“Dioniso – A vida indestrutível”Para dar sequencia a trilogia “Vida e Morte”, cujo primeiro espetáculo foi “A Jornada de Orfeu”, com estreia em, a Cia. Coexistir de Teatro apresenta a tragédia de “Dioniso – A vida indestrutível” O espetáculo aborda aspectos desconhecidos ou pouco explorados de Dioniso, o deus da natureza, da transformação, do teatro, dada à complexidade paradoxal do mito grego. Como um deus da vegetação, ele mantém estreita relação com o sofrimento, a morte, a ressurreição e a iniciação, sendo dinâmico e soteriológico, isto é, trata da salvação humana. Dioniso, filho de Zeus, foi morto duas vezes, rejeitado, enlouquecido e sobreviveu dentre todas as dificuldades que lhe foram impostas. Foi gerado na coxa de seu pai e não teve contato com o universo materno. Por isso busca nas mulheres esse materno perdido, seu feminino ferido. Como deus estrangeiro, aquele que vem de fora, ele se faz necessário, pois não faz distinção de cor, raça, gênero e condição entre as pessoas, que assim como ele, buscam ser reconhecidas. Ao eleger o mito de Dioniso, a Cia. Coexistir de Teatro busca um possível caminho para reflexão dos tempos atuais e traz como mote os seguintes questionamentos: “Como lidar com as nossas tragédias pessoais e sociais? Transformamos ou sucumbimos?” “Como reconhecer o que já está incluído?”. Serviço: Teatro Estação Satyros, Praça Franklin Roosevelt, 134, Centro. Sábados à meia noite. Ingresso: R$ 40. Até 28/04. | |
REFLEXÃOSeja Abençoado | |
“Sonho de Um Homem Ridículo”O espetáculo “Sonho de Um Homem Ridículo”, com Celso Frateschi e direção de Roberto Lage, prorroga por mais três semanas sua temporada. O espetáculo, que estreou em 2005, é baseado no conto homônimo do escritor russo Fiódor Dostoiévski, publicado pela primeira vez em 1877 no livro Diário de um Escritor. Na peça um funcionário público, sabe que é ridículo desde a infância, mas por orgulho jamais confessou esse fato a ninguém. Motivo de desprezo e zombaria de seus semelhantes, já não tem mais nenhum interesse na continuação da sua existência. Num dia, inútil como todos os seus outros dias, em que mais uma vez esperava ter encontrado o momento de meter uma bala na cabeça, foi abordado por uma menina de uns oito anos, que clamava por ajuda. Ele não só recusa o apoio à criança, como a espanta violentamente e aos berros. Ao voltar para casa, não consegue dar fim a sua existência. Já com sua arma pousada em seu peito e perturbado pelos sentimentos causados por aquela criança, adormece e sonha com a sua própria morte, com seu enterro e com uma vida após o tiro disparado. Viaja pelo espaço e por desconhecidas esferas. Experimenta a terra não manchada pelo pecado original e conhece os homens na plenitude da sabedoria e equilíbrio. Ele acredita que aquilo tudo foi real, pois as coisas terríveis que sucederam não poderiam ter sido engendradas num sonho. Serviço: Ágora Teatro, R. Rui Barbosa, 672, Bela Vista, tel. 3284-0290. Sábados e domingos às 19h. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia). Até 04/03. | ForróO Bicho de Pé (dia 16) tem 19 anos de atividade e é um dos grupos mais festejados do forró universitário. Com carreira internacional, os artistas são especialistas em ritmos dançantes do Norte e Nordeste como xote, baião, forró, xaxado e maracatu. Além de canções autorais, o grupo inclui no repertório desde clássicos de Luiz Gonzaga e até versões de Raul Seixas. A discografia reúne 4 CDs, além de 2 DVDs, 1 documentário e 8 turnês fora do Brasil. Com Carla Casarim nos vocais, Clayton Gama no acordeon, Daniel Teixeira no baixo, Potiguara Menezes na guitarra e Chica Brother na zabumba e bateria. O do Forró, sábado, 17 é formado por Adan Oliveira (zabumba), Álvaro Oliveira (sanfona) e Silvado Fernando (triângulo) traz um repertório calcado em referências como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos e Trio Virgulino. O setlist ainda inclui composições do primeiro álbum como A corrente, Vai Viver, Pinguinhos de Luz, além de releituras de músicas conhecidas da MPB, como a Trem-Bala, de Ana Vilela e Pra dar Nome, de 5 a Seco. Trio Dona Zefa (dia 18) lançou em julho de 2017 seu quinto trabalho, Eu Gosto Desse Assunto. Os artistas apostam no estilo tradicional, com forte influência do baião, do xaxado e xote. Ao lado do acordeonista Tom Silva, os irmãos Ramalho tocam forró pé de serra de Luiz Gonzaga, Genival Lacerda e Dominguinhos, abrindo espaço também para composições próprias. O nome é em homenagem à mãe de Danilo Ramalho (vocalista) e Murilo Ramalho (zabumbeiro). Serviço: Canto da Ema, Av. Brigadeiro Faria Lima, 364, Pinheiros, tel. 3813-4708. Sexta (16) e sábado (17) às 22h30 e domingo (18) às 19h. Ingresso: R$ 34. NOTAEstão abertas as inscrições para o Prêmio Ibramem/AMATA de Arquitetura em Madeira nas modalidades profissional e estudante. O prêmio é patrocinado pela AMATA, empresa florestal brasileira que acredita na construção civil em madeira engenheirada como uma alternativa viável e sustentável para descarbonização da economia brasileira e estímulo ao reflorestamento, apoiando o Brasil em seus desafios ambientais. |
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