137 views 12 mins

Geral 26/10/2017

em Geral
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Flagrante de trabalho infantil em feiras livres em Quipapá (PE), denunciado pelo MP do Trabalho.

Brasil não cumpre meta de erradicar trabalho infantil até 2016

Flagrante de trabalho infantil em feiras livres em Quipapá (PE), denunciado pelo MP do Trabalho.


O Brasil não cumpriu o objetivo de erradicar o trabalho infantil até 2016 e tem risco de não conseguir acabar com essa prática até 2025, mostra relatório sobre o tema, elaborado pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e pelo MP do Trabalho

O texto tem como referência os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pelas Nações Unidas em 2015, compromisso assumido de forma voluntária por 193 países, entre eles o Brasil, com o propósito de eliminar o trabalho infantil até 2025.
No Brasil, a legislação proíbe o trabalho para menores de 16 anos, a não ser como aprendiz e desde que com 14 anos. Segundo o relatório, ainda havia 2,67 milhões (4,5%) de meninos e meninas desempenhando alguma atividade laboral em 2015. O número é menor do que o registrado em 2014 (3,3 milhões), 2013 (3,18 milhões), 2012 (3,56 milhões) e 2011 (3,72 milhões). De acordo com o levantamento, o índice continuaria caindo, mas restariam ainda 546 mil crianças e adolescentes trabalhando em 2025.
Esse cenário não é suficiente para que o objetivo estabelecido seja atingido. Um dos desafios está na faixa de 5 a 9 anos, marcada por um movimento de crescimento dessa prática. Em 2013, 61 mil crianças nessa faixa etária estavam trabalhando; em 2014, 70 mil, e, em 2015, 79 mil. Meninos e meninas nessa faixa, em geral, trabalham em locais como lixões, casas de famílias, fazendas, sítios e outros espaços agrícolas.
O relatório revela também que o Brasil não cumpriu a meta de erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2016, compromisso assumido na 2ª Conferência Global sobre o tema, realizada em Haia, na Holanda, em 2010.
Entre as atividades enquadradas nessa categoria estão a exploração sexual, o tráfico de drogas, o aliciamento para atividades ilícitas, formas análogas à escravidão (que envolvem, por exemplo, sujeição por dívida, servidão e trabalho compulsório) e o plantio (como cana-de-açúcar e pimenta malagueta), entre outras (ABr).

68% dos bolivianos não querem nova candidatura de Morales

Evo Morales preside a Bolívia desde janeiro de 2006 e atualmente está em seu terceiro mandato.

Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos e divulgada na terça-feira (24) mostrou que 68% dos bolivianos rejeitam a possibilidade de o presidente do país, Evo Morales, ser candidato nas eleições de 2019 para tentar o quarto mandato seguido. Foram ouvidas 1.000 pessoas nas dez principais cidades do país entre os dias 1º e 10 de outubro, com uma margem de erro de 3,1 pontos percentuais. O apoio para que Morales volte a se candidatar é de 30%, de acordo com a pesquisa.
Em nove cidades, a rejeição às pretensões do presidente está entre 53% e 83%. Em La Paz, a capital do país, 67% dos moradores se opõem à candidatura de Morales. Já em Santa Cruz de La Sierra, esse índice chega a 75%. A única cidade que apoia uma reeleição de Morales é El Alto, vizinha de La Paz, com 52% – 46% rejeitam a hipótese. Horas antes, a emissora RTP divulgou outra pesquisa da Ipsos, que indica que a aprovação do governo de Morales caiu de 58% para 57%. Por outro lado, a desaprovação subiu de 34% para 39%.
O partido de Morales apresentou ao Tribunal Constitucional um recurso para que o presidente seja novamente candidato em 2019, alegando que deve ser respeitado o direito de ele voltar a ser escolhido pelo povo. Morales preside a Bolívia desde janeiro de 2006 e atualmente está em seu terceiro mandato, que termina em janeiro de 2020. Os eleitores do presidente começaram na semana passada uma mobilização para que ele seja candidato nas próximas eleições (ABr/EFE)

Itália lidera consumo de café feito em máquinas

Preparar um café na máquina é mais rápido e prático do que fazê-lo manualmente, e de acordo com uma pesquisa da Associação Italiana de Distribuição Automática (Confida), os italianos são os que mais consomem café feitos dessa maneira. O levantamento apontou que na Itália possuem mais de 800 mil máquinas de café, superando com folga a segunda colocada França, que tem pouco mais de 600 mil unidades. A Alemanha aparece em terceiro, com cerca de 555 mil.
Os cafés em máquinas são mais consumidos no local de trabalho, com quase 36% das unidades localizadas em empresas. Em 2016, os italianos prepararam quase três bilhões de cafés em máquinas, representando um aumento de 1,67% em relação a 2015. Para o sociólogo Vanni Codeluppi, as máquinas de café estão cada vez “mais tecnológicas” e a bebida não é mais consumida apenas para “dar energia”, mas também por ser “confortável e gratificante” para a pessoa (ANSA).

Papa nomeia bispo para Propriá/SE

O papa Francisco nomeou ontem (25) o padre Vítor Agnaldo de Menezes, 49 anos, como bispo da diocese de Propriá, situada no Estado de Sergipe. Menezes substitui o monsenhor Mário Rino Sivieri, que renunciou ao cargo, e exercia a função de pároco de Nossa Senhora das Graças, em Maracás, na Bahia.
Nascido em 16 de junho de 1968, na cidade baiana de Curaçá, o novo bispo é formado em filosofia e teologia e frequentou um curso de “espiritualidade sacerdotal e missionária” em Roma. Foi ordenado padre em 18 de abril de 1998 e passou por diversas paróquias desde então (ANSA).

7 milhões de iemenitas precisam de ajuda para sobreviver

Mais da metade da população do Iêmen passa fome, após dois anos de conflito.

O principal responsável humanitário da ONU, Mark Lowcock, advertiu que a crise humanitária no Iêmen está se deteriorando e que sete milhões de pessoas necessitam de ajuda alimentar para sobreviver. Em uma coletiva de imprensa em sua chegada ao aeroporto da capital Sana, controlada pelos rebeldes houthis, Lowcock afirmou também que milhões de habitantes do país carecem de serviços básicos como água e saneamento.
“Decidi vir ao Iêmen pela minha grande preocupação com a crise humanitária que segue se deteriorando”, disse Lowcock, que ainda afirmou que “milhões de iemenitas estão à beira da fome”. O máximo responsável humanitário da ONU chegou ontem ao Iêmen em uma visita de três dias e sua primeira escala foi em Aden, segunda maior cidade do país, situada no sul e sede provisória do governo do presidente Abdo Rabu Mansur Hadi, o único reconhecido internacionalmente.
O Iêmen é palco de um conflito entre os houthis e as forças fiéis ao presidente Hadi, que desde 2015 conta com o respaldo da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita (ABr/EFE).

Reino Unido: 53% das mulheres sofreram assedio no trabalho

Uma pesquisa divulgada ontem (25) aponta que 53% das mulheres no Reino Unido afirmam terem sofrido no trabalho ou local de estudo algum tipo de assédio sexual, desde brincadeiras inadequadas até agressões físicas. Realizada pela ComRes e encomendada pela BBC Rádio 5 Live, a pesquisa ouviu 2.031 pessoas, entre homens e mulheres adultos, e revelou também que 20% dos homens entrevistados disseram que sofreram algum tipo de assédio.
A pesquisa indica que as mulheres são o alvo mais comum para chefes e diretores, com 30% dos casos contra 12% dos homens, e uma em cada dez mulheres afirma que sua experiência negativa a levou a abandonar seu emprego ou centro educacional. Do total de homens e mulheres que disseram ter sofrido assédio, 27% afirmaram que se tratava de brincadeiras ou comentários fora de hora, 15% informaram que foram tocadas e 13% foram vítimas de assédio verbal, enquanto que uma em cada dez mulheres sofreu agressão física.
Sessenta e sete por cento das vítimas não denunciaram os fatos, especialmente no caso dos homens, e apenas 21% disseram sentir que poderiam contar apoio. A BBC encomendou a pesquisa após a revelação do caso de Harvey Weinstein, um poderoso produtor de Hollywood acusado por dezenas de mulheres de assédio sexual durante décadas, e de uma campanha pela internet para compartilhar experiências e erradicar esta prática (ABr/EFE).

Cidade italiana faz petição para bondes voltarem

Um ano e meio após um acidente envolvendo dois bondes em Trieste, no norte da Itália, os moradores da cidade lançaram uma petição para que os históricos bondinhos voltem a circular na região. Poucas horas após a veiculação da petição pelo jornal “Il Piccolo” foram coletadas mais de 1,5 mil assinaturas. É estimado que, em alguns dias, mais de 10 mil pessoas assinem em favor da volta dos bondes.
Os bondes de Opicina estão em Trieste desde 1902 e são um dos principais pontos turísticos da cidade. No entanto, em agosto de 2016, dois bondes colidiram, em um acidente que deixou oito feridos. Desde então, o serviço de circulação dos bondes está parado e estima-se que seriam necessários entre entre 4 milhões e 5 milhões de euros para que os trens voltem a circular (ANSA).