Ver e OuvirCom o objetivo de proporcionar ao público um evento diferente e inovador ao aliar música a exposições visuais, a Orquestra Instituto GPA inicia a série Ver e Ouvir O primeiro espetáculo deste ano será realizado no dia 9 de abril, junto com a exposição “Yoko Ono: O céu ainda é azul, você sabe…”. Para completar a experiência dos visitantes, a Orquestra Instituto GPA tocará músicas da parceria Ono-Lennon. Sob a regência do maestro Daniel Misiuk e direção artística da professora Renata Jaffé, a orquestra é formada por 40 alunos, que têm entre 12 e 21 anos.Além da exibição em abril, a série Ver e Ouvir engloba mais duas apresentações, realizadas durante a exposição “Mulheres artistas brasileiras no século XX” e na Comemoração de Aniversário do Instituto Tomie Ohtake. Os próximos concertos estão programados para os dias 18 de junho e 26 de novembro, respectivamente. Serviço: Grande Hall do Instituto Tomie Ohtake, R. Coropés, 88, Pinheiros. Orquestra, domingo (9) às 17h30, exposição, de terça a domingo das 11h às 20h. Entrada franca. | |
REFLEXÃOO MESTRE COMPREENDE: Os discípulos acompanhavam o Guru, em silêncio, na direção do monastério. As exigências morais eram estritas, severas. Proibiam-se falar em demasia, comer em excesso, dormir sem necessidade. Canalizar as forças sexuais a benefício do equilíbrio físico, emocional e psíquico constituía regra fundamental de comportamento. Não se devia tocar, nem permitir-se ser tocado por mulher alguma Todos conheciam os seus deveres e o único direito permitido era o da obediência. Quando chegaram a pequeno rio, que deveriam transpor, uma jovem rogou-lhes auxílio para alcançar a outra margem. Sem nada dizerem todos se escusaram. Menos um aprendiz que a ergueu nos braços e deixou-a tranqüila no lado oposto. Houve um espanto geral sem palavras. Três dias depois, em uma pausa propiciadora para edificante conversação, os monges indagaram ao Mestre por que este não censurara o companheiro desatencioso, após o erro e a desobediência cometidos. O sábio fitou-os sereno e respondeu-lhes: “- Acima da ação está o pensamento, apresenta-se a intenção. A mulher, que pedia ajuda, não surgiu à mente do infrator como uma tentação para ele, portanto, transferindo-a de lugar, lá deixou-a. No entanto, aqueles que o desejam punir, inocente como ele se encontra, trouxeram-na, perturbadora, na mente e não a abandonaram ainda. A verdadeira pureza é natural; não tem subterfúgios; é tranqüila. A formal, no entanto, apresenta-se com esmero externo; porém se demora intranqüilizadora, infeliz.” (De “A um passo da imortalidade”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Eros). | |
ComédiaTrês peças em um único espetáculo. Três cenários e três figurinos. Essa é a proposta de “Malefícios do amor – Trilogia Tchekhov”. Os textos são considerados pequenas obras primas de alto valor dramatúrgico, todos “temperados” com as marcas típicas da poética tchekhoviana: brevidade e ligeireza dos diálogos, linguagem despojada e, principalmente, um humor ácido e critico que os mantém extremamente atuais para o mundo contemporâneo. Ágil, divertida e enriquecida pela astúcia e sagacidade de um dos maiores dramaturgos de todos os tempos. Sem dúvida, uma montagem para entreter todas as idades. São apresentadas as histórias “O Urso”, “O Jubileu” e “Pedido de Casamento”. Com Warney Paulo, Lia Tucci, Francisco Carvalho e Liza Vieira. Direção: José Paulo Rosa. Serviço: Teatro Jaraguá, R. Martins Fontes, 71, tel. 3255-4380. Sexta, às 21h30, sábado às 21h e aos domingos às 19h. Ingressos: R$ 50 e R$ 60. Até 28/05. | Mescla musicalOs grupos musicais Duo Entre Latinos (dia 9) e o Trio Cumbucado (dia 23) apresentam um repertório musical que mescla a música latina e a brasileira.O Duo entre Latinos, composto pela flautista e saxofonista brasileira Angela Coltri e pelo o violonista colombiano José Valencia, faz um percurso pela música latino-americana através de uma mistura de ritmos.O Trio Cumbucado, formado por Paulla Zeferino, na voz e percussão, Kesia Pessoa, no clarinete e Gabriel Feriani, no acordeom exibem um repertório da música brasileira e apresentam composições autorais dos integrantes. Serviço: CPC-USP-Casa de Dona Yayá, R. Major Diogo, 353, Bela Vista, tel. 2648-1502. Domingos (9 e 23) 11h. Entrada franca. DançaO espetáculo “Colônia Penal” propõe que o insólito e o absurdo possam ser percebidos em várias situações: Numa detalhada descrição de métodos de tortura dos regimes antidemocráticos abrigando e encobertando assassinos; na cruel e irônica omissão de um observador estrangeiro;na estranha relação entre o poder oficial e o condenado. Intérpretes: Alex Merino, Amanda Santos, Everton Ferreira, Laia Mora, Mainá Santana e Rafael Carrion. Concepção, direção e coreografia: Sandro Borelli. Serviço: Kasulo Espaço de Arte e Cultura, R. Sousa Lima, 300, Barra Funda, tel. 3666-7238. De quinta a sábado às 21h e domingos às 19h. Ingresso: 1 Kg. de alimento não perecível. Até 23/04. |
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