko Sho, Grupo Stomp, Grupo Step Africa, Notre Dame Martinching Band, e Falamansa.

Serviço: Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Sábado (25), às 19h. Entrada franca.