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Geral 14 a 16/11/2015

em Geral
sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Mulheres recebem 74,5% do rendimento dos homens

Rendimento médio mensal foi R$ 1.987 entre os homens, enquanto o das mulheres foi R$ 1.480.

As mulheres recebem, em média, 74,5% do rendimento dos homens. A constatação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgada pelo IBGE. No ano anterior, a proporção atingia 73,5%

O rendimento médio mensal real, ou seja, descontada a inflação, alcançou R$ 1.987 entre os homens no ano passado, enquanto o das mulheres foi R$ 1.480. Na faixa de 15 anos ou mais de idade, entre a população em geral, o rendimento médio mensal ficou em torno de R$ 1.774, superando em 0,8% a média do rendimento apurado em 2013, que foi R$ 1.760. Já o rendimento médio mensal real domiciliar per capita cresceu 2,4%, subindo de R$ 1.217 para R$ 1.246.
Em 2014, o Brasil tinha 98,6 milhões de pessoas ocupadas, um aumento de 2,9% em comparação com 2013, enquanto a população em idade ativa evoluiu 1,7% no período. A proporção de pessoas ocupadas entre a população em idade ativa foi de 61,9% no ano passado, mostrando aumento de 61,2% em relação a 2013. Entre as mulheres, o aumento ficou em 51,2% e, entre os homens, 73,7%.
Sobre a forma de inserção no mercado de trabalho, a pesquisa revela que a participação dos empregados com carteira de trabalho assinada, 60,5 milhões de pessoas, diminuiu um ponto percentual, tendo alcançado 61,3% em 2014. Já os trabalhadores por conta própria evoluíram de uma fatia de 20,7% do pessoal ocupado para 21,4%, totalizando 21,1 milhões de pessoas. O contingente de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado em atividade não agrícola, que somou 35,1 milhões de pessoas em 2014, aumentou 1% (mais 345 mil trabalhadores). Essa expansão só não ocorreu no Sudeste, que apresentou queda de 1,2%.
O contingente de pessoas desocupadas também aumentou em 2014. Eram 7,3 milhões de pessoas desocupadas no ano passado, 9,3% a mais que em 2013. A taxa de desocupação ficou em 6,9% no ano pesquisado, contra 6,5% em 2013. O maior aumento do desemprego foi verificado na Região Sudeste, com um crescimento de 15,8% no número de pessoas desocupadas. Mais da metade, ou o correspondente a 56,7% dos desocupados, eram mulheres, e 28,3% do total de desocupados nunca tinham trabalhado (ABr).

Exploração de mão de obra infantil cresceu 4,5% em 2014

Atualmente, cerca de 3,33l milhões de crianças e adolescentes na faixa de 5 a 17 anos de idade trabalham.

A exploração da mão de obra infantil no país cresceu 4,5% no ano passado em relação a 2013. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgada pelo IBGE. Segundo a Pnad, em 2013, havia 3,188 milhões de crianças e adolescentes na faixa de 5 a 17 anos de idade trabalhando, e o contingente subiu para 3,331 milhões em 2014. Os meninos representam dois terços desse total.
Na faixa dos 5 a 13 anos de idade, em que não pode, por lei, haver trabalho, foi registrada a maior expansão: 15,5% para a faixa etária dos 5 aos 9 anos e 8,5%, dos 10 aos 13 anos. O aumento do trabalho entre adolescentes de 14 e 15 anos de idade aumentou 5,6%. O crescimento foi menor, 2,7%, entre o contingente na faixa de 16 e 17 anos, em que o trabalho é permitido por lei.
O IBGE destacou, porém, que embora o aumento tenha sido maior na faixa de 5 a 9 anos, a base é menor. Em números absolutos, o contingente de crianças trabalhando nessa faixa de idade cresceu de 61 mil pessoas para 70 mil. Dos 3,3 milhões de pessoas ocupadas no grupo de 5 a 17 anos, 16,6% significavam pessoas na situação de trabalho infantil em todo o país, sendo que nas regiões Norte e Nordeste, essa taxa subiu para 27,5% e 22,4%, respectivamente.
Também o nível de ocupação das pessoas nessa faixa de idade subiu em comparação a 2013, passando de 7,5% para 8,1%. O maior aumento foi observado no Norte (um ponto percentual), enquanto o menor (0,4 ponto percentual) ocorreu no Sudeste (ABr).

Rússia pronta para criar nova agência antidoping

O ministro russo dos Esportes, Vitaly Mutko, afirmou que seu país está disposto a fazer uma ampla colaboração com a Agência Mundial Antidoping (Wada) e com a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) e até criar uma nova agência russa antidoping. “Se há questões ou propostas feitas pela Wada, Iaaf e COI ou ainda propostas de mapeamento, estamos prontos para dar novas certificações ao laboratório, reformá-lo ou criar uma nova agência antidoping. Não precisamos de indulgências”, disse Mutko à “R-sport”.
Além disso, o titular da pasta esportiva informou que seu governo iniciará uma série de testes mais severos para evitar o doping de atletas. “A Rússia está fazendo de tudo para apoiar a luta contra o doping. Nós pagamos US$ 1 milhão de contribuições para a Wada. E não fazemos para cobrir qualquer treinador ou atleta. É uma acusação absurda. Se essas medidas não bastam, então, precisaremos tomar outras publica e voluntariamente. E se necessário, tomaremos medidas para mudar o sistema”, ressaltou.
O presidente interino da Federação de Atletismo local, Vadim Zelichenok, admitiu que alguns casos de doping anunciados pela Wada são verdadeiros, mas que algumas acusações “não são mais atuais porque foram corrigidas há tempos” (ANSA).

MERKEL PEDE ‘CLAREZA’ SOBRE COPA DE 2006

A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu “clareza” nas investigações sobre a possível propina paga por dirigentes alemães nas eleições da Fifa de 2000, quando a Alemanha venceu a disputa para sediar a Copa do Mundo de 2006. “Espero que a Federação Alemã de Futebol deixe tudo claro sobre o que aconteceu”, afirmou a líder em entrevista coletiva. Ao ser questionada sobre o “clima mágico” que a nação foi envolvida durante a competição, Merkel afirmou que todo esse escândalo não afeta essa lembrança porque as “memórias são imutáveis”. 
Há dois dias, os jornais alemães “Bild” e “Süddeustsche” publicaram que o ex-dirigente da Fifa e um dos líderes da campanha alemã para sediar o Mundial, Franz Beckenbauer, teria assinado um documento que comprova o pagamento de propina para o então presidente da Concacaf, Jack Warner, cartola latino-americano quefoi banido da Fifa “por toda a vida” e está preso em regime domiciliar nos Estados Unidos. O escândalo fez ainda com que o presidente da Federação Alemã de Futebol, Wolfgang Niersbach, renunciasse ao posto na semana passada sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo pagamento de propina (ANSA).

Partido de Nobel da Paz conquista maioria no Parlamento

Líder oposisionista, Aung San Suu Kyi.

A Liga Nacional para a Democracia (LND), o maior partido da oposição em Myanmar, liderado por Aung San Suu Kyi, conquistou a maioria no Parlamento, de acordo com resultados divulgados pela comissão eleitoral. A LND conquistou mais 21 lugares na Câmara Baixa, elevando o total do Parlamento para 348, obtendo a maioria. Apesar de um quarto dos lugares ser reservado aos militares, o partido da Nobel da Paz ultrapassou a barreira que lhe permite eleger o presidente e formar governo, marcando um ponto histórico, segundo os mais recentes resultados oficiais.
Com a maioria parlamentar, a LND pode propor dois dos três candidatos a presidente, com o terceiro a ser proposto pelos militares, e garantir que um deles será o próximo chefe de Estado.
Uma vez confirmados os resultados, prevê-se que em janeiro tome posse o novo Parlamento, o qual vai eleger, entre fevereiro e março, o novo presidente e dois vice-presidentes.
Prémio Nobel da Paz em 1991, Suu Kyi, que a Junta Militar manteve preso durante mais de 15 anos, está impedida de se candidatar à presidência devido a um artigo da Constituição que exclui pessoas casadas ou com filhos estrangeiros – uma disposição feita para visar diretamente à opositora, viúva de um britânico e com filhos de nacionalidade britânica. Apesar de a candidatura à presidência ser impossível, Aung San Suu Kyi, de 70 anos, garantiu que vai dirigir o governo (Ag. Lusa).

UCRÂNIA: CRIANÇAS CORREM RISCO DE FICAR SEM AQUECIMENTO

A chegada de baixas temperaturas à Ucrânia e a situação precária da infraestrutura de água e eletricidade no Leste do país podem deixar sem aquecimento mais de 700 mil crianças da região, alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A canalização do sistema de aquecimento nas regiões de Donetsk e Lugansk foi gravemente danificada no conflito que opõe os separatistas pró-russos ao governo de Kiev.
O Unicef advertiu que se a infraestrutura não for reparada rapidamente, não poderá suportar as baixas temperaturas, que podem chegar a 20 ou 30 graus negativos. A agência da ONU pediu que seja garantido o acesso humanitário às zonas não controladas pelo governo central, para reparar os danos e proteger a população mais vulnerável. William Fellows, do Unicef na Ucrânia, afirmou que a vida das pessoas está em perigo, acrescentando que os combatentes têm o equipamento necessário para consertar os estragos (Ag. Lusa).₢