Potências reduzem, mas modernizam arsenais nuclearesO armamento nuclear mundial ficou 4% menor no ano passado, em decorrência dos tratados internacionais assinados pelas grandes potências. Míssil indiano MRBM AGNI V, com 5.000 km de alcance. Sipri/Reprodução No entanto, essas mesmas potências mundiais têm impulsionado programas de modernização de seus arsenais, mostra relatório apresentado ontem (17) pelo Instituto Internacional de Estudos da Paz de Estocolmo (Sipri). Os nove países que detêm armas nucleares – Rússia, Estados Unidos (EUA), Reino Unido, França, China, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte – tinham, no começo deste ano, 13.865 armas do tipo, das quais 3.750 estão posicionadas e 2 mil em estado de alerta operacional. No ano anterior, eram 14.465 armas nucleares. O Sipri estimou uma diminuição de cerca de 600 armas nucleares em relação ao ano anterior. No entanto, as existentes são mais modernas. China, Índia e Paquistão, por exemplo, expandiram ou estão expandindo seus arsenais atômicos. “A conclusão principal é que, apesar da diminuição geral no número de armas nucleares em 2018, todos os estados que possuem armamento desse tipo continuam modernizando seus arsenais”, afirmou em comunicado o diretor do Sipri, Khan Eliasson. A redução segue a tendência dos últimos anos e se deve à implementação do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (New Start) de 2011, assinado pelos Estados Unidos e pela Rússia, que têm juntos mais de 90% do arsenal nuclear no mundo. Em 2019, os EUA tinham um total de 6.185 ogivas nucleares e em 2018, havia 6.450. A Rússia possuía 6.500 ogivas nucleares no início deste ano – 350 a menos que no ano anterior. No entanto, os dois países iniciaram programas abrangentes e caros de modernização de suas ogivas, foguetes e lançadores, sistemas de aviões e de mísseis, assim como instalações de produção. “As perspectivas para que haja uma redução negociada dos arsenais russos e americanos parecem mais improváveis tendo em vista as diferenças políticas militares entre os dois países”, advertiu o Sipri no relatório (ABr). | |
Cinco em cada dez confiam na hora de compartilhar dados pessoais32% dos brasileiros disseram que “confiam totalmente” nas instituições financeiras. Foto: Serasa Experian/Reprodução Praticamente cinco em cada dez brasileiros (46%) confiam mais nas instituições financeiras, como bancos e seguradoras, do que em outros segmentos na hora de fornecer dados pessoais. É o que revela a pesquisa Global de Fraude e Identidade realizada pela Experian com 10 mil consumidores e mil empresas em 21 países. Em segundo lugar, estão os provedores de meios de pagamento (25%) e, em terceiro, os provedores de tecnologia (10%). A liderança desse segmento também se repete no comportamento global, sendo que nos Estados Unidos esse índice foi de 42% e atingiu o maior percentual (54%) na Colômbia. “O investimento em inovação, redução de riscos a fraudes e o uso transparente e inteligente de informações são referenciais valiosos para alavancar o poder dos dados, o que gera confiança e entrega de experiências cada vez mais relevantes”, diz o diretor de prevenção à fraude da Serasa Experian, Eduardo Castro. O levantamento também avaliou como o consumidor lida em relação à coleta, uso e armazenamento de seus dados pessoais por parte das empresas. Nesse contexto, o setor financeiro novamente ficou em evidência. 32% dos brasileiros disseram que “confiam totalmente” nas instituições financeiras. O mesmo percentual se repete para meios de pagamento, posicionando esses segmentos no Brasil à frente dos demais países. No cenário global, o nível de confiança nas instituições financeiras chega a ser três vezes maior do que em lojas de varejo online (sites e aplicativos). No Brasil, a diferença chega a 19 pontos percentuais (2,5 vezes maior). Clique aqui e veja a tabela. “Isso mostra que o investimento robusto em TI e em features visíveis de segurança destinados pelo setor financeiro nos últimos anos, a fim de ampliar a proteção de operações e informações pessoais contra fraudes, tiveram reflexo direto e positivo na visão dos consumidores.” afirma Eduardo (AI/Serasa-Experian). | Embraer vende 39 aviões para United AirlinesAgência Brasil A Embraer anunciou ontem (17), em Paris, a assinatura de contrato com a United Airlines para a venda de 39 jatos E175. O pedido, que tem o valor de US$ 1,9 bilhão, inclui 20 pedidos firmes e 19 opções com as aeronaves sendo configuradas com 70 assentos. As entregas têm previsão de início no segundo trimestre de 2020. As aeronaves substituirão aviões de 70 lugares mais antigos que atualmente operam com os parceiros regionais da companhia aérea. “Com este contrato, temos a oportunidade de continuar a atender a frota da United com nossa plataforma E175 que é líder do segmento. O foco da Embraer em encontrar soluções que atendam às necessidades de nossos clientes é a principal razão pela qual continuamos liderando este segmento de mercado”, afirmou o diretor para América do Norte da Embraer, Charlie Hillis. Incluindo este novo contrato, a empresa vendeu mais de 585 jatos E175 para companhias aéreas na América do Norte desde janeiro de 2013, sendo responsável por mais de 80% de todos os pedidos neste segmento de jatos de 70 a 76 assentos. “Contamos com aeronaves como o E175 para nos ajudar a atingir nossa meta de oferecer a melhor experiência no céu”, disse o vice-presidente financeiro da United Airlines, Gerry Laderman. |