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Geral 06 a 08/05/2017

em Geral
sexta-feira, 05 de maio de 2017
O objetivo do suposto complô era assassinar Kim Jong-Un durante atos comemorativos do “Dia do Sol”, a festividade mais importante do país.

Coreia do Norte acusa CIA de plano para assassinar Kim Jong-un

O objetivo do suposto complô era assassinar Kim Jong-Un durante atos comemorativos do “Dia do Sol”, a festividade mais importante do país.

A Coreia do Norte acusou, na sexta-feira (5), a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) de ter traçado, junto com os serviços de inteligência sul-coreanos, um plano para matar seu líder Kim Jong-un com substâncias químicas, durante as comemorações do “Dia do Sol” no mês passado

O Ministério de Segurança Estatal nortecoreano assegurou haver detectado um grupo, infiltrado pela CIA e pelo Serviço Nacional de Inteligência de Seul, para realizar “preparativos encobertos e meticulosos” a fim decometer um atentado contra seu líder “com o uso de substâncias químicas”.
Em um comunicado publicado pela agência oficial de notícias nortecoreana KCNA, o ministério afirmou que a CIA e os serviços de inteligência sul-coreanos “subornaram”, em 2014, um nortecoreano que trabalhava em um complexo industrial no território russo de Khabarovsk, para que praticasse um “atentado terrorista” contra o líder supremo do país. O objetivo era assassinar Kim Jong-Un durante atos comemorativos, em abril, do “Dia do Sol”, a festividade mais importante do país, realizada no Palácio do Sol de Kumsusan (onde estão embalsamados o avô e o pai do líder).
“Disseram a ele que o assassinato com substâncias químicas, incluindo substâncias radiativas e nanovenenos, era o melhor método, que não requer acesso ao alvo”, com resultados após seis ou 12 meses, segundo o texto. Os serviços de inteligência de Seul assumiram o custo dos fornecimentos e fundos necessários para a operação, e o homem recebeu dois pagamentos de US$ 20 mil, bem como um transmissor-receptor por satélite.
Ao longo de 2016, quando o homem morava em Pyongyang, ele recebeu instruções para ter acesso ao local das comemorações e US$ 200 mil para estabelecer um centro de contato no estrangeiro, a fim de receber as equipes e os materiais necessários para “subornar cúmplices”. Em resposta à suposta consipiração, a Coreia do Norte ameaçou lançar um “ataque antiterrorista” contra as agências de inteligência dos dois países. “Vamos rastrear e destruir sem piedade até o último terrorista da CIA e da inteligência de Seul”, informou a KCNA (Agência EFE).

Brasil e 7 países latino-americanos criticam uso da força na Venezuela

Os confrontos entre manifestantes e a polícia causaram 35 mortes na Venezuela em abril.

O Brasil, em conjunto com a Argentina, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México e Paraguai, divulgou comunicado no qual critica “a deterioração da situação interna e o recrudescimento da violência na Venezuela”. A nota reitera a importância de a Venezuela “cumprir o calendário eleitoral, libertar os presos políticos, restituir as funções da Assembleia Nacional democraticamente eleita, bem como garantir a separação dos poderes”. Tais medidas são, segundo os países, necessárias para estabilizar o país.
A Venezuela tem, segundo o comunicado “a obrigação de aplicar as normas mais estritas sobre a promoção e a proteção dos Direitos Humanos, em cumprimento dos compromissos e obrigações derivados dos tratados internacionais de Direitos Humanos que assinou e ratificou”. O comunicado condena o uso excessivo da força por parte das autoridades venezuelanas contra a população civil. Segundo o texto, a violência polariza ainda mais a sociedade venezuelana e causa a perda de vidas humanas, em sua maioria de pessoas jovens.
“Fazemos um chamado a todos os setores para que não avalizem ações que gerem mais violência, e manifestamos nossa convicção de que chegou a hora de concretizar um acordo nacional inclusivo que proveja uma solução duradoura para a situação crítica que se vive na Venezuela”, diz a nota.
O Ministério Público (MP) da Venezuela informou na quinta-feira (4) que 35 pessoas morreram em consequência da violência em algumas das manifestações que ocorreram no país em abril, enquanto o número de feridos subiu para 717 (ABr).

PM é preso com mais de 3 mil munições no Complexo do Alemão

Policiais civis prenderam na sexta-feira (5) dois suspeitos de fornecer armas e munições para facções criminosas do Rio de Janeiro, entre eles um policial militar. Os dois estavam dentro de um carro, com 3.500 munições de pistola, em um dos acessos ao Complexo do Alemão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. O carro estava sendo dirigido por um policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Vila Cruzeiro, uma das favelas que integram o maciço dos complexos do Alemão e da Penha.
Junto com ele, foi preso um suspeito de ser um dos principais fornecedores de armas e munições para as quadrilhas armadas que atuam no Rio de Janeiro. O caso está sendo investigado pela Delegacia da Pavuna. O policial preso foi ouvido na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar e já está preso na Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói. Ele também responderá a um processo administrativo disciplinar na PM.
O Complexo do Alemão tem sido palco de intensos tiroteios entre criminosos armados e policiais militares. Desde que a Polícia Militar decidiu implantar uma nova cabine blindada dentro do conjunto de favelas, os confrontos se intensificaram, deixando várias vítimas (ABr).

Casos de cólera na Somália podem superar 60 mil antes do verão

Criança somali em um campos para deslocados em Qardho.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou na sexta-feira (5) que pode haver, antes do verão, acima de 60 mil casos de cólera na Somália, na maior epidemia nos últimos cinco anos e que já matou mais de 618 pessoas. Em meados de abril a OMS disse que previa que os casos de cólera registrados nos primeiros meses do ano até o verão se duplicariam, com o que, com 25.424 doentes, chegaria a 50 mil.
Mas hoje o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, falou numa coletiva de imprensa que já há 2 mil casos verificados no começo de maio e que o surto se expande rapidamente. “Estas cifras duplicarão em junho, devido ao aumento de casos durante a temporada de chuvas que começa agora”, afirmou Jasarevic, admitindo que o número de doentes por cólera pode chegar a 60 mil antes do verão. A taxa de mortalidade média deste surto está em 1,9%, superando o limite de 1% que serve para determinar que a epidemia tem o caráter de emergência.
A OMS explica que o deslocamento em massa gerado pela seca na Somália gerou áreas superpovoadas que afetam mais de um milhão de pessoas e provocou um aumento no número de casos de sarampo, diante da baixa taxa de vacinação e da má nutrição no país. No total, foram registrados 6.346 casos de febre nas 16 primeiras semanas do ano na Somália, um número várias vezes maior que o registrado no mesmo período do ano anterior.
Para lutar contra o cólera, a OMS e o Ministério de Saúde da Somália lançaram uma segunda campanha de vacinação, desta vez em Baidoa, a cerca de 250 quilômetros a noroeste da capital Mogadíscio, com o objetivo de vacinar cerca de 224 pessoas com um ano de idade ou mais. Além disso, em 40 distritos estão operando centros de tratamento do cólera, segundo a organização (Agência EFE).

Saques da poupança superam depósitos

Os saques superaram os depósitos em poupança pelo quarto mês seguido. De acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados na sexta-feira (5), a retirada líquida chegou a R$ 1,270 bilhão em abril, resultado menor do que o registrado em igual período de 2016 (R$ 8,246 bilhões).
No mês passado, os depósitos ficaram em R$ 153,346 bilhões e os saques, em R$ 154,617 bilhões. Foram creditados R$ 3,777 bilhões de rendimentos e o saldo dos depósitos em poupança alcançou R$ 661,912 bilhões. De janeiro a abril deste ano, a retirada líquida chegou a R$ 18,672 bilhões, contra R$ 32,296 bilhões em igual período do ano passado.
Desde o início da recessão econômica, em 2015, os investidores têm retirado dinheiro da caderneta para cobrir dívidas num cenário de queda da renda e de aumento de desemprego. Outro fator que contribuiu para os saques foi a perda de rentabilidade da caderneta em relação a outras aplicações (ABr).