Movimento ModernistaA Associação Paulista de Medicina recebe uma exposição do acervo de sua Pinacoteca, com 132 obras, além de lançar um livro com o mesmo tema A mostra reúne reproduções da coleção de arte da instituição, entre elas obras de Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Aldemir Martins, Alfredo Volpi, Lasar Segall, Candido Portinari, entre outros. As obras são apresentadas acompanhadas de legendas informativas e biográficas dos artistas, além de textos elaborados pelo crítico de arte Jacob Klintowitz e pelo diretor cultural Guido Palomba. O acervo do local que começou a ser formado em 1948 exemplifica um roteiro histórico da época de formação e consolidação do movimento modernista brasileiro. Além disso, a coleção conta com trabalhos assinados por artistas contemporâneos como Caciporé Torres, Claudio Tozzi, Maria Bonomi, Gregório Gruber e Peticov. Serviço: Associação Paulista de Medicina, R. Asdrúbal do Nascimento, 278, Bela Vista. De segunda a sexta das 10h às 19h30. Entrada franca. Até 30/04. | |
REFLEXÃOMágoa À semelhança de ácido que corrói a superfície na qual se encontra, a mágoa desgasta, a pouco e pouco, as peças delicadas das engrenagens orgânicas do homem, destrambelhando-lhe os equipamentos muito delicados da organização psíquica. A mágoa é conselheira impiedosa e artesã de males cujos efeitos são imprevisíveis. Penetra o âmago do ser e envenena-o, impedindo-lhe o recebimento dos socorros do otimismo, da esperança e da boa vontade em relação aos fatores que o maceram. Instalando-se, arma a sua vítima de impiedade e rancor, levando-a a atitudes desesperadas, desde que lhe satisfaça a programação vil. Exala amargura e desconforto, expulsando as pessoas que intentam contribuir para a mudança de estado, graças às altas cargas vibratórias negativas, que exteriorizam mau humor e azedume. Quem acumula mágoas, coleciona lixo mental. Reage às tentativas de alojamento da mágoa nos teus sentimentos. Não estás, no mundo, por acaso, antes, com finalidades adredemente estabelecidas, às quais deve atender. Acompanha a marcha do Sol e enriquece-te de luz, não mergulhando na sombra dos ressentimentos destrutivos. Sorri ante o infortúnio, agradecendo a oportunidade de superá-lo através dos valores éticos e educativos que já possuis, poupando-te à consumpção de que é portadora a mágoa. | |
“MPBNo ano em que Maria Bethânia completa suas bodas de ouro na música brasileira, Iara Rennó reinterpreta o álbum “Drama”. Gravado em 1972, o álbum, com produção de Caetano Veloso, é um dos mais ousados da carreira da cantora e traz composições de diferentes épocas de nosso cancioneiro, como: “Bom Dia”, de Herivelto Martins e Aldo Cabral, “Bodas de Prata”, de Roberto Martins e Mário Rossi, “Volta Por Cima”, de Paulo Vanzolini, e ainda outras dos contemporâneos dos anos 70, como Jards Macalé e Luiz Melodia. Serviço: Sesc Pompeia, R. Clélia, 93, Água Branca, tel. 3871-7700. Sexta (18) às 21h. Ingressos: De R$ 9 a R$ 18. Repertório especialJuvenal de Holanda Vasconcelos, Naná Vasconcelos, nasceu no Recife, aprendeu a tocar praticamente todos os instrumentos de percussão e é hoje reconhecido mundialmente. O músico tocou ao lado de nomes significativos do jazz e da música popular brasileira. Depois de 14 CDs, três DVDs e inúmeras viagens nacionais e internacionais, comemora 25 anos de carreira como cantora, compositora e violonista. Durante esse tempo, destacou-se como criadora de um estilo peculiar de unir voz e violão. Neste encontro inédito, a dupla toca repertório construído especialmente para a ocasião. Serviço: Sesc Pompeia, R. Clélia, 93, Água Branca, tel. 3871-7700. Sábado (19) às 21h e domingo (20) às 19h. Ingressos: De R$ 09 a R$ 30. | O grande físico“Sonhos de Einstein”, de Alan Lightman, é apresentado pela Turma 66 da Escola de Arte Dramática da USP (EAD-USP) como o experimento cênico de conclusão de seu segundo ano na instituição. Com direção de Isabel Setti e roteiro de Nana Yazbek, a montagem tem a proposta de recriar um mundo onírico de Albert Einstein a partir de seus estudos sobre a Teoria da Relatividade e de outros escritos. A ideia é conduzir o espectador a um “delicado mergulho” na vida desse grande físico alemão durante o ano de 1905, que foi repleto de descobertas, utopias, ousadias, contradições e questionamentos. Serviço: Teatro Laboratório Escola de Comunicação e Artes (ECA) USP , Av. Professor Lúcio Martins Rodrigues, 443 – Travessa J Butantã. Diariamente De quarta (16) a sábado (19) às 21h e domingo (20) às 20h. |
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