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Geral 16/12/2016

em Geral
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
A produção de ovos fechou o período com 778,82 milhões de dúzias, considerada a maior produção de ovos da série histórica do IBGE, iniciada em 1987.

Abate de suínos e produção de ovos têm recordes no 3º trimestre

A produção de ovos fechou o período com 778,82 milhões de dúzias, considerada a maior produção de ovos da série histórica do IBGE, iniciada em 1987.

Dados divulgados ontem (15) pelo IBGE indicam que o abate de suínos e a produção de ovos fecharam o terceiro trimestre do ano com resultados recordes

No primeiro caso, os dados divulgados indicam que – entre julho e setembro – foram abatidas 10,57 milhões de cabeças, o maior total desde 1997, enquanto a produção de ovos fechou o período com 778,82 milhões de dúzias, considerada a maior produção de ovos da série histórica do IBGE, iniciada em 1987.
O abate de bovinos fechou o terceiro trimestre do ano com retração, tanto em relação ao trimestre anterior (abril, maio e junho), quando a queda foi a 4,1%, quanto em relação ao terceiro trimestre do ano passado, com queda de 3,5%. Os dados revelam queda no abate de frango, com 1,5% em relação ao trimestre anterior, e -2,1% quando comparado ao trimestre de 2015.
Os resultados apresentam números distintos nos diversos segmentos do setor. A aquisição de peças de couro, por exemplo, caiu 3,5% em relação ao segundo trimestre de 2016, mas fechou com crescimento de 0,2% na comparação anual. A aquisição de leite por parte da indústria cresceu 12,1% no trimestre, em relação ao trimestre anterior, mas recuou 2,6% na comparação anual. Com relação a produção bovina, foram abatidas 7,32 milhões de cabeças de bovinos “sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária”, ou seja, sujeito à fiscalização dos órgãos das diversas esferas de governo.
A diferença de 266,27 mil cabeças de bovinos abatidas no terceiro trimestre de 2016, em relação à igual período do ano anterior, se deve a reduções ocorridas em 18 das 27 Unidades da Federação (UFs) pertencentes à pesquisa. As reduções mais intensas ocorreram em Minas Gerais (-94,45 mil cabeças), São Paulo (-60,80 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (-53,90 mil cabeças). Os maiores incrementos ocorreram em Rondônia (+104,02 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+10,83 mil cabeças) e Acre (+10,59 mil cabeças). No ranking das unidades da federação, o estado do Mato Grosso continua liderando amplamente o abate de bovinos, seguido por seus dois vizinhos do Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul e Goiás.
Uma constatação importante da pesquisa se refere ao abate de suínos que atinge o seu maior nível desde 1997. Foram abatidas no terceiro trimestre deste ano, 10,57 milhões de cabeças de suínos, com aumentos de 1,1% em relação ao trimestre anterior e 3,8% na comparação com o mesmo período de 2015. O resultado recorde da série histórica iniciada em 1997, e que superou em 389,27 mil cabeças de suínos, o abate relativo ao terceiro trimestre do ano passado foi impulsionado por aumentos em 17 das 25 unidades da federação envolvidas na pesquisa. As maiores altas ocorreram nos estados de São Paulo (+83,78 mil cabeças), Mato Grosso (+83,19 mil cabeças) e Minas Gerais (+71,40 mil cabeças) (ABr).

Número de fumantes passivos no trabalho cai 34% em cinco anos

Palmas, Belo Horizonte, Porto Velho e Goiânia foram as capitais que apresentaram os maiores percentuais de queda no número de fumantes passivos dentro dos locais de trabalho.

Levantamento do Ministério da Saúde mostra que o número de fumantes passivos no trabalho caiu 34,4% em capitais entre 2011 a 2015. Palmas (50,3%), Belo Horizonte (49%), Porto Velho (48,9%) e Goiânia (47,6%) foram as capitais que apresentaram os maiores percentuais de queda no número de fumantes passivos dentro dos locais de trabalho. Os dados são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).
O número saiu de 12,2% de pessoas expostas à fumaça de cigarros e a outros produtos derivados do tabaco no trabalho para 8% em 2015. O número de fumantes passivos em casa caiu menos, uma redução de 22,8%, saindo de 11,8% em 2011 para 9,1% em 2015. A frequência de fumantes passivos no domicílio foi maior entre os mais jovens (18 a 34 anos), em ambos os sexos. Entre as capitais que apresentaram a maior diminuição nesse período estão Fortaleza (52,3%), Boa Vista (51,3%) e Vitória (51.2%).
Um dos fatores responsáveis por essas reduções é a Lei Antifumo, que está completando cinco anos de criação, mas que na prática começou a valer com a regulamentação em 2014. Entre outras medidas, a lei proíbe o tabagismo em locais fechados, públicos ou privados, extingue os fumódromos e qualquer tipo de propaganda de cigarro. O fumante passivo é aquele que, apesar de não fumar, inala fumaça de terceiros. Essa fumaça se difunde no ambiente e faz com que as pessoas ao redor inalem a mesma quantidade de poluentes que os fumantes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2013 o tabagismo passivo foi a terceira maior causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e para o consumo excessivo de álcool. Segundo o Ministério da Saúde, estudos comprovam que os efeitos imediatos da poluição ambiental pela fumaça do tabaco estão relacionados ao aumento do risco de câncer de pulmão, de infarto e outras doenças graves, penosas e fatais (ABr).

Veto do Senado é vitória do consumidor

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) apoiou a decisão do Senado de revogar a resolução da Anac que autorizou as companhias aéreas a cobrarem pelas bagagens dos passageiros. “Se, de fato, o Senado conseguir revogar essa decisão é uma vitória para o consumidor”, disse a advogada do Idec Claudia Almeida. O projeto de decreto legislativo foi aprovado na noite de quarta-feira (14) e seguiu para análise da Câmara.
A resolução da Anac alterou as condições gerais de transporte aéreo, que passariam a valer para passagens compradas a partir de 14 de março de 2017. Uma das principais mudanças está na autorização para as empresas aéreas cobrarem pela bagagem despachada. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), hoje, o serviço de despacho já é pago, só que embutido no preço das passagens.
Para Claudia, entretanto, o desmembramento da cobrança da bagagem e da passagem visa a dar mais lucro às empresas e não dar transparência. “O Idec sempre questionou quanto ela representava no preço da passagem. Se não temos essa informação, não dá para cobrar das companhias que baixem o preço das passagens”, disse, explicando que a decisão do Senado deve ser analisada e vir acompanhada de estudos sobre o quanto representa levar 23 quilos de bagagem (ABr).

Ceia de Natal será mais magra para 47% dos consumidores

Ceia-de-Natal-no-Brasil temporario

Cerca de 47% dos consumidores preveem que a Ceia de Natal será menos farta que a do ano anterior. O dado é da pesquisa nacional ‘Hábitos de Consumo’, da Boa Vista SCPC, que mostrou também que esse percentual é ainda maior nas classes D/E (55%), assim como na região Norte (55%). Outros 42% dos consumidores declaram que a Ceia de Natal deste ano terá a mesma fartura em comparação a última. Para 11% será mais farta, contra 14% registrados no ano passado.
O levantamento revelou também que o valor médio total pretendido com todas as despesas no Natal e Fim de Ano não deve ultrapassar R$ 449,84, gasto 25% inferior à renda familiar de 56% dos respondentes. Fazem parte das despesas, compras de alimentos, presentes, viagens e itens de outras necessidades. Outros 37% dos respondentes afirmam que o comprometimento com a renda neste período do ano ficará entre 25% a 50% e os outros 7% superior a 50% da renda.
De 2015 para 2016, aumentou em 6 p.p. (48% para 56%) o número de consumidores que pretendem comprometer menos de 25% da renda familiar. Já entre os que pretendem comprometer de 25% a 50%, houve uma queda de 7 p.p., em comparação a 2015 (44% para 37%). Na divisão por classe social, 78% dos consumidores das classes D/E pretendem gastar até R$ 500. O ticket médio dos que pretendem gastar menos será de até R$ 409,75, contra R$ 608,29 entre os que gastarão mais que o ano anterior.
Quanto menor o valor declarado a ser gasto, com as compras de Natal e Fim de Ano, maior é o percentual de consumidores que informam que este valor comprometerá menos de 25% da renda familiar mensal. Já na divisão por regiões do país, 54% dos consumidores na região Sudeste pretendem comprometer menos de 25% da renda familiar com os gastos de Natal e Final de Ano. Por outro lado, representarão mais de 25% da renda familiar mensal para 58% dos consumidores das classes DE, passando para 29% na classe C e apenas 16% nas classes AB.

Médicos transgêneros podem usar nome social

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou entre os conselhos regionais orientação para que médicos transgêneros possam usar o nome social em documentos internos, como crachás, folhas de ponto e contracheques em seus locais de trabalho. O parecer da entidade, porém, não inclui a alteração da carteira profissional, que vale como documento de identificação civil e precisa de autorização judicial para ser modificada.
O entendimento foi expresso em parecer da Coordenadoria Jurídica do CFM e serve como orientação sobre como deve ser enfrentada a dificuldade relatada pelos médicos transgêneros para serem identificados em seus locais de trabalho. Advogados já contam com orientação semelhante desde julho. O Decreto nº 8.727/2016, publicado em abril, também dá esse direito a profissionais do serviço público federal. Pacientes do Sistema Único de Saúde e candidatos do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) também contam com esse direito expresso em normas (ABr).

Varsóvia libera transporte público gratuito

O alto nível de poluição obrigou as autoridades polonesas a liberarem gratuitamente todos os meios de transporte público de Varsóvia ontem (15), pela primeira vez na história do país. De acordo com a imprensa local, a quantidade de partículas nocivas à saúde está duas vezes maior que a média.
A Prefeitura pediu que a população evitasse usar carros e caminhões, estufas ou medidas que poderiam aumentar a emissão de gases poluentes. A Cracóvia, uma das cidades europeias com o maior índice de poluição, também sofre nos últimas dias com a qualidade do ar. Na semana passada, a capital francesa, Paris, impôs um rodízio de automóveis pelo mesmo motivo (ANSA).