Emissões globais de gases estufa aumentam em 2017, segundo ONUAs emissões de gases de efeito estufa aumentaram no ano passado, depois de três anos de estabilização, segundo relatório das Nações Unidas divulgado ontem (27) em Paris A busca da redução do desmatamento ilegal é uma das principais medidas brasileiras para alcançar a meta. Foto: Arquivo/ABr O estudo mostra que as emissões globais atingiram níveis históricos de 53,5 gigatoneladas de gás carbônico equivalente. Os cientistas alertam que, se persistir a tendência atual, até o fim do século, a temperatura global poderá subir pelo menos 3º Celsius (º C). Apenas 57 países, que representam 60% das emissões globais, estão no caminho para atingir a meta em 2030, informa o documento da ONU. O resultado leva em consideração as medidas e intenções que os mais de 190 países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima apresentaram voluntariamente nas chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas, como resultado do Acordo de Paris, firmado em 2015. No acordo, cada nação estabeleceu um compromisso diferente de redução das emissões de carbono com metodologias variadas de acordo com sua realidade. No caso do Brasil, a meta ratificada pelo governo, prevê que até 2025 as emissões de gases de efeito estufa sejam reduzidas a 37% em relação a 2005, ano em que o país emitiu aproximadamente 2,1 bilhões de toneladas de gás carbônico (CO2). Para 2030, a meta é que a redução seja de 43%. Ao lado de China e Japão, o Brasil é citado no relatório como um dos três países integrantes do G-20 que, seguindo as políticas adotadas atualmente, podem atingir as metas estabelecidas nacionalmente para 2030. A busca da redução do desmatamento ilegal é uma das principais medidas brasileiras para alcançar a meta. A poucos dias do início da 24ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que será realizada de 2 a 14 de dezembro, em Katowice, Polônia, o relatório da ONU aponta ainda que a lacuna para atingir a meta de mitigação das mudanças climáticas pode ser reduzida com revisão das ações no setor privado e aproveitamento máximo do potencial de inovação e financiamento sustentável (ABr). |
Mais de 140 baleias morrem encalhadas na Nova ZelândiaOs cetáceos eram do gênero Globicephala e chegam a medir 8,5 metros de comprimento. Foto: spiegel.de Mais de 140 baleias-piloto morreram encalhadas no último fim de semana em uma praia da Nova Zelândia. Os cetáceos eram do gênero Globicephala e chegam a medir 8,5 metros de comprimento. O Departamento de Conservação foi alertado sobre o encalhe no sábado (24) à noite, quando metade das baleias já estavam mortas, informou o diretor de operações do órgão, Ren Leppens. “Infelizmente, a probabilidade de garantir que as baleias restantes voltassem ao mar com sucesso era extremamente baixa. A localidade remota, a falta de pessoal disponível e as condições dos cetáceos fizeram com que o tratamento mais humano fosse a eutanásia”, lamentou, acrescentando que foi uma “decisão angustiante”. Também no fim de semana, 10 baleias-pigmeias foram encontradas encalhadas em outra praia da Nova Zelândia, e a ONG marítima Project Jonah atuou com a ajuda de voluntários para tentar salvar os animais. A bióloga marinha Sabina Airoldi explicou que existe um forte senso de bando entre as baleias-piloto, que estaria por trás do encalhe dos mais de 140 exemplares. “Quando o chefe do grupo perde orientação, os outros membros o seguem”, contou. “A baleia-piloto vive em bandos grandes, entre 40 e 400 indivíduos, guiados por alguns exemplares de referência que em geral são as fêmeas mais velhas. É uma espécie na qual a ligação social é particularmente forte”, explicou. Segundo Airoldi, o homem também pode contribuir com o encalhe de baleias. “Sons fortes, como de radares militares ou de explosões para pesquisas petrolíferas, podem atordoar os cetáceos ou lesionar seus órgãos internos” afirmou. “Assim eles perdem a orientação, e a corrente os puxa para a praia”, concluiu (ANSA). | Cães farejadores na fiscalização agropecuáriaO ministro da Agricultura, Blairo Maggi, assinou a portaria que regulamenta o emprego de cães de detecção de odores (farejadores) nos procedimentos de fiscalização agropecuária. A assinatura aconteceu com a presença, no gabinete do ministro, do cão Léo, que fiscaliza voos internacionais que chegam em Brasília. Léo circulou pelo ministério, recebeu afagos e foi muito fotografado. A versatilidade destes animais é considerada grande, já que são capazes de vistoriar também correspondência, cargas, drogas e explosivos. O cão pode trabalhar ao longo do dia, com pequenos intervalos, reconhecendo cerca de 80 tipos de odores diferentes. Na portaria, ficou estabelecida também a criação do Centro Nacional de Cães de Detecção. O centro terá a responsabilidade de treinar os cães para atuarem nos aeroportos de todo o país. O objetivo reforçar os mecanismos de controle e fiscalização agropecuária. Segundo o coordenador geral do Vigiagro, Fernando Mendes, “é uma forma de reforçar a fiscalização sem impactar as operações dos terminais, pois as bagagens são farejadas antes de caírem nas esteiras dos aeroportos”. Os cães também deverão atuar na fiscalização nas fronteiras dos estados que iniciarem a retirada da vacinação contra a febre aftosa: Acre, Rondonia e também no Paraná, para monitorar a entrada de produtos de origem animal e evitar a entrada da febre aftosa no país (Mapa). |