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Geral 23 a 25/09/2017

em Geral
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
“À medida que reduzimos a gravidez precoce, reduzimos também a mortalidade infantil e materna”.

Gravidez na adolescência cai a seu menor nível em 18 anos

“À medida que reduzimos a gravidez precoce, reduzimos também a mortalidade infantil e materna”.O governador Geraldo Alckmin apresentou, na sexta-feira (22), um balanço produzido pela Secretaria de Estado da Saúde apontando a maior queda no índice de gravidez na adolescência no Estado em 18 anos, de 34%, registrando seu menor nível em 2016

“Há uma grande preocupação com a gravidez na adolescência. Tivemos uma redução de 40% na faixa etária de 10 a 14 anos. E, de até 20 anos, a redução foi de 46%”, comentou Alckmin. “A prevenção não é somente de gravidez, mas também de doenças sexualmente transmissíveis”, disse.
Em 2016, 79.048 gestantes menores de 20 anos tiveram filhos no Estado, o que equivale a 13,2% do total de nascimentos no ano passado. Em 1998, o índice foi de 20%, com 148.018 mães nessa faixa etária. A queda é gradativa. Há dez anos, 16,3% das gestantes tinham menos de 20 anos. Em 2007, 97 mil mães estavam nessa faixa etária. Na grande maioria dos casos, essas jovens tornaram-se mães com idade entre 15 e 19 anos. Nessa faixa etária, a redução do índice de gravidez na adolescência também foi expressiva, de 34,8%. Em 2016, esse grupo abrangeu 76.371 gestantes, equivalente a 12,7% do total de partos em SP. Em 1998, o percentual foi de 19,5, ou 143.490, em números absolutos.
“À medida que reduzimos a gravidez precoce, reduzimos também a mortalidade infantil e materna”, ressaltou o governador. Para Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria, os números representam o êxito de políticas públicas adotadas no Estado de São Paulo e da qualificação de equipes nos serviços de saúde. “Iniciativas que ampliam o conhecimento e o debate, como webconferências e dinâmicas de grupo publicadas no nosso canal do YouTube, permitem que os profissionais qualifiquem o atendimento a esses jovens e sensibiliza gestores para criação de novas ações de atenção à saúde do adolescente”, afirma (SCI/SP).

Bangladesh pede fim de “limpeza étnica” contra rohingyas em Mianmar

Primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina.

O governo de Bangladesh denunciou na ONU as “atrocidades” que estão sendo cometidas no estado de Rakhine, em Mianmar, e pediu “soluções permanentes” para evitar a “limpeza étnica” contra os rohingyas na região.
“Atualmente estamos dando refúgio a cerca de 800 mil pessoas da etnia rohingya que vieram de Mianmar”, afirmou a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, na Assembleia-Geral da ONU.
Segundo dados da ONU, desde o último dia 25 de agosto, cerca de 425 mil membros da minoria muçulmana fugiram da violência em Rakhine após um ataque de um grupo insurgente dos rohingyas contra postos policiais de Mianmar e da resposta militar do país. “É um deslocamento forçado de birmaneses que estão escapando de uma limpeza étnica em seu próprio país, onde viveram por séculos”, afirmou a primeira-ministra de Bangladesh.
Segundo Hasina, os refugiados rohingyas deveriam retornar ao seu país de origem com “segurança e dignidade”. “Estamos horrorizados de ver que as autoridades de Mianmar estão colocando minas ao longo da fronteira para evitar que os rohingyas retornem”, denunciou Hasina.
A primeira-ministra agradeceu os esforços da ONU por tentar parar essas atrocidades e buscar a estabilidade na região. Hasina disse que Mianmar deve parar de forma “incondicional” a violência e a limpeza étnica na região. E também pediu o envio de uma missão que examine os fatos ocorridos em Rakhine, sob proteção da ONU, e a garantia de um retorno permanente para os rohingyas (Agência EFE).

Londres não renova licença da Uber

A agência de transportes de Londres decidiu não renovar a licença operativa da Uber, segundo um anúncio feito sexta-feira (22) pelo prefeito da capital inglesa, Sadiq Khan. “Todas as empresas que operam em Londres devem respeitar as regras e cumprir os parâmetros, principalmente os do quesito ‘segurança dos clientes’, inclusive as companhias que oferecem ‘serviços inovadores’”, disse o prefeito.
A Uber tinha sido acusada no Reino Unido de não denunciar à polícia alguns crimes cometidos por seus motoristas, como abusos sexuais contra clientes. A empresa, que opera com motoristas independentes cujos serviços são solicitados via aplicativo de celular, também recebeu denúncias de supostamente oferecer precárias situações de trabalho aos credenciados.
Desde que começou a operar em vários países do mundo, a companhia norte-americana gera polêmica, principalmente com taxistas formais, que perderam clientes para a Uber devido ao preço mais atrativo dos serviços. As autoridades do Reino Unido confirmaram a suspensão da licença da Uber, que tem até 21 dias para recorrer da decisão.
Durante este período, poderá continuar operando, apesar da licença da companhia terminar oficialmente no próximo dia 30. Em Londres, a Uber emprega 40 mil motoristas, os quais atendem 3,5 milhões de clientes. A empresa já anunciou que apresentará um recurso imediato à Justiça (ANSA).

Finalistas ao prêmio de melhor técnico

A FIFA anunciou na sexta-feira (22) o três finalistas para o prêmio de melhor técnico do ano. Dois deles são italianos, Antonio Conte e Massimiliano Allegri, que vão competir com o francês Zinedine Zidane. A lista tinha diversos técnicos, entre eles Pep Guardiola, Tite e José Mourinho, mas todos ficaram no meio do caminho.
Zinedine Zidane comandou o Real Madrid nas conquistas do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões. Já Massimiliano Allegri conduziu a Juventus ao vice da Champions League e ao título do Campeonato Italiano. Antonio Conte, por sua vez, levou o Chelsea ao título do Campeonato Inglês.
Além da premiação de melhor técnico do futebol masculino e feminino, no mesmo evento serão escolhidos também o melhor jogador masculino e feminino, o melhor goleiro e o gol mais bonito (ANSA).

Desnutrição atinge 35,5% das crianças pobres da Venezuela

Menino almoça num refeitório escolar de Higuerote.

Um estudo da Organização Cáritas da Venezuela, publicado na última quinta-feira (21), mostra que 35,5% das crianças pobres do país, com idade de 0 a 5 anos, apresentam alguma forma de desnutrição. A pesquisa foi feita com familiares das crianças em três estados. Desse total, 14,5% sofrem de desnutrição moderada ou severa e 21% em grau leve. No entanto, 32,5% estão em risco de serem afetados pelo problema.
O estudo começou a ser feito em outubro do ano passado em 32 paróquias de Caracas e dos estados de Miranda, Vargas e Zulia. Nos últimos quatro meses, entretanto, as pesquisas não foram feitas na capital por causa da onda de protestos contra o governo, que deixou mais de 120 mortos. A Cáritas explicou no relatório que entre dezembro de 2016 e agosto de 2017 houve aumento da desnutrição infantil aguda de 3,5 pontos percentuais por mês, e que 71% das famílias visitadas relataram ter visto sua situação alimentar se deteriorar.
Além disso, a pesquisa revela que 63% dos entrevistados compram comida de revendedores devido à escassez nos supermercados. Apenas 31% têm acesso ao programa governamental que concede uma cesta básica com preços subsidiados pelo Executivo. A maioria das famílias ouvida na pesquisa, todas residentes em áreas vulneráveis, relata ter diminuído ou eliminado o consumo de carne vermelha, frango, ovos e lácteos. Elas também têm problemas para ter acesso diário à água potável (Agência EFE).

Telecomunicações se mantêm no topo da receita de serviços

A atividade de telecomunicações perdeu mais de cinco pontos percentuais de peso na receita operacional líquida do setor de serviços, divulgou, no Rio de Janeiro, o IBGE. A pesquisa abrange os anos de 2007 a 2015, quando o setor deixou de responder por 18,9% da receita e caiu para 11,3%, o que não alterou sua posição como setor que mais gerou receita em 2015. No último ano pesquisado, a receita da atividade foi de R$ 162 bilhões, valor inferior ao registrado nos anos de 2014 e 2013, segundo a Pesquisa Anual dos Serviços.
O gerente do estudo, Luiz André Paixão, destacou que inovações tecnológicas como serviços de streaming e aplicativos de comunicação gratuita impactaram o setor. “São serviços pelos quais as empresas tiveram dificuldades de cobrar, como o whatsapp. Antes, as chamadas eram cobradas. A inflação de telecomunicações foi muito abaixo da economia como um todo”, disse. A segunda atividade que mais contribuiu com a receita total dos serviços foi o transporte rodoviário de cargas, que aumentou sua participação de 9,7% para 10,8%, de 2007 a 2015.
Sede de mais da metade das empresas do setor (58%), a região Sudeste continua a ter o maior peso na receita bruta dos serviços, com 64% de tudo o que foi gerado no país. O percentual é menor do que o anotado em 2007, quando era de 67,1%, e acompanhou o comportamento dos principais indicadores, que mostraram um crescimento no Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Em 2015, o Sul concentrava 21,9% das empresas, 16,7% dos empregos e 15,1% da receita bruta do setor de serviços.
Terceiro colocado, o Nordeste tem 11,1% das empresas, 15,2% dos empregos e 10,5% da receita, enquanto para o Centro-Oeste esses percentuais são 7,5%, 7,8% e 7,6%. A região Norte aumentou seu peso no setor de serviços nacional entre 2007 e 2015. O número de empresas se manteve em 1,5% do total, assim como o pessoal ocupado continuou em 2,9%. A receita bruta caiu de 2,9% do total para 2,8%.

Brasileiros são os mais preocupados com fake news

Após as autoridades mexicanas descobrirem que a menina “Frida Sofia” não passou de uma invenção, o tema “fake news” voltou à tona novamente. E o Brasil, segundo uma pesquisa da rede britânica “BBC”, é o país cujo a população está mais preocupada com a veiculação de notícias falsas.
A pesquisa foi realizada em 18 países e comprovou que oito a cada 10 pessoas se mostraram preocupadas com o que pode ser verdadeiro ou não nas redes sociais. Entre janeiro e abril deste ano, mais de 16 mil pessoas foram entrevistadas. O levantamento mostrou que os chineses e britânicos tiveram foram os que propuseram ao governo tomar medidas contra as notícias falsas.
Já Brasil (91%), Grécia (84%) e Nigéria (82%) foram os países onde os entrevistados mais demonstraram preocupação com a veiculação de fake news nos meios de comunicação. As notícias falsas já conseguiram influenciar grandes momentos políticos mundiais, como a saída do Reino Unido da União Europeia e o resultado das últimas eleições norte-americanas (ANSA).