“Enquanto as Crianças Dormem”O espetáculo “Enquanto as Crianças Dormem” um antimusical tragicômico, Dan Rosseto em que também assina a direção, discute o que o ser humano seria capaz de fazer para realizar os seus sonhos Enquanto as Crianças Dormem, conta a história de Kelly (Carol Hubner) uma fã do musical O Mágico de Oz, que trabalha como atendente de uma rede de fast-food e sonha em imigrar para a América e se tornar uma atriz de musical na Broadway. Sem perspectivas para realizar o seu desejo, a mulher fantasia sua rotina transformando em números musicais momentos da sua vida: um dia difícil na lanchonete se torna um show onde ela é a grande estrela. Mas como a vida não sorri para a mulher, à medida que a história avança ela acumula experiências ruins, fazendo com que os sonhos se transformem em pesadelos terríveis. Num inusitado encontro no supermercado, Kelly vê uma possibilidade de transformar o seu sonho em realidade ao conhecer Ellen (Carolina Stofella), uma mulher disposta a financiar passagem, passaporte e dólares para bancar as suas despesas na América. O elenco além das atrizes Carol Hubner e Carolina Stofella, conta com os atores, Diogo Pasquim, Haroldo Miklos, João Sá, Juan Manuel Tellategui, Roque Greco e Samuel Carrasco. A peça terá trilha sonora original composta pelo cantor, ator e compositor Fred Silveira. Serviço: Teatro Aliança Francesa, R. General Jardim, 182, Vila Buarque. Quartas e quinta às 20h30. Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia). Até 27/07. | |
REFLEXÃOPUREZA: Transferências No seu caminho rumo ao infinito, no desfruto da eternidade, a criatura, a partir do estágio na área da conscientização, passa a transferir aos que a observam, ou que com ela convivem, o resultado das experiências vividas. Àquele que, no uso da razão, somatiza os conhecimentos dos reais valores das leis divinas, compete diligenciar no sentido de que, na ação das transferências realizadas, deixe fluir com pureza aquilo que irá, com certeza, influenciar positivamente àqueles que se encontram mais na retaguarda, na necessidade de evoluir. A pureza dos pensamentos; a pureza nas palavras; a pureza nas ações… Cada um é responsável, perante as leis superiores da criação, por tudo o que transfere aos seus semelhantes, mormente aos que, por conseqüência da variada ordem, se encontrem mais na sua área de influência. A pureza é o estigma divino que identifica o Espírito quando este já se encontra dominando o conhecimento, a ponto de ter consciência do imperativo de evoluir, favorecendo a evolução do companheiro em caminho e que se torna como o brilhante que irradia a sua luz, por mais densa seja a escuridão. A inimitável personalidade do Cristo de Deus influenciou os que já tinham predisposição para o bem, pela pureza de tudo o que o Seu pensamento expressou e que a Sua ação deixou registrado; e para os pósteros, a mesma pureza é fator de reposicionamento do Espírito, em qualquer tempo. Cuidemos, pois, de exercitar a filtragem dos nossos valores, para que as transferências que deles fizermos para os nossos semelhantes sejam como colaboradores conscientes na obra da criação. A tarefa de Jesus ainda é despertar no homem a consciência da pureza de sua origem, a fim de que este se decida a reconquistar este estado original. A transferência dos valores adquiridos na vivência dos evos é generosidade espiritual, no exercício da fraternidade, na busca do amor, cuja pureza mantém em harmonia, tanto o universo cósmico, como o universo individual do Espírito. Atributo de Deus, a pureza se desenvolve na intimidade da criatura, por piedosa transferência do Criador. Se ontem, em demorado período de infância espiritual, e no comprazimento dos gozos na adolescência do Espírito, mas sempre na aquisição de valores nas mais variadas experiências da vida, foste fortalecido e revitalizado pela pureza dos atributos divinos, na ação das divinas leis, hoje, ao se abrirem para ti os portais da razão, para o desfruto da liberdade, cumpre que te transformes em instrumento de transferência de tudo o que te favorece, na senda do progresso. (De “Cura-te a ti mesmo”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Miramez) | |
Crise hídricaNo drama “Melancia” quatro artistas moram em uma cidade que vive seus piores dias e dividem o sonho de realizar uma obra de sucesso. Dispondo de poucos, ou quase nenhum recurso, produzem pequenos roteiros. Eles se dividem nas funções de diretor, autor, produtor e atores de seus próprios trabalhos. Tudo o que produzem não vende. Como tentativa de superar a crise eles buscam maneiras de se reinventar Ao focar na grave crise hídrica decidem, como tema da produção, substituir água por melancia, transformando-a num grande fetiche de consumo. Com o fracasso iminente de todas as ideias, os quatro chegam a uma solução mais apelativa, a pornografia. Com Ana Paula Lopez, Paulo Vinicius, Sol Faganello e Victor Mendes. Serviço: VIGA Espaço Cênico, R. Capote Valente, 1323, Pinheiros, tel. 3801-1843. Segundas, terças e quartas às 21h. Ingresso: R$ 40. Até 21/07. INTRUMENTALFormado por Bruno Piazza (piano), Filipe Maróstica (baixo) e Gabriel Alterio (bateria), Oritá é um trio de música instrumental, que apresenta em suas melodias a influência da música popular. Inspirado por Avishai Cohen, Brad Meldhau, Richard Bona e Béla Fleck, o grupo apresenta em seu repertório canções originais com abordagem popular e instrumental. Serviço: Teatro Viradalata, R. Apinajés, 1387, Perdizes, tel. 3868-2535. Quarta (7) às 21h. Ingresso: R$ 50. | luzescritaPoesia e fotografia vêm do mesmo berço. Em sua origem, no grego, as palavras significam “fazer” e “escritura da luz”, respectivamente. Esses dois conceitos e expressões artísticas voltam a se encontrar pelas mãos dos artistas Arnaldo Antunes, Fernando Laszlo e Walter Silveira na mostra Luzescrita, que estreia hoje (19). São cerca de 60 obras, entre vídeos, objetos, fotografias e instalações, que transformam poemas em imagens e versos em luz. Os trabalhos são apresentados em duas salas complementares. Em uma delas, a Sala Clara, com as paredes totalmente brancas e cheia de luz, estão expostas as fotografias. À primeira vista, há uma sensação de que as imagens sejam manipuladas digitalmente, ou feitas inteiramente no computador. No entanto, essa impressão se dissipa na Sala Escura, pintada de preto e com iluminação controlada, que desvenda todo o rico processo por trás das obras da primeira sala. Ali é possível ver os objetos e instalações de luz feitos por Fernando a partir de muita experimentação e do contraste entre o produto tecnológico e os procedimentos artesanais.
Serviço: Espaço Cultural Porto Seguro, Al. Barão de Piracicaba, 610, Campos Elíseos, tel. 3226-7361. De terça a sábado das 10h às 19h e aos domingos das 10h às 17h. Entrada franca. Até 30/07. LibertárioO holandês Festival Milkshake, criado com o intuito de celebrar a diversidade, ganha sua primeira edição nacional no dia 16 de junho e expande o lineup ao confirmar as seguintes atrações: Bloco da Preta, Dream Team do Passinho, Doppelgang (HOL), Larry Tee (ING), Reman Lacroix (ESP), as DJs brasileiras Lia Clark, Johnny Luxo e Leiloca Pantoja, a dupla IAO (Paula Chalupe e Luca Parisi), e os blocos de carnaval Agrada Gregos, Domingo Ela Não Vai, Meu Santo é Pop, Minhoqueens. O Milkshake é um dos festivais que mais cresce na Europa. Eleito pela rede de comunicação norte-americana NBC News como um dos melhores e mais libertários do mundo, com forte apelo entre o público LGBT,o evento investe em opções de entretenimento que transcendem a música. Serviço: Autódromo de Interlagos, Av. Senador Teotônio Vilela, 261. Sexta (16/06) e sábado (17/07), das 18h às 5h. Ingressos: são vendidos pelo site do festival (milkshakefestival.com.br) e os valores de primeiro lote vão de R$ 75 a R$ 349. |
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