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Lazer e Cultura 03/02/2016

em Lazer e Cultura
terça-feira, 02 de fevereiro de 2016

Estreia

Cena do espetáculo “Quase uma Adaptação”.

Inspirada no conto Casa Tomada, de Julio Cortázar o espetáculo “Quase uma Adaptação” estreia no dia 12 de fevereiro

A peça mostra a história de um grupo de teatro, que tem a sua sede, e está montando uma peça baseada no conto Casa Tomada, de Júlio Cortázar, no qual a história é centrada em dois irmãos, mergulhados na mesma rotina que se resume a casa em que vivem. Subitamente ela é tomada por barulhos inusitados e desprovidos de razão, e sem questionar seus ocupantes não veem outra saída senão abandonar o casarão. Nesta adaptação, no decorrer dos ensaios acontecimentos fantásticos mudam o cotidiano do grupo e aos poucos as duas realidades, conto e vida, se fundem até o momento que o teatro é tomado. O nome do espetáculo é um reflexo do que acontece com os personagens da peça, que não conseguem finalizar a adaptação por conta dos ruídos externos. Segundo o dramaturgo Lucas Lassen, apesar de não ser uma versão literal do texto de Cortázar, a peça segue a mesma estrutura do conto e em determinado momento os personagens passam a viver o que os personagens do conto vivem. Com Alexandra DaMatta, Bia Toledo e Everson Romito.

Serviço: Biblioteca Mario de Andrade, R. da Consolação, 94, Consolação, tel. 3775-0002. Quinta a sábado às 18h. Entrada franca. Até 20/03.

REFLEXÃO

FRATERNALMENTE AMIGOS. “Finalmente sede todos de igual sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis”. – Pedro. (I Pedro, 3:8.) Que a experiência de conferiu degrau diverso na interpretação da vida, pode não haver qualquer dúvida. Amadureceste o raciocínio e percebes determinados aspectos da realidade que os circunstantes ainda não conseguem assinalar. Estudaste, conquistando títulos de que, por enquanto muita gente não dispõe. Ouviste a ciência e alcançaste visões renovadoras, presentemente defesas a quantos não senhorearam oportunidades iguais às tuas. Viajaste anotando problemas que muitos dos melhores amigos estão distantes de conhecer. Sofreste, aprendendo lições, por agora inapreensíveis pelos companheiros acomodados a inocentes enganos da retaguarda. Trabalhaste e adquiriste habilitações que os próprios familiares gastarão muito tempo para atingir. Decerto que a tua posição é inconfundível, tanto quanto o lugar do próximo é caracteristicamente individual; entretanto, seja qual seja a condição em que te encontres, podes estender os braços, unindo-te aos semelhantes, através da compreensão e do auxílio mútuo. O apóstolo não nos diz: “sede todos da mesma altura”, mas sim: “sede todos fraternalmente unidos”. Não nos exige, pois, o Evangelho venhamos a ser censores ou escravos uns dos outros, e, sim, nos exorta a que sejamos irmãos. Livro Palavras de Vida Eterna – F.C. Xavier.

“Os Estranhos que nos Habitam”

Cena da peça “ Os Estranhos que nos Habitam” .

Na peça “ Os Estranhos que nos Habitam” Santiago (Bruno Narchi) é famoso escritor de romances que tem dificuldades em socializar, vive em posição de desconfiança e uma tendência para antipatizar com outras pessoas. Ele sofre do transtorno de agorafobia, e o medo de sair de casa o mantém enclausurado em seu apartamento há dois anos. Sua única companhia é a imagem de um Homem Branco que ora se confunde como um dos personagens de seu livro, ora com alguém que ele se envolveu no passado. Entre crises de síndrome do pânico e alucinações, ele divide sua atenção para tentar finalizar seu novo livro e na paixão platônica que mantém pelo vizinho do apartamento da frente. Seu cotidiano passa a se tornar menos solitário, ao receber a visita constante de sua nova vizinha, a tímida e prestativa, Cecília que insiste em manter um vinculo de amizade com ele. Duas pessoas que escondem um caráter frágil, uma personalidade ambígua e que têm muita dificuldade em lidar com os seus sentimentos. Com Bruno Narchi, Carina Gregório e Diego Antunes .

Serviço: Espaço Parlapatões, Pça. Franklin Roosevelt, 158, Consolação, tel. 3258-4449. Sábados às 20h. Ingresso: R$ 40. Até 27/02.

Musical

Uma Luz Cor de Luar narra a história de um pobre menino, filho de pescadores, que decide abandonar a vila em que vive e buscar seu destino além do mar. Ele acaba naufragando e indo parar numa ilha perdida no meio do oceano. Nessa ilha dominada pela temível Rainha Harpia ele enfrenta as maiores atrocidades para encontrar a tal luzcor de luar. Com Claudia Ohana, Simone Gutierrez, Bernardo Mesquita Sara Milca, Juliana Ferreira e outros.

Serviço: Teatro das Artes, Av. Rebouças, 3970, Pinheiros, tel. 3034-0075. Sextas às 21h, sábados às 15h e 20h e aos domingos às 15h. Ingresso: R$ 70. Até 28/02.

LANÇAMENTO

Formado em 2010, o grupo Jacatacamarajá apresentará neste show o repertório que está em seu CD de estreia “Disco n.01” com músicas totalmente autorais e inéditas. Com João Lenhari (Trompete), Juliana Ripke (Piano), Ricardo Zohyo (Contrabaixo), Leandro Lui (Bateria) e Vinicius Barros (Percussão).

Serviço: Central das Artes, R. Apinajés, 1081, Sumaré, tel. 3865-4165. Quinta (04) às 21h. Ingresso: R$ 20.

MPB com Maria Gadú

Cena da peça “ Os Estranhos que nos Habitam” .

O show integra a turnê de lançamento do terceiro álbum de Maria Gadú, “Guelã”. O trabalho, em que se destacam canções como “obloco” e “tecnopapiro”, une musicalidade e lirismo, contando com letras intimistas e arranjos com forte presença de guitarras. Nas apresentações, a cantora divide o palco com os músicos Federico Pepi, Lancaster Pinto e Bianca Godói. Considerada uma revelação já em seu primeiro álbum, de 2009, a artista vendeu mais de 200 mil cópias e recebeu disco de platina. Músicas como “Shimbalaiê”, “Linda Rosa” e “A História de Lily Braun” ganharam destaque nas trilhas sonoras de novelas.

Serviço: Teatro Paulo Autran (SESC Pinheiros), R. Paes Leme, 195, Pinheiros. Sexta (05) e sábado (06) às 21h e domingo (07) às 18h. Ingresso: R$ 40.