OMS convoca comitê de emergência para tratar do vírus ZikaA diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, anunciou a criação de um comitê de emergência para tratar do vírus Zika O grupo deve se reunir nesta segunda-feira (1º) em Genebra para tratar, entre outros assuntos, do aumento de casos de malformações em bebês e de doenças neurológicas possivelmente associado à infecção. O comitê também deve definir se a epidemia do vírus Zika constitui emergência em saúde pública de importância internacional, como aconteceu na recente epidemia de ebola detectada na África Ocidental. Margaret Chan avaliou que a situação do vírus no mundo mudou drasticamente e que o Zika, após ser detectado nas Américas em 2015, se espalha agora de forma explosiva. Até o momento, segundo a diretora-geral, 23 países já reportaram casos da doença. “O nível de alarme é extremamente alto”, disse, em discurso. “A chegada do vírus a algumas localidades foi associada a um grande aumento no nascimento de bebês com cabeças anormalmente pequenas e casos de Síndrome de Guillain-Barré [doença neurológica que provoca fraqueza muscular e paralisia em membros do corpo]”, completou. Uma relação causal entre o vírus Zika e casos de malformação congênita e síndromes neurológicas ainda precisa ser estabelecida, mas há uma suspeita muito forte. “As possíveis ligações, apenas recentemente levantadas, rapidamente mudaram o perfil de risco do Zika, de uma leve ameaça a algo de proporções alarmantes. A crescente incidência de microcefalia é particularmente alarmante, já que coloca um fardo de partir o coração sobre famílias e comunidades”. A situação é preocupante por conta de fatores como a ausência de imunidade entre a população; a falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápido; e a possibilidade de disseminação global da doença, quando considerada a presença do mosquito Aedes aegypti em diversas partes do planeta. “Além disso, condições associadas aos padrões de clima impostos pelo El Niño este ano devem aumentar a população de mosquito de forma significativa em diversas áreas”, alertou. “O nível de preocupação é alto, como o nível de incerteza. Perguntas não faltam. Precisamos obter algumas respostas rapidamente”, concluiu a diretora-geral da OMS (ABr). |
HC dobra atendimento de pacientes com câncer de peleO Ambulatório de Terapia Fotodinâmica da Dermatologia do Hospital das Clínicas ganhou novos equipamentos que permitirão dobrar os atendimentos de pacientes com lesões pré-cancerosas ou com alguns tipos de câncer de pele menos agressivos, que são os mais comuns na população. De 80 atendimentos por mês, o ambulatório passará a realizar 160. Pacientes transplantados também serão beneficiados com a terapia pela eficácia do tratamento. O ambulatório ganhou novos equipamentos, mobília e divisórias retráteis que irão possibilitar a comunicação de duas salas e facilitação dos estudos. A terapia fotodinâmica é indicada no tratamento de queratoses actínicas, carcinoma basocelular superficial e carcinoma espinocelular “In Situ”. “É um dos procedimentos mais avançados e sofisticados no tratamento dessas lesões’, explica o médico Luiz Antônio Torezan. Não há corte, consegue tratar uma área razoavelmente grande, em 1 ou 2 sessões, dependendo do caso, e não deixa cicatriz. Esteticamente a resposta é muito boa. Outra vantagem é que o procedimento também trata lesões pré-cancerosas ainda invisíveis presentes nas regiões próximas às lesões tratadas, acrescentou o dermatologista Beni Grinblat. O Hospital das Clínicas é um dos poucos centros hospitalares públicos do Brasil a contar com a terapia, que já beneficiou mais de mil pacientes desde 2006. Ela consiste na utilização de uma fonte de luz, aliada a uma substância fotossensibilizadora que reage quando exposta a essa luz. A combinação da incidência da luz sobre a região da pele onde é aplicada a substância forma uma reação de destruição das células doentes e cicatrização do tecido lesado (AI/SES). Italianos criam o ‘super espaguete’Os amantes do macarrão podem ter em breve uma agradável surpresa com o aparecimento nas suas mesas de um espaguete rico em fibras, proteínas e antioxidantes que pode ajudar na redução do risco de problemas cardiovasculares. O “super espaguete” é fruto de uma pesquisa que já dura alguns anos e envolve a Universidade de Bolonha, a Universidade de Molise e o Ateneo de Granada, na Espanha. O estudo foi recentemente publicado na revista “Food Research International” e seus resultados demonstram a possibilidade de produzir a massa em qualquer ambiente sem o desperdício de grãos de cereal. O segredo, segundo as três instituições, é a utilização de um método de separação dos componentes dos grãos chamado air-classifing. O procedimento separa o cereal em duas partes, uma mais grossa e rica em fibras e antioxidantes e uma mais fina e mais cheia de proteínas. Trabalhando com esses ingredientes, se obtém um macarrão que pode ter um papel para diminuir riscos de problemas cardiovasculares (ANSA). | COFRE SECRETO É ENCONTRADO EM DEMOLIÇÃO DA CASA DE ESCOBARApós demolir a mansão do traficante Pablo Escobar, as equipes de busca que atuam no local encontraram um cofre secreto escondido debaixo de uma grande parte da fundação na entrada da residência, que fica em Miami. Segundo o dono do terreno, Christian de Berdouare, a peça será guardada em um banco até que ele receba uma ordem judicial autorizando a abertura do cofre – que pesa mais de 200 quilos, segundo o jornal “El Nuevo Herald”. Em entrevista ao site “Business Insider”, Berdouare contou que está ansioso para saber o que está escondido ali, mas que o que quer mesmo “é destruir a casa para que a energia negativa desse homem vá embora”. O novo proprietário da residência de 680 metros quadrados comprou o local em 2014 por US$ 10 milhões e agora decidiu vendê-lo para uma construtora, que fará um prédio no local. Essa é a terceira vez que as equipes de buscas encontram um item escondido na residência, que começou a ser demolida no dia 19 de janeiro. Antes, eles acharam um pacote com um conteúdo pastoso e branco – que está sendo analisado – e um outro cofre, escondido sob o piso de mármore. Porém, o item foi roubado antes mesmo de ser analisado e a polícia procura por ele (ANSA). Tradicionais bistrôs da França estão desaparecendoO número de cafés franceses, os típicos bistrôs, chegou ao seu mínimo histórico, principalmente no interior do país, onde centenas de milhares estabelecimentos do tipo fecharam suas portas da década de 1960 até hoje. O alerta foi lançado na semana passada pelo jornal francês “Le Parisien” que lançou uma campanha para “salvar os nossos bistrôs”, que já conseguiu numerosos adeptos que têm como objetivo regatar “os patrimônios da República”. Em novembro passado, os desenhos feitos pelo cartunista francês Charles Berberian na publicação “The New Yorker” dos bistrôs se tornaram símbolo da resistência do país nos ataques terroristas do dia 13 daquele mês. Os cafés “nunca foram tão poucos na França”, lamentou o jornal ao publicar um estudo da organização France Boissons. Na década de 1960, eram 600 mil estabelecimentos do gênero em todo o país, já atualmente só restam 35 mil. Este dado indica também que a diminuição dos locais, que são um ponto de encontro entre amigos, minimizou os vínculos sociais nas 26.045 mil cidades que já não contam mais com bistrôs. Entre os principais motivos de um fechamento tão expressivo das propriedades estão o aumento do êxodo rural, a proibição de fumar em lugares fechados e a alta dos preços dos alimentos e bebidas (ANSA). Municípios poderão construir creches em escolas que já existemSem tempo hábil de construir prédios para creches e pré-escolas para atender a toda a demanda, o MEC oferece a estados e municípios a opção de construir espaços voltados para atender a crianças de 4 e 5 anos em escolas que já existem. “Disponibilizaremos módulos de ampliação mais baratos e que respondem rapidamente à necessidade de amplição das creches”, informa o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “O município que já tem a escola, rede de água, luz, poderá fazer um módulo a mais e atender às crianças”, acrescenta. Dois modelos estarão disponíveis – um que atende a 48 alunos e é instalado em 60 dias e, outro, que atende a 96 crianças e é executado em 90 dias. “A educação infantil é prioridade, pois ainda faltam creches e precisamos colocar 600 mil crianças de 4 e 5 anos nas escolas em todas as prefeituras do Brasil”, diz Mercadante. A construção de creches ou mesmo a ampliação das escolas deve constar no chamado Plano de Ações Articuladas (PAR), documento que norteia as transferências de recursos da União aos demais entes federados. O plano é elaborado por gestores de estados e municípios e vale por quatro anos. “O plano é a bússola da relação entre o MEC e qualquer estado ou município. Toda relação tem que estar prevista no plano”, afirma Mercadante (ABr). |