Prevenção ao câncer de cabeça e pescoçoDe acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o Brasil registra, a cada ano, cerca de 43 mil novos casos de tumores malignos de cabeça e pescoço, que atingem boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago cervical, tireoide e seios paranasais “O tabagismo está relacionado a 97% dos diagnósticos de câncer de laringe. Já o álcool, associado ao fumo, aumenta o risco em 10 vezes para câncer nessa região”. Foto: Divulgação Esses tipos de cânceres têm como principais fatores de risco o tabagismo, o consumo de álcool e as infecções por HPV, sendo o terceiro mais incidente entre os homens brasileiros e é, cada vez mais frequente, o diagnóstico da doença em indivíduos abaixo dos 45 anos. “O tabagismo está relacionado a 97% dos diagnósticos de câncer de laringe. Já o álcool, associado ao fumo, aumenta o risco em 10 vezes para câncer nessa região. Em relação à infecção pelo HPV, ela contribui com o aumento na incidência da doença em jovens nos últimos anos em virtude da falta de vacinação, bem como do uso de preservativos na prática do sexo oral. Trata-se de uma tendência mundial, que também já é identificada no Brasil”, alerta o presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORL-CCF), Dr. Márcio Abrahão. De acordo com o médico, são registradas aproximadamente 10 mil mortes por ano no país somente para os cânceres de laringe e cavidade oral. Os sobreviventes enfrentam perdas significativas na qualidade de vida durante e após o tratamento. Na maioria dos casos, o tratamento compromete a fala, independente da modalidade terapêutica escolhida, seja ela cirurgia, radio e/ou quimioterapia. A doença causa sequelas psicológicas e funcionais irreversíveis, que prejudicam a qualidade de vida do paciente. Segundo o presidente da Associação, os tumores de cabeça e pescoço podem ser assintomáticos no princípio da doença. “Com o seu desenvolvimento, alguns sinais e sintomas podem aparecer, como manchas brancas na boca, dor local, lesões com sangramento ou cicatrização demorada, nódulos no pescoço, mudança na voz e rouquidão, e dificuldade para engolir. Por isso, a conscientização sobre esse tipo de doença e a busca por um diagnóstico rápido é fundamental na melhora do prognóstico dos pacientes, resultando em uma ação mais eficiente e menos agressiva ao organismo”, finaliza o otorrinolaringologista (ABORL-CCF). |
Homens recebem 75% das indenizações do DPVATA maior parte dos acidentes com morte ou que causam invalidez ocorre com motocicletas. Foto: Arquivo/ABr De janeiro a maio, foram pagas 148.164 indenizações por acidente de trânsito no Brasil. Desse total, 111.123 das vítimas foram homens, conforme levantamento da Seguradora Líder, responsável pela administração do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). De acordo com os números do Seguro DPVAT, 75% das indenizações pagas por acidentes de trânsito vão para vítimas do sexo masculino. No ano passado, foram cerca de 384 mil indenizações pagas pelo DPVAT, das quais a maior parte foi para homens na faixa etária de 18 a 34 anos. Em 2017, 42% das indenizações foram para motoristas homens, contra 7% para mulheres. Menos de 25% das indenizações vão para mulheres. Para Fróes, o dado mostra que elas são mais cuidadosas ao volante. “Embora tenham 34% da representatividade nas habilitações, nos acidentes elas representam muito menos”. A maior parte dos acidentes com morte ou que causam invalidez ocorre com motocicletas. Conforme os dados, 80% das indenizações por morte em acidentes com motos e 79% por invalidez permanente foram para homens, no ano passado. “Esses homens estão incorrendo em uma invalidez permanente, que vai incapacitar muitas vezes para o trabalho que a pessoa exercia ou para outras atividades”, disse o superintendente de Operações da Seguradora Líder, Arthur Fróes, ao destacar a necessidade de campanhas de conscientização voltadas para os homens e investimentos em sinalização de trânsito e fiscalização (ABr). Liverpool faz oferta à Roma por AlissonO Liverpool fez uma oferta de 70 milhões de euros à Roma para poder contar com o goleiro Alisson na próxima temporada, informou ontem (17) a imprensa britânica. Mas, de acordo com os jornais ingleses, o Liverpool ainda não chegou à quantia pedida pela Roma para poder liberar o jogador, a qual seria de de 75 milhões de euros. Com os goleiros Simon Mignolet e Loris Karius em baixa, Alisson foi o escolhido pelo técnico alemão Jurgen Klopp para ser o titular do Liverpool na próxima temporada. O brasileiro foi um dos grandes destaques da Roma e do Campeonato Italiano. O Liverpool disputa a contratação de Alisson com o Chelsea, que também está interessado no brasileiro, visto que o belga Thibaut Courtois está sendo monitorado pelo Real Madrid e deu indícios de que não permanecerá nos “Blues”. Revelado pelo Internacional, Alisson está no futebol italiano desde 2016 e assumiu a titularidade da Roma após o polonês Wojciech Szczesny ter sido vendido para a Juventus (ANSA). | NYT é acusado de homofobia por vídeo sobre Trump e PutinJornal fez um cartoon no qual os líderes aparecem se beijando. Foto: ANSA Uma animação em vídeo publicada pelo jornal “The New York Times” provocou a ira de internautas ontem (17), ao usar a homossexualidade como ironia para ridicularizar a relação política entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder russo, Vladimir Putin. No vídeo, publicado na web, Trump aparece recebendo Putin em casa para um encontro amoroso. O russo foi desenhado com o torso musculoso e sem camisa. Os dois, então, passeiam juntos em um unicórnio colorido e se beijam. A animação leva o nome de “Trump e Putin: Uma História de Amor” e foi produzida pela equipe editorialista do NYT, o “New York Times Opinion”. No Twitter, internautas se revoltaram contra o vídeo, alegando se tratar de conteúdo homofóbico. Alguns leitores do jornal também exigiram a remoção da animação (ANSA). Princesa Mako viaja ao Brasil para eventos com imigrantesA princesa Mako do Japão, neta mais velha do imperador Akihito, embarcou ontem (17) para o Brasil, onde ficará duas semanas, para participar de eventos comemorativos do 110º aniversário da chegada dos primeiros imigrantes japoneses ao país. A princesa, de 26 anos, deixou o Aeroporto Internacional de Tóquio e a previsão é que ela desembarque hoje no Rio de Janeiro, em sua quarta viagem ao exterior, a primeira para o Brasil. Mako percorrerá 14 cidades em cinco estados, onde participará de vários atos e se reunirá com descendentes dos japoneses no país, antes de retornar ao Japão, no dia 31. A princesa deve fazer uma visita de cortesia ao presidente Temer, além de conhecer a estátua do Cristo Redentor, antes de seguir amanhã para o Paraná. Na sexta (20), a princesa Mako fará um discurso na cidade de Maringá e no dia seguinte, participará como mestre de cerimônias em um evento comemorativo em São Paulo, que abriga a maior comunidade japonesa do país. Em sua viagem, ela deverá visitar outros lugares com grande presença de brasileiros descendentes de japoneses como Manaus e Tomé-Açu. O Brasil é o país que abriga a maior comunidade japonesa do mundo fora do Japão, com cerca de 1,9 milhão de pessoas. A última visita feita por um membro da família real japonesa ao Brasil foi a do príncipe herdeiro Naruhito, que em março participou do Fórum Mundial da Água, em Brasília (Agência EFE). Combate às fake news sobre vacinasEm meio à baixa cobertura vacinal e pelo menos dois surtos de sarampo no país, o governo federal reforça ações de comunicação para combater as chamadas fake news relacionadas à imunização. A estratégia do Ministério da Saúde, e outros órgãos visa a minimizar os prejuízos causados à população pelo compartilhamento de informações equivocadas sobre efeitos das vacinas. Por meio de nota, a pasta informou que conta com uma equipe de monitoramento responsável por analisar as principais notícias de saúde no meio digital, tanto em portais de notícias quanto nas redes sociais. Em 2017, foram recebidos mais de 2,2 mil alertas. Este ano, até o momento, foram mais de mil. De acordo com o ministério, uma publicação esclarecendo que não existe o subtipo H2N3 do vírus influenza no Brasil – boato que circulou nas redes sociais e grupos de aplicativos de mensagens no início do mês de abril – registrou 22.030 compartilhamentos, 1.580 comentários, 11.890 reações (curtidas e afins) e alcançou 2,2 milhões de pessoas, na página oficial da pasta no Facebook (ABr). |