Nepaleses saem à procura do “Viagra do Himalaia”Quando a neve começa a derreter no noroeste do Nepal, os colégios fecham e as pessoas deixam tudo, não pelo bom tempo e nem pela chegada de uma festividade, mas porque é o momento de buscar o yarsagumba, um pequeno fungo que cresce a partir de uma lagarta e que vale preço de ouro São necessários entre 1.800 ou 2000 cogumelos para reunir um quilo que, em Katmandu, pode custar aproximadamente uns 62 mil reais. Foto: EFE O Ophiocordyceps Sinensis é um pequeno fungo parasita que cresce dentro de uma variedade de lagarta dentro da terra no Himalaia e que termina saindo à superfície em forma de caule fino. | |
Ministério da Saúde lança Campanha de Aleitamento Materno“Amamentar é doar aquilo que é seu, que é gratuito, que é amor e que ajuda a salvar vidas”, disse o ministro Gilberto Occhi. Foto: Marcelo Camargo/ABr Agência Brasil A nutricionista Maria Rosa Rodrigues, 32 anos, é mãe do Leonardo, de 4 anos, e da Beatriz, de 1 ano e 11 meses. Pouco antes do primogênito completar 30 dias de vida, ela perdeu o pai em um acidente de trânsito. E, mesmo em meio à tristeza e às dificuldades, decidiu que não desistiria de amamentar o bebê. “Resolvi focar no meu amor pelo meu filho. E, naquele momento da amamentação, eu era feliz”, contou. Leonardo mamou até quase 2 anos, quando parou por conta própria, sem ter de passar pelo chamado desmame forçado. A irmã caçula, Beatriz, segue mamando até hoje, às vésperas do segundo aniversário. A história de superação de Maria Rosa se repete em cada uma das mães que participaram da cerimônia de lançamento da Campanha de Aleitamento Materno. A atriz e madrinha da campanha, Sheron Menezzes, compareceu ao evento acompanhada do filho Benjamin, de 9 meses. “É importante para mim estar aqui, emprestando a nossa imagem e conscientizando pessoas”, disse. “Amamento o Ben em qualquer lugar. Se meu filho tem fome, eu amamento. Não é vergonha não. É saúde para ele”, reforçou. O representante da Opas no Brasil, Joaquín Molina, descreveu a amamentação como um dos gestos mais generosos que podem existir, ao se dirigir às mães reunidas no salão principal da entidade, destacando que o aleitamento funciona como uma primeira vacina para o bebê, já que protege de doenças potencialmente perigosas. Alertou, no entanto, que, nas Américas, pouco mais da metade das crianças é amamentada nas primeiras horas de vida, enquanto apenas 39% seguem mamando até os 2 anos. “Amamentar é doar aquilo que é seu, que é gratuito, que é amor e que ajuda a salvar vidas”, disse o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. Durante a cerimônia, ele lembrou que, na próxima semana, mais de 150 países – incluindo o Brasil – participam da Semana Mundial da Amamentação, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os desafios no país, Occhi citou a ampliação de salas para amamentação dentro de empresas, instituições e nos próprios órgãos de governo. Livro dos Heróis da Pátria ganha mais 4 nomesOs novos nomes são: Maria Quitéria de Jesus Medeiros, Sóror Joana Angélica de Jesus, Maria Felipa de Oliveira e João Francisco de Oliveira (João das Botas), que participaram da Independência da Bahia. A lei foi publicada no Diário Oficial da sexta-feira (27). O livro é feito de aço e reúne os nomes que se destacaram na defesa da liberdade do país. A publicação se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (ABr). | Motociclistas e caminhoneiros sofrem mais acidentes de trânsitoOs trabalhadores em duas rodas representaram 7,5% dos 118.310 acidentes registrados entre os anos de 2007 e 2016. Foto: André Henriques/DAGBC Um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde apontou que os motoboys são os que mais sofrem acidentes de trânsito relacionados ao trabalho, e que os caminhoneiros são os que mais vão a óbito em atividade. Os trabalhadores em duas rodas representaram 7,5% dos 118.310 acidentes registrados entre os anos de 2007 e 2016. Já quando falamos em óbitos, os motoristas de caminhão corresponderam a 13,2% das 16.568 mortes computadas no mesmo período. Os dados são dos Sistemas de Informação de Agravo e Notificações (SINAN) e do de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Para chegar a esta constatação, foram considerados os acidentes de trânsito ocorridos quando o trabalhador tem uma função que envolve locomoção ou quando estava indo ou voltando do local de trabalho. Em onze anos, o número de notificações de acidentes de transporte relacionados ao trabalho aumentou quase seis vezes, passando de 2.798 em 2007 para 18.706 em 2016. Para a coordenadora-substituta de Saúde do Trabalhador, Élem Cristina Cruz Sampaio, esses acidentes tem relação com alguns aspectos no trabalho desses profissionais. “Eles estão relacionado à aspectos estruturais e organizacionais, como falta de adesão das normas de seguranças no manejo de veículos e equipamentos que são utilizados durante esse transporte, bem como o fato dos trabalhadores terem pouca qualificação”. O coeficiente de mortalidade, no Brasil, por acidentes de trânsito relacionados ao trabalho foi de 1,5 óbito a cada 100 mil. Entre os estados, destacam-se Rondônia (4,9), Mato Grosso (4,3), Paraná (3,2) e Santa Catarina (3,1). De acordo com o Ipea, essas regiões possuem fatores que contribuem para esse destaque como maior PIB, maior concentração de riquezas, de número de veículos motorizados e de viagens refletem no maior volume de tráfego e de acidentes nesses estados (Agência Saúde). |