Protestos acirram os ânimos na corrida eleitoral dos Estados UnidosCom a aproximação das últimas primárias para a indicação dos candidatos que vão concorrer às eleições presidenciais dos Estados Unidos, os ânimos entre os manifestantes que comparecem aos comícios partidários estão cada vez mais exaltados Em San Jose, na California, houve protestos violentos contra Donald Trump, candidato que já conseguiu o número mínimo de delegados para ser indicado candidato na convenção do Partido Republicano, em julho próximo. As manifestações começaram de forma pacífica do lado externo do Centro de Convenções da cidade, onde Trump fazia um discurso. Porém, quando o discurso terminou, houve choques, com socos e pontapés, entre manifestantes favoráveis e contrários a Trump. A calma só foi restabelecida na madrugada, depois que a polícia – com muito esforço – conseguiu dispersar a multidão. Entre os que protestavam contra Trump, a maioria era formada por latinos, descontentes com os pronunciamentos do candidato republicano em favor da aprovação de leis mais duras contra os imigrantes e muçulmanos. Trump sugeriu, inclusive, que seja construído um muro na fronteira com o México para evitar a chegada de mais imigrantes aos Estados Unidos. Os protestos contra Trump vêm ocorrendo em várias cidades norte-americanas, mas as manifestações cresceram nas últimas semanas em estados com grande número de imigrantes latinos, como o Novo México e a Califórnia. Se o clima entre os manifestantes contrários a Trump é de insatisfação diante das políticas que podem ser implementadas nos Estados Unidos, caso o candidato republicano seja eleito em novembro deste ano, crescem os ataques também entre os candidatos. Em comício em San Diego, na California, a candidata Hillary Clinton, que está à frente das pesquisas para ser indicada representante do Partido Democrata, criticou Donald Trump por seu “temperamento inapto” para ser presidente.Ao saber das críticas de Hillary, Trump respondeu que a candidata democrata é “patética” e “triste”. E acrescentou: “Hillary Clinton tem que ir para a cadeia” (ABr). |
Estudantes criam prancha ecológica com garrafas PETEstudantes do ensino médio de escolas públicas de Manaus criaram pranchas SUP (Stand Up Paddle) com garrafas PET e outros produtos recicláveis, como CDS e canos de PVC. Os praticantes da modalidade esportiva, que lembra o surf, ficam em pé na prancha e remam em mares e rios. Os cientistas juniores, como são chamados, deram uma destinação sustentável a esse material que é considerado lixo e geralmente descartado de forma inadequada no meio ambiente. O trabalho faz parte de dois projetos desenvolvidos na Escola Estadual Senador Petrônio Portella. O professor de Química, Obenésio Aguiar, idealizou a prancha ecológica junto com os alunos. Ele explica que a ideia era desenvolver o projeto integrando as disciplinas de matemática, física e química com foco na sustentabilidade. “Como é um projeto para desenvolver a parte interdisciplinar, pegamos um problema: o problema ambiental. Como é química, trabalhamos com a PET, que é um processo de polimerização (reação química) dentro da química orgânica”, dsse o professor. Após a escolha do produto a ser utilizado, o grupo fez pesquisas para definir qual seria o experimento. “Esse projeto da prancha de SUP não é pioneiro nosso, mas no norte ele nunca foi desenvolvido e eles acharam muito interessante. Nós meio que já os induzimos a pensar como universitários, a resolver problemas”, explicou o professor. Para viabilizar o projeto, cerca de 40 estudantes fizeram um mutirão que recolheu mil garrafas PET das ruas e igarapés de Manaus. Com esse material, foi possível construir seis pranchas de SUP, com tamanhos e formatos diferentes, que foram testadas com sucesso no Rio Negro pelos próprios alunos. “Uma das partes legais do projeto é a conciliação entre a reciclagem e ao mesmo o lazer que isso promove. Porque a gente acaba tirando alguma coisa que polui e transforma num lazer, aproveitando isso”, disse o estudante Lucas Tabosa, que cursa o 3º do Ensino Médio no Colégio Militar Áurea Pinheiro Braga (ABr). Nomeada secretária de Políticas para as MulheresA nomeação da secretária especial de políticas para as mulheres, Fátima Pelaes, foi publicada na edição de sexta-feira (3), do Diário Oficial da União. A secretaria é subordinada ao Ministério da Justiça e Cidadania. O anúncio do nome de Fátima Pelaes provocou repercussão na imprensa por ela ter se manifestado contra a descriminalização do aborto, quando exercia o mandato de deputada federal. Fátima divulgou nota afirmando que seu posicionamento não vai afetar o debate de qualquer questão durante sua gestão na secretaria e que a mulher vítima de estupro que optar pela interrupção da gravidez deve ter total apoio do Estado. Ela é socióloga, foi eleita deputada federal pelo Amapá por cinco vezes e preside o PMDB Mulher Nacional (ABr). | Despachantes pedem clareza do Judiciário sobre conselho da categoriaA Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Despachantes e Documentalistas do Brasil (lançada em março, é formada por 198 deputados e 4 senadores) se reuniu para apresentar sua agenda legislativa. O despachante documentalista é responsável por dar mais agilidade a processos junto aos Detrans e outros órgãos municipais, estaduais e federais, como Ibama, Incra e Receita. Durante o encontro, o ponto central trazido pelos representantes dos despachantes foi a necessidade de o Judiciário ter clareza quanto ao entendimento da personalidade jurídica do conselho da categoria. “Existe uma dança de decisões conflitantes, o que prejudica muito a harmonia entre os despachantes documentalistas e os órgãos dos municípios, dos estados e do governo federal”, explicou o procurador jurídico do Conselho Federal dos Despachantes Documentalistas, David Leal Diniz. Uma das prioridades da Frente é trabalhar pela aprovação de projetos de interesse da categoria, entre eles o que regulamenta a profissão de Despachante Documentalista, em tramitação no Senado. A profissão foi regulamentada em 2002, mas, em razão de vetos, segundo o presidente da Frente, deputado Cleber Verde (PRB-MA), a lei não contempla na sua totalidade as necessidades desses profissionais e impede que os conselhos realizem a fiscalização. “Entendemos que tem várias atividades que podem ser desempenhadas e desenvolvidas, intermediadas por esses despachantes, desde que haja uma regulamentação e, especialmente, um apoio dos órgãos para que essa atividade continue a exercer tão bem a sua profissão e apoiando, como sempre faz, a sociedade e o cidadão”, disse Cleber Verde (Ag.Câmara). Time olímpico de refugiados terá 10 atletasO presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, anunciou que o time de refugiados será composto por 10 atletas. “Na equipe, haverá cinco esportistas do Sudão do Sul, dois da Síria, dois do Congo e um da Etiópia”, disse Bach, ressaltando que eles competirão em provas de atletismo, natação e judô. Eles desfilarão juntos na cerimônia de abertura, sendo a penúltima equipe a entrar, antes da brasileira, sob o hino e a bandeira olímpicas. Todos abandonaram seus países nos últimos anos devido às guerras locais. Os esportistas são Rami Anis (natação, Síria), Yolande Mabika (judô, Congo), Paulo Amotun Lokoro (atletismo, Sudão do Sul), Yusra Mardini (natação, Síria), Yiech Pur Biel (atletismo, Sudão do Sul), Rose Nathike Lokonyen (atletismo, Sudão do Sul), Popole Misenga (judô, Congo), Yonas Kinde (maratona, Etiópia), Anjelina Nadai Lohalith (atletismo, Sudão do Sul) e James Nyang Chiengjiek (atletismo, Sudão do Sul). Nos Jogos do Rio, eles não representarão os países que nasceram, mas sim, os 60 milhões de pessoas que vivem como refugiadas pelo mundo. Anteriormente, o COI tinha selecionado 43 atletas com idades entre 17 e 30 anos que poderiam fazer parte do time de refugiados. Destes, foram escolhidos 10 para a formaçã inédita. O COI também desembolsou cerca de US$ 2 milhões para custear uniformes, treinamentos e técnicos para os 10 refugiados. Eles ficarão hospedados na Vila Olímpica e haverá um esquema especial para evitar eventuais encontros constrangedores com dirigentes de países de onde fugiram (ANSA). |