Só 7,3% dos alunos atingem aprendizado adequado em matemáticaO percentual de estudantes com aprendizado adequado no Brasil aumentou do ensino fundamental ao ensino médio, de acordo com dados divulgados ontem (18) pelo movimento Todos pela Educação Persiste, no entanto, um gargalo em matemática, no terceiro ano do ensino médio. Ao deixar a escola, apenas 7,3% dos estudantes atingem níveis satisfatórios de aprendizado. O índice é menor que o da última divulgação, em 2013, quando essa parcela era 9,3%. O índice é ainda menor quando consideradas apenas as escolas públicas. Apenas 3,6% têm aprendizado adequado, o que significa que 96,4% não aprendem o esperado na escola. “É algo muito frustrante. A gente não está conseguindo avançar na gestão da política pública educacional”, diz a presidente executiva do movimento, Priscila Cruz. “Matemática é uma disciplina cujo aprendizado é muito mais dependente da escola. Se não aprendeu na escola, não aprende na vida. Diferentemente de leitura e interpretação de texto, que é algo que os estudantes acabam praticando fora da escola”, acrescenta. O Brasil não tem, oficialmente, uma definição clara do que deve ser aprendido em cada nível de ensino. O movimento Todos pela Educação estabelece metas para que em 2022, ano do bicentenário da independência do país, seja garantido a todas as crianças e jovens o direito à educação de qualidade. O movimento estabelece também metas intermediárias de aprendizado. Pelos critérios do movimento, apesar de ter apresentado nacionalmente um aumento no percentual de estudantes com aprendizado adequado, o país cumpriu apenas a meta estipulada para o português no 5º ano do ensino fundamental. A meta para a matemática no 3º ano era que 40,6% tivessem o aprendizado adequado. De acordo com a definição do Todos pela Educação, o aprendizado adequado de matemática no ensino médio significa que os estudantes tiraram pelo menos 350 no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Isso os coloca no nível 5 de 10. São estudantes que conseguem pelo menos resolver equações, determinar a semelhança entre imagens e calcular, por exemplo, a divisão do lucro em relação a dois investimentos iniciais diferentes. “É o mínimo adequado”, diz Priscila (ABr). |
Governo libera Forças Armadas para atuar em presídiosO ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse ontem (18) que o governo federal vai liberar pelo menos mil homens do Exército, da Marinha e Aeronáutica para atuar nos presídios de todo o país. As forças estarão prontas para entrar em ação no prazo de oito a dez dias e o efetivo poderá ser ampliado conforme a demanda dos estados. Serão empregados militares que já atuaram em operações de varredura e segurança realizadas durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, sempre que possível deslocados de outras unidades da federação, para garantir a segurança das equipes e evitar a “contaminação” da operação. Inicialmente, o Ministério da Defesa destinará R$ 10 milhões para custear a operação, mas esse montante também vai variar conforme a necessidade. De acordo com o ministro, os militares só entrarão nos estabelecimentos prisionais após as forças policiais locais garantirem que não há risco. Os militares não terão contato com os presos, que deverão ser retirados das celas e demais dependências durante a inspeção em busca de armas, drogas e aparelhos celulares. “Nosso pessoal atuará pontualmente e, depois, deixará o local. As Forças Armadas têm qualificação para isso. Nas Olimpíadas, fizemos varreduras em quase todos os imóveis dos Jogos. Temos pessoal muito bem treinado para dar conta desse tipo de tarefa”, acrescentou Jungmann, explicando que, embora assumam o controle da operação de varredura na unidade prisional, as Forças Armadas não vão operar e controlar presídios e penitenciárias, não vão substituir policiais e agentes penitenciários estaduais nem atuarão sozinhas. Além do apoio de soldados e oficiais para vasculhar os presídios à procura de armas e produtos e substâncias ilícitas, o Ministério da Defesa e as Forças Armadas também vão oferecer treinamento para que as próprias forças de segurança pública estaduais façam inspeções regulares. “Compete aos estados manter a limpeza [segurança] dos estabelecimentos em que recolhermos as armas. Para isso, se o governo estadual solicitar, vamos disponibilizar treinamento de equipes” (ABr). PF busca peças furtadas da coleção GeyerPoliciais federais cumpriram ontem (18) mandados de busca e apreensão para tentar localizar peças furtadas da coleção Geyer, do Museu Imperial. Os três mandados foram cumpridos nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e da Bahia. As peças furtadas faziam parte de uma coleção privada de 4 mil obras, de propriedade de Paulo Geyer, que foi doada em 1999 por ele ao Museu Imperial, junto com a casa em que morava. Os bens só passariam ao museu público após a morte de sua mulher, Maria Cecília, o que ocorreu em 2014. Logo após a morte de Maria Cecília, a Polícia Federal informou que algumas peças foram furtadas antes de serem definitivamente incorporadas ao acervo do Museu Imperial. A PF suspeita que os objetos foram furtados por parentes de Paulo Geyer. A chamada coleção Geyer fica na antiga casa do milionário, que tornou-se um museu chamado Casa Geyer, no Rio. A casa é vinculada ao Museu Imperial de Petrópolis, na região serrana fluminense (ABr). | Fundador do Wikileaks está pronto para extradição a EUAO fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, estaria disposto a ser extraditado aos Estados Unidos, cumprindo a promessa que fizera semana passada. Responsável pelo site que vazou milhares de documentos sigilosos e diplomáticos dos Estados Unidos, Assange prometeu que se entregaria à Justiça se Obama concedesse indulto ao ex-soldado Chelsea Manning, condenado a 35 anos de prisão por colaborar com o WikiLeaks. O indulto foi anunciado por Obama, que comutou a pena do ex-militar que atuava como analista de inteligência do Exército dos EUA. Manning, que é transexual, tinha sido condenada à prisão por 35 anos em isolamento, mas agora será libertada em 17 de maio, e não mais em 2045. Além de Manning, Obama concedeu perdão a 63 pessoas e reduziu a prisão de outras 209, tornando-se o presidente que mais comutou sentenças. A comutação da pena de Manning foi duramente criticada por líderes republicanos. Fontes ligadas a Obama disseram que o democrata considerava a pena de 35 anos “excessiva”, ainda mais porque Manning demonstrou arrependimento pelos vazamentos. Por sua vez, o australiano Julian Assange vive na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012. Ele é acusado de abusos sexuais na Suécia, mas teme ir ao país responder ao processo e acabar sendo extraditado aos EUA. Ele é uma das pessoas mais procuradas pela Justiça norte-americana e pode ser condenado por todos os vazamentos do WikiLeaks (ANSA). Padre escandaliza Itália com casos de orgiaUm escândalo sexual envolvendo um padre que promovia orgias chocou a cidade de Pádua, localizada na região do Vêneto, no norte da Itália. Don Andrea Contin, da igreja de San Lazzaro, teria feito sexo com várias mulheres da paróquia. Nas práticas, eram utilizados jogos, acessórios e fantasias. De acordo com fontes ligadas à investigação, ao menos nove mulheres teriam praticado atos sexuais com o sacerdote. Em depoimento, duas admitiram ter mantido relações com o padre, que está afastado de suas funções. Uma das mulheres contou que o religioso chegou a sugerir que outros homens participassem dos encontros, como orgia. O padre foi descoberto durante uma investigação de violência privada e favorecimento à prostituição. Isso porque as duas mulheres, uma de 49 anos e outra de 51, contaram ter sido “vítimas” do sacerdote. A de 49 anos era “amante” do padre desde 2014. À polícia, ela disse que o sacerdote a obrigou a se prostituir e a manter sexo em condições “extremas”. Já a mulher de 51 anos relatou que o padre se aproveitou de um momento de fragilidade emocional em uma época que passava por um divórcio para tocar suas partes íntimas e propor sexo (ANSA). S TEM ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO Uma pesquisa realizada pelo Osservatorio Quattrozampe (Observatório Quatro Patas, em tradução livre) mostrou que um em cada três habitantes da Itália tem um animal doméstico. Além disso, cerca de 63% desse público possui um cachorro, enquanto 41% tem gatos. Em seguida, aparecem peixes, tartarugas e passarinhos. O estudo revelou ainda que 70% dos donos alimentam seus bichos com ração e que 76% gastam mais de 100 euros (R$ 343) por mês com seus pets. Os italianos também são “viciados” em moda para cachorro: 34% dos habitantes do país que têm animais domésticos gastam até 70 euros (R$ 240) por ano com roupinhas e acessórios para os pets (ANSA). |