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Geral 03/10/2017

em Geral
segunda-feira, 02 de outubro de 2017
O Brasil está entre os dez países com a maior área irrigada do planeta.

Brasil está entre os dez países com a maior área irrigada do planeta, diz estudo

O Brasil está entre os dez países com a maior área irrigada do planeta.


O Brasil está entre os dez países com a maior área irrigada do planeta, mostra estudo feito pela Agência Nacional de Águas (ANA)

De acordo com o Atlas Irrigação: uso da água na agricultura irrigada, atualmente o país tem 6,95 milhões de hectares (Mha) que produzem alimentos utilizando diferentes técnicas de irrigação. A pesquisa, lançada ontem (2), mostra ainda que o número representa apenas 20% da área potencial para a atividade.
De acordo com o levantamento, a Região Sudeste apresenta 2.709.342 hectares (ha) irrigados; a Sul, 1.696.233; a Norte, 194.002 ha; a Nordeste, 1.171.159; e a Centro-Oeste, 1.183.974. O estudo da ANA destaca quatro métodos de irrigação como os principais no país: por superfície, subterrânea, por aspersão e localizada, especialmente usadas no agronegócio.
Entre os principais cultivos irrigados no país, como arroz, cana-de-açúcar, culturas em pivôs centrais (método no qual a água é aspergida por cima da plantação utilizando-se uma tubulação suspensa), a exemplo do feijão, milho e da soja, e demais culturas e sistemas, “reitera-se a concentração do arroz no Sul e Tocantins; da cana no litoral nordestino e no Centro-Sul (São Paulo, sul-sudoeste de Goiás, Triângulo Mineiro); dos pivôs centrais na região central (em especial Goiás, Minas Gerais e Bahia); e das demais culturas e sistemas no Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná e nos estados no Semiárido (em especial áreas de perímetros públicos)”.
De acordo com a agência reguladora, a irrigação contribui para a estabilidade e o aumento da oferta de alimentos “e o consequente aumento da segurança alimentar e nutricional da população brasileira. Tomate, arroz, pimentão, cebola, batata, alho, frutas e verduras são exemplos de alimentos produzidos sob alto percentual de irrigação”, diz o atlas. O estudo ressalta que, embora o crescimento da irrigação resulte, em geral, no aumento do uso da água, a atividade contribui para “o aumento da produtividade, a redução de custos unitários, a atenuação de riscos climáticos/meteorológicos e a otimização de insumos e equipamentos.”
Conforme a ANA, o atlas ajuda no dimensionamento e nas estimativas de demandas da água, auxiliando na elaboração dos planos de Recursos Hídricos, nos estudos de Bacias Críticas e de demandas de Água. De acordo com a FAO, os líderes mundiais são a China e a Índia, com cerca de 70 milhões de hectares cada, seguidos dos Estados Unidos (26,7 Mha), do Paquistão (20,0 Mha) e Irã (8,7 Mha). O Brasil aparece no grupo de países que têm área entre 4 e 7 Mha, que inclui a Tailândia, o México, a Indonésia, Turquia, Bangladesh, o Vietnã, Uzbequistão, a Itália e Espanha (ABr).

ONU pede mais diálogo e respeito aos direitos humanos na Catalunha

Alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid al-Hussein.

O alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, afirmou ontem (2), em Genebra, Suíça, estar muito perturbado pela violência observada durante o referendo na Catalunha. “Com centenas de pessoas feridas, exorto as autoridades espanholas a assegurar investigações completas, independentes e imparciais de todos os atos de violência. As respostas da polícia devem, em todos os momentos, ser proporcionais e necessárias. Acredito firmemente que a situação atual deve ser resolvida através do diálogo político, com pleno respeito às liberdades democráticas. Exorto o governo da Espanha a aceitar sem demora os pedidos de especialistas relevantes dos direitos humanos da ONU”, disse.
Pouco mais de dois milhões de pessoas votaram a favor de que a Catalunha se torne um estado independente da Espanha. A Catalunha tem, no total, 7,5 milhões de habitantes. Segundo o governo catalão, 90% dos eleitores votaram “sim” pela independência da região e 7,8% votaram “não”. Após a divulgação dos resultados, o governo catalão afirma que vai começar o processo de independência nos próximos dias, enquanto o governo espanhol declara que o referendo foi ilegal e não será levado em conta.
A Generalitat (governo catalão) pediu a saída da Polícia Nacional e da Guarda Civil espanhola do território da Catalunha. Para hoje (3), há previsão de uma greve geral na região, em protesto pela violência que deixou quase 900 feridos, segundo a Generalitat. “Brutalidade, repressão brutal e abusiva e grave violência policial” foram algumas expressões usadas hoje pelo chefe do governo catalão, Carles Puigdemont, ao afirmar que os catalães “ganharam o direito a serem escutados, respeitados e reconhecidos” pela União Europeia, que “não pode continuar olhando para o outro lado”. Puigdemont disse ainda que os cidadãos da Catalunha ganharam o direito de ter um Estado independente que se constitua em forma de República (ABr).

Mortos e feridos em Las Vegas

Subiu para 58 o número de mortos no tiroteio realizado em um cassino de Las Vegas, nos Estados Unidos. O balanço foi divulgado pelo xerife da cidade, Joe Lombardo, que disse que a quantidade de vítimas pode ser de 59, já que há relatos de mais um falecimento no hospital. Já os feridos chegam a 515, “número que pode aumentar”, segundo o policial.
O FBI afirmou que não há até o momento ligação entre o Estado Islâmico (EI) e o tiroteio em um cassino de Las Vegas. “Não encontramos até esse ponto relação com o terrorismo internacional, mas a investigação continua”, disse um oficial da polícia norte-americana em pronunciamento à imprensa.
O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota na manhã de ontem (2) afirmando que, até o momento, não há registro de brasileiros entre as vítimas do ataque em Las Vegas. “O Brasil condena esse ato de violência e expressa, consternado, seu sentimento de pesar às famílias das vítimas e estende votos de plena e rápida recuperação aos feridos”, diz a nota (ANSA/ABr).

Trio leva Nobel de Medicina por estudo sobre relógio biológo

Cientistas norte-americanos Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young

Três cientistas norte-americanos venceram ontem (2) o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 2017, escolhido pelo Instituto Karolinska, na Suécia.
Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young venceram a premiação por suas descobertas sobre os mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano, que é uma espécie de relógio biológico interno que regula o metabolismo dos seres humanos. O ritmo se adapta à fisiologia da pessoa, influenciando no sono, comportamento, níveis hormonais e temperatura corporal. Ele também é chamado de ciclo vigília-sono.
“Desde as descobertas seminais dos três laureados, a biologia circadiana se desenvolveu em um vasto e altamente dinâmico campo de pesquisas, com complicações para nossa saúde e bem estar. Suas descobertas explicam como as plantas, animais e humanos adaptam seus ritmos biológicos de forma a sincronizar com as revoluções da Terra.”, declarou o comitê do Nobel.
O prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia é o primeiro se uma série nesta temporada de 2017. Ainda nesta semana serão anunciados os vencedores dos prêmios de física, química e da paz (ANSA).

Itália fora da Copa do Mundo seria ‘tragédia’

Ainda sem vaga garantida para a Copa do Mundo de 2018, a seleção italiana enfrenta um dilema. O presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (CONI), Giovanni Malagò, declarou ontem (2) que, se a Itália ficar de fora do próximo mundial, seria “uma tragédia esportiva para o país”. A Itália é a vice-líder da chave G das Eliminatórias para a Copa do Mundo, com 19 pontos, atrás somente da Espanha, com 22. A posição faz a seleção italiana ter que disputar uma vaga ao próximo mundial através de um play-off.
“De todas as coisas que podem acontecer a um presidente da federação, a seleção nacional não se qualificar para a Copa do Mundo é algo para não se desejar, mas tentamos ser otimistas, mesmo que a contusão de Belotti nos preocupa”, disse Malagò. Em 20 edições da Copa do Mundo, a seleção italiana ficou de fora somente de uma, a de 1958, na Suécia. Malagò relembrou o registro e afirmou que o play-off não será fácil. “Somente na Suécia que nós ficamos de fora da Copa do Mundo. A matemática nos diz que iremos para os play-offs, mas não encontraremos uma equipe fácil”, avaliou.
Faltando duas rodadas para encerrar as Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2018, que ocorrerá na Rússia, a Itália irá enfrentar a Macedônia, no dia 6, e a Albânia, no dia 9. Para se classificar nem necessidade de disputar o play-off, a seleção italiana tem que torcer para a Espanha tropeçar nas suas duas últimas partidas (ANSA).