FadoEstreia no próximo dia 24 “A Casa da Mariquinhas”, montagem com roteiro e concepção de Helder Mariani e direção geral de Dagoberto Feliz Trazendo no palco os atores-cantores Caio Salay, Helder Mariani, Katia Naiane, Rafael Senatore, Ricardo Arantes e Silmara Deon, “A Casa da Mariquinhas” reúne a poesia de nomes fundamentais da literatura portuguesa como Fernando Pessoa, Florbela Espanca, José Régio e Bocage, interpretadas com todo o sentimentalismo do fado, aproximando assim, a plateia para o universo da cultura lusitana. A ideia é remeter ao chamado “fado vadio”, em que as pessoas cantavam e bebiam junto com os fadistas. Serviço: Cia da Revista – Botequim Contra Regra, Al. Nothmann, nº 1135. Sábados e domingos às 18h. Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia). Até 30/07. | |
REFLEXÃONEM OS MORTOS REPOUSAM: Ninguém gasta nada por pensar bem, o pensamento é isento de taxas e impostos entre os homens. Toda criação de Deus é equânime. A qualquer hora o sol favorece o justo e o criminoso e tanto a erva má quanto a planta medicinal lhe recolhem o influxo criador. Só há uma seleção no reino do espírito. Se conquistamos suficiente clareza para discernir o melhor do pior, possuímos consciência de mordomia dos bens da alma e, investidos dessa responsabilidade, reconheceremos que milhares de irmãos nos esperam nos cursos da necessidade humana como se fossem estranhos em sua casa ou estrangeiro na própria terra, para se habilitarem com os diplomas de renovação da experiência. Todos somos chamados ao socorro mútuo. Tudo na existência terrestre converge para essa realidade, a começar da profissão que é uma forma livremente escolhida de ser útil. Quem se capacita dessa verdade jamais considera o supérfluo na base de aquisição proveitosa. A caridade por todos os títulos deve ser a estrela-guia do espírita. A felicidade constitui a ressonância dos atos bons e tão-somente os atos bons guardam pureza bastante para lavar os erros e culpas da consciência. Vida é atividade: nem os mortos repousam. Ninguém renasce sem passado espiritual e nem vive na carne sem futuro fora dela. A lei empresta o corpo ao espírito e não o espírito ao corpo. Na Terra, o tempo dedicado à fraternidade significa economia de tempo. Espírita sem ação no bem é qual fonte sem água: além de não construir, ocupa lugar e sugere a tristeza das charnecas improdutivas. Urge buscarmos segurança espiritual para sentir paz. As garantias da prosperidade material são as mais relativas. O crédito bancário é suscetível de descer à falência; o colar de pérolas por mais precioso pode romper-se. Reter a riqueza amoedada é comum, mais raro é saber usá-la. Como a aquisição de conhecimento, mais raro o seu emprego construtivo. Mais valem mãos puras que mãos cheias. Cabeça simples e tranqüila que inteligência complexa e primorosa comprometida em atos inconfessáveis. Criatura sem memória sofre mais por incapaz de fazer a estimativa de pessoas e fatos. Efetuemos o balanço de nossas possibilidades e apliquemos o saldo de nossos recursos a benefício dos outros. Sejamos agradecidos por todas as alegrias que desfrutamos estendendo-se aos menos felizes. Se até os animais expressam gratidão, por que as nossas consciências não serão igualmente reconhecidas perante a Consciência Maior? (De “Técnica de Viver”, de Waldo Vieira, pelo Espírito de Kelvin Van Dine) | |
ComédiaProduzido em mais de 150 países e traduzido para mais de 50 idiomas o espetáculo “Os Monólogos da Vagina” tornou-se fenômeno mundial. Depoimentos verídicos de mais de 200 mulheres colhidos pela autora em todo o mundo abordam de maneira extremamente bem humorada, direta e livre de preconceitos uma reflexão sobre a relação da mulher com sua própria sexualidade. Com Maximiliana Reis, Cacau Melo e Sônia Ferreira. Serviço: Teatro Gazeta, Av. Paulista, 900, Cerqueira César, tel. 3253-4102. Sextas às 21h, sábados às 20h e domingos às 18h. Ingressos: de R$ 60 a R$ 70. Até 30/07. O bandolimArmandinho Macêdo, que iniciou sua carreira na banda “A Cor do Som” em 1977 e tornou-se referência tocando bandolim e guitarra baiana e Hamilton de Holanda reconhecido como um dos principais bandolinistas do mundo, trazem um show inédito cheio de swing e brasilidade, com única apresentação. Os músicos passeiam por diversos gêneros tendo o bandolim de 10 cordas, emblemático instrumento brasileiro, como ponto em comum. O som de ícones como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Ernesto Nazareth, se misturam a Jimmy Hendrix e são aliados à velocidade de solos e improvisos, inspirando uma nova versão. Não importa se é jazz, samba, rock, pop, lundu ou choro, essa mistura já tem nome: Armandinho Macêdo e Hamilton de Holanda. O repertório composto por esses dois gênios inclui clássicos do choro e da música brasileira, como “É Doce Morrer no Mar”, “Samba da minha Terra” e “A Lenda do Abaete”, conhecidas pela interpretação de Dorival Caymmi, e “Expresso 222”, de Gilberto Gil, entre tantas outras. Serviço: Teatro J. Safra, R. Josef Kryss, 318, Barra Funda, tel. 3611-3042. Sábado (17) às 21h30. Ingressos: de R$ 50 a R$ 100. | ExperiênciaO espetáculo “Acerca do Fracasso das Formas” é um desdobramento de um trabalho anterior do Cartográfico, a série fracassos, composta por seis performances diferentes, cada uma criada a partir do embate irreversível entre os corpos das artistas e alguma materialidade específica, que definia toda a ação coreográfica, a saber: gelo, isopor, tijolo, metal e lâmpadas. Tratavam-se, portanto, de materialidades brutas e industriais, sem marcas de historicidade, que eram destruídas durante a performance, mas passíveis de serem substituídas por peças idênticas. No atual trabalho, o Coletivo Cartográfico irá forjar um elemento industrial (gesso) a móveis domésticos usados, impossíveis de serem substituídos, sendo sua destruição uma experiência mais evidente de morte. Serviço: Galpão Mungunzá, R. Rodolfo Miranda, 350, Bom Retiro, tel. 97632-7852. Sábados e domingos das 19h às 22h. Entrada franca. Até 02/07. Dança“Casa Azul” é inspirada nas obras da artista visual Frida Kahlo e reflete sobre os conflitos humanos na atualidade. A coreografia é executada pelos bailarinos Rafael Sisant e Wendell Britto, fundadores da Confraria 27, núcleo de pesquisa artística que atua desde 2014. Já Sentimento Gis toma como inspiração a vida da transexual Gisberta Salce Junior, assassinada em 2006, aos 45 anos, por um grupo de 14 adolescentes com idade entre 12 e 16 anos, na cidade do Porto, em Portugal. Serviço: Itaú Cultural, Av. Paulista, 149, Paraíso, tel. 2168-1777. Segunda (19) às 18h e às 20h. Entrada franca. |
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