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Geral 27/06/2017

em Geral
segunda-feira, 26 de junho de 2017
Os principais motivos para desejar ter plano de saúde são qualidade e agilidade no atendimento, bons médicos e hospitais.

Plano de saúde é a terceira conquista mais desejada pelos brasileiros

Os principais motivos para desejar ter plano de saúde são qualidade e agilidade no atendimento, bons médicos e hospitais.

O plano de saúde é a terceira conquista mais desejada pelos brasileiros, perdendo apenas para  educação e casa própria, segundo pesquisa do Ibope, feita a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O benefício também é fator decisivo na hora de aceitar ou não um emprego

Em relação à pesquisa anterior, do ano de 2015, cresceu a proporção de brasileiros que classificam o plano de saúde como um dos bens mais importantes para se ter.
Entre a população que não contava com o benefício há dois anos, 53% tinham essa percepção, sendo que o percentual subiu para 57%. O total de brasileiros não beneficiários que classificam o plano de saúde como o bem mais importante subiu de 13% em 2015, para 16% este ano. Entre os brasileiros que já contam com o benefício, ele é o terceiro bem mais desejado, de acordo com 67% dos entrevistados. O percentual de beneficiários que colocam o plano como mais importante que casa própria e educação é de 18%.
Os principais motivos para desejar ter plano de saúde são qualidade e agilidade no atendimento, bons médicos e hospitais, comodidade e conforto, além da rejeição à precariedade da saúde pública. Os motivos apontados por quem não tem plano são preço alto e falta de necessidade. O levantamento entre os que têm plano de saúde mostra que 80% se dizem satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos. O resultado representa crescimento de 5 pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior, em 2015.
Do total, 82% dos beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares afirmam que recomendariam seus planos para um amigo ou parente, crescimento de 3 pontos percentuais ante a pesquisa anterior. Além disso, 87% declaram a intenção de manter o plano atual, alta de 1 ponto percentual sobre os resultados de 2015. Segundo a pesquisa, 88% dos beneficiários utilizaram, nos últimos 12 meses, algum serviço do plano. No mesmo grupo, 90% dos entrevistados informam que conseguiram solucionar os problemas de saúde a partir dos serviços utilizados pelos planos. Os canais de atendimento foram avaliados como bons ou muito bons por 86% dos beneficiários (ABr).

Supremo dos EUA reabilita partes do veto migratório de Trump

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A Suprema Corte dos Estados Unidos concedeu nesta segunda-feira (26) uma vitória ao presidente Donald Trump, ao admitir o trâmite ao veto migratório destinado a proibir a entrada de refugiados e cidadãos de seis países de maioria muçulmana. Com a decisão dos juízes, o governo poderá negar a entrada de indivíduos que não tenham familiares em território americano ou que não tenham obtido previamente um posto de trabalho no país.
Concretamente, em um documento de 13 páginas, o Supremo determinou que Trump poderá proibir o acesso de estrangeiros “que não tenham nenhuma relação genuína com uma pessoa ou uma entidade dos EUA”. A decisão da justiça permitirá que entre em vigor uma das partes essenciais do veto migratório de Trump: a anulação, durante 120 dias, do programa de acolhida a refugiados, que por definição estão fugindo dos seus países de origem e não têm nenhuma relação com os EUA.
A outra parte da iniciativa do presidente é a proibição da entrada nos EUA de pessoas de seis países de maioria muçulmana, Irã, Somália, Sudão, Síria, Iêmen e Líbia. A medida ficará parcialmente bloqueada, já que os nativos dessas nações que tenham familiares ou contratos de trabalho em território americano, continuarão com permissão para entrar. O Supremo estudará a legalidade do veto durante o próximo período judicial, que começa na primeira segunda-feira de outubro e terminará em junho de 2018 (Agência EFE).

Governo saudita impediu atentado em Meca

As autoridades da Arábia Saudita informaram no final de semana que impediram um atentado terrorista contra a Grande Mesquita que fica na cidade “sagrada” de Meca. O local estava repleto de fiéis muçulmanos que celebravam o fim do Ramadã, o “mês sagrado” do Islã. Em um comunicado do Ministério do Interior, o governo informou um homem-bomba planejava o ataque e se explodiu quando as forças de segurança cercaram o prédio onde ele estava escondido.
Ao menos 11 pessoas ficaram feridas na explosão, incluindo cinco agentes da polícia, por conta da queda do prédio de três andares. Ainda conforme o comunicado, cinco pessoas foram presas acusadas de ajudar a planejar os ataques. Ao todo, foram descobertos três atos terroristas, sendo dois contra Meca e um na cidade de Gedda. Todos os anos, Meca recebe mais de um milhão de peregrinos durante o Ramadã, já que visitar a cidade uma vez na vida, para quem tem condições financeiras, faz parte das regras do Islã (ANSA).

MORO PODE ANUNCIAR SENTENÇA DE LULA A QUALQUER MOMENTO

Após anunciar a condenação do ex-ministro Antonio Palocci ontem (26), o juiz Sergio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, deve voltar suas atenções ao processo que envolve o ex-presidente Lula. O primeiro dos inquéritos envolve o caso do “tríplex do Guarujá”, onde Lula é acusado de receber dinheiro de propina paga pela empreiteira OAS. Os crimes do caso envolvem corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As alegações da defesa e da acusação foram entregues em 20 de junho.
Um dos advogados de Lula, Cristiano Zanin, pediu a absolvição de Lula já que, segundo a defesa, não havia como a OAS transferir o imóvel ao ex-líder porque o apartamento pertencia a um fundo da Caixa Econômica. Já o Ministério Público Federal (MPF) pediu a prisão em regime fechado de Lula e de outras seis pessoas pelos crimes de corrupção passiva e ativa e por lavagem de dinheiro, além da apreensão de quase R$ 88 mil dos acusados.
Não há prazo para que Moro emita sua sentença, mas acredita-se que ela deve sair em breve. A sentença de Palocci, por exemplo, foi protocolada uma semana antes daquela apresentada pelos advogados de Lula (ANSA).

Mercado financeiro reduz projeção de crescimento

A estimativa para a expansão do PIB caiu de 0,40% para 0,39%.

O mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia, este ano, pela terceira vez seguida. A estimativa para a expansão do PIB caiu de 0,40% para 0,39%. Para 2018, a projeção para o crescimento do PIB foi reduzida pela quinta vez consecutiva, de 2,20% para 2,10%. Essas estimativas são do boletim Focus, elaborada todas as semanas pelo Banco Central sobre os principais indicadores econômicos.
A projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu pela quarta vez seguida, ao passar de 3,64% para 3,48%, este ano. Para 2018, a estimativa caiu de 4,33% para 4,30% no terceiro ajuste consecutivo. As projeções permanecem abaixo do centro da meta de inflação, que é 4,5%. Para as instituições financeiras, a taxa Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, a Selic está em 10,25% ao ano.
A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação (ABr).

Síria retoma evento de negócios depois de cinco anos

Após um intervalo de cinco anos, a Feira Internacional de Damasco voltará a ocorrer. O tradicional evento multissetorial, realizado anualmente desde 1954, havia sido interrompido em 2012 por causa da guerra e retorna, em sua 59ª edição, entre os dias 17 a 26 de agosto, na capital da Síria. Quarenta empresas brasileiras foram convidadas a expor seus produtos e se reapresentar ao mercado sírio.
Antes da guerra, o evento reunia mais de quatro mil expositores de quase 50 países. Para participar, as empresas interessadas devem contatar diretamente a embaixada do Brasil em Damasco. Das quarenta empresas brasileiras que já receberam o convite e estão estudando a participação, uma boa parte já exportou para a Síria no passado.
Segundo o diretor geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby, “este é o momento de se apresentar novamente ao mercado sírio, pois o país tem carência em praticamente todos os setores.” Geradores de energia, tubos plásticos, material de construção, máquinas, equipamentos odontológicos e para refino de açúcar foram citados pelo diretor. “Há também necessidade de produtos para as obras de infraestrutura. Produtos para reconstruir a Síria”, afirma Alaby. Mais informações na Embaixada do Brasil na Síria, atualmente em Beirute tel. +9611 98-2158 ou ([email protected])