130 views 13 mins

Geral 25/04/2017

em Geral
segunda-feira, 24 de abril de 2017
Leiloados em setembro de 2013, dois Boeings 767 da Transbrasil continuam na área de manobras do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília.

Carcaças aéreas permanecem em aeroportos depois de leiloadas

Leiloados em setembro de 2013, dois Boeings 767 da Transbrasil continuam na área de manobras do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília.

Uma cena comum chama a atenção em quem decola ou aterrissa nos principais aeroportos do país. Carcaças de aviões de companhias falidas dividem o cenário com o vaivém de aeronaves e
deterioram-se com o tempo

A maioria desses aviões ainda não foi leiloada, mas alguns foram arrematados há anos e esperam ser retirados pelos novos proprietários, que alegam alto custo de transporte e mudanças nos planos de negócios como principais motivos para o atraso na remoção.
Em pelo menos três aeroportos, Brasília, Galeão e Cumbica, existem aviões leiloados e não removidos dos terminais aéreos. Em Brasília, dois Boeings 767 da Transbrasil leiloados em setembro de 2013 aguardam para serem retirados. O consórcio responsável apenas informou que uma foi arrematada pela Infraero e outra, por particular. O consórcio que administra o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, informou que existe um avião da Vasp e mais seis aeronaves antigas no local. O consórcio não deu informação sobre a companhia que detinha as demais aeronaves, mas esclareceu que nenhuma delas é da Transbrasil.
De acordo com levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), três aviões parados no Galeão ainda não foram leiloados. Os quatro restantes estão em processo de remoção. De 2011 a 2015, o CNJ promoveu o programa Espaço Livre, que agilizou o leilão de 50 das 62 carcaças de aviões que jaziam em 11 aeroportos do país, conseguindo leiloar 80% das aeronaves abandonadas. Nem todas, no entanto, foram retiradas até agora.
Para o advogado Gustavo Henrique Sauer, síndico da massa falida da Transbrasil, a falta de planejamento prolonga o abandono das carcaças de aviões e gera uma nova guerra jurídica. “Em alguns casos, quem arremata a aeronave não entende que ela foi leiloada como sucata e que não pode utilizá-la para outros fins. O proprietário então retira algumas peças e deixa a casca. Se não houver acordo, o aeroporto pode entrar na Justiça para exigir a remoção”, explica.
O empresário Rogério Tokarski diz que o custo de transporte é um entrave porque equivale, no mínimo, ao preço do avião. No caso do 737, de menor porte, ele gastou R$ 60 mil para comprar a aeronave e mais R$ 60 mil para transportá-la a um haras na região rural de Planaltina, a 70 km da capital federal. Em relação ao avião da Transbrasil, comprado por cerca de R$ 90 mil, Tokarski diz que pediu um tempo adicional para retirar a aeronave. Ele pretende transformar a carcaça em um espaço turístico, mas explica que a necessidade de um plano de negócios viável e de encontrar um local lucrativo adiou a remoção (ABr).

Bombardeios na Síria causaram mais de 7,6 mil mortes desde 2014

Os bombardeios causaram 7.631 mortos, entre eles 275 menores de idade.

Desde o início das operações militares na Síria, em setembro de 2014, os bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI) causaram 7.631 mortos, entre eles 275 menores de idade. A contagem de vítimas foi realizada pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos, ONG com sede em Londres, que adirmou que pelo menos 1.256 mortos eram civis, sendo 184 mulheres.
Os bombardeios também causaram a morte de 5.961 membros do Estado Islâmico, a maioria estrangeiros e muitos deles dirigentes da organização. Entre eles estavam os chefes militares do EI Abu Omar al Shishani e Abu Hiyá al Tunisi. Os ataques aéreos causaram também a morte de um dirigente do EI, de sua esposa e de seus quatro filhos no povoado de Dabiq, ao norte de Alepo. A coalizão internacional mirou não só no EI, mas também na Frente Fateh al-Sham, antigo braço da Al-Qaeda, que até julho se chamava Frente al-Nusra.
Segundo o Observatório, pelo menos 141 milicianos dessa organização foram mortos na Síria em ataques às suas bases, entre eles os líderes Mohsen al-Fadli e Abu Hamam al-Suri. Em ataques da aliança internacional nas províncias de Idleb e de Alepo, perderam a vida outros 157 guerrilheiros. Dez combatentes do grupo radical Exército da Suna morreram em um bombardeio contra sua base em Atme, em Idleb.
As forças governamentais também contabilizam 98 mortes entre seus efetivos, em ataques da coalizão contra a base de uma brigada de artilharia no monte Zarda, na região norte-oriental de Deir al-Zur, e no aeroporto militar de AlShairat, em Homs, no centro do país. Ontem, pelo menos sete pessoas morreram em um bombardeio de aviões de guerra de origem desconhecida, na província de Idleb (Ag.Télam/EFE).

Irã abole pena de morte para traficantes

O Parlamento do Irã aboliu no último domingo (23) a aplicação da pena de morte para produtores, distribuidores e revendedores de drogas. A informação foi publicada pela agência estatal “Irna”, que cita o deputado Hassan Norouzi, porta-voz da Comissão de Justiça do Congresso. Segundo a “Irna”, a sentença máxima para traficantes de drogas passa a ser a de prisão perpétua.
“A pena capital foi abolida para aqueles que produzem, distribuem, tratam ou importam drogas narcóticas, desde que não tenham usado armas brancas ou de fogo”, disse Norouzi. Em outubro passado, o ministro da Justiça Mostafa Pourmohammadi já havia apresentado um estudo para reduzir o número de enforcamentos por tráfico de drogas no país, principalmente porque as execuções não foram capazes de dissuadir criminosos.
A quantidade de penas de morte aplicadas para punir o narcotráfico cresceu de 743 em 2014 para 977 em 2015, de acordo com dados da ONG Anistia Internacional. No entanto, a sentença capital continua sendo um dos pilares da lei islâmica adotada no Irã, incluindo em casos de assassinato, estupro, terrorismo ou adultério (ANSA/COM ANSA).

Mais de 11,8 milhões ainda não entregaram declaração do IR

O programa gerador da declaração está disponível no site da Receita Federal.

A Receita Federal recebeu 16,5 milhões de declarações de Imposto de Renda até às 11h00 de ontem (24). A expectativa é que 28,3 milhões de contribuintes entreguem o documento. O prazo de entrega vai até às 23h59min59s da próxima sexta-feira (28). A Receita alerta que os contribuintes que perderem o prazo estarão sujeitos ao pagamento de multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido.
O programa gerador da declaração está disponível no site da Receita Federal. A declaração do Imposto de Renda é obrigatória para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado. Neste ano, a declaração do Imposto de Renda teve uma série de mudanças. As principais são a redução da idade mínima – de 14 para 12 anos – na apresentação do CPF (Cadastro de Pessoa Física) de dependentes e a incorporação do Receitanet, programa usado para transmitir a declaração ao programa gerador do documento.
A Receita Federal pagará a restituição do IRPF em sete lotes, entre junho e dezembro. O primeiro sairá em 16 de junho, o segundo em 17 de julho e o terceiro em 15 de agosto. O quarto, quinto e sexto lotes serão pagos, respectivamente, em 15 de setembro, 16 de outubro e 16 de novembro. O sétimo e último lote está previsto para ser pago em dezembro (ABr).

Estudiosos acham cópia de Declaração de Independência dos EUA

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Harvard anunciou ter encontrado um segundo pergaminho da Declaração de Independência dos Estados Unidos, informou o jornal “Boston Globe”. Segundo a publicação, o documento foi descoberto pelos pesquisadores Emily Sneff e Danielle Allen em um escritório de registros em Chichester, no sul da Inglaterra.
Até o momento, existia apenas uma cópia do documento histórico, que é mantida pelo Arquivo Nacional em Washington. De acordo com os pesquisadores, o documento, datado de 1780, pertencia, originalmente, a um Duque de Richmond conhecido como o “Duque Radical” por seu apoio aos norte-americanos durante a Guerra Revoluncionária. Os estudiosos acreditam que o novo pergaminho foi produzido em Nova York ou Filadélfia (ANSA/COM ANSA).

Moro adia depoimento de Lula

O juiz federal Sérgio Moro decidiu adiar o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um dos processos ligados à Operação Lava Jato. Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, o petista deveria depor em Curitiba em 3 de maio, mas a data foi alterada para 10 do mesmo mês por questões de segurança.
A Polícia Federal alega que precisa de mais tempo para organizar o esquema de proteção do local de depoimento, já que o PT planeja enviar caravanas de diversas partes do país para apoiar Lula. No processo, o ex-presidente é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido R$ 3,7 milhões em “vantagens indevidas” da construtora OAS, incluindo um apartamento tríplex no Guarujá.
Em depoimento a Moro, o ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro disse que o imóvel pertencia à família de Lula e que o petista até lhe pedira para destruir provas. Já a defesa do ex-mandatário afirma que a versão de Pinheiro foi “fabricada” para ele conseguir fechar um acordo de delação premiada. (ANSA/COM ANSA).