Tocha paralímpica é acesa em Brasília e chega ao Rio na terça (6)Em cerimônia que marcou o início do revezamento no Brasil, a tocha paralímpica foi acesa ontem (1º) em Brasília de forma inusitada: por meio da participação de internautas de todo o mundo que, nas redes sociais, utilizaram a hashtag #ChamaParalimpica No Twitter, o assunto chegou a entrar na lista de trending topics. Com desenho e características próprias, a tocha será acesa em um total cinco cidades até chegar ao Rio de Janeiro na próxima terça-feira (6), sendo que cada uma delas vai representar um valor paralímpico: Brasília – igualdade; Belém – determinação; Natal – inspiração; São Paulo – transformação; Joinville – coragem; e Rio de Janeiro – paixão. Em Brasília, a solenidade foi realizada no Parque da Cidade, tendo como primeiro condutor da tocha Cláudio Irineu da Silva, ex-atleta de futebol e vôlei sentado. O músico Amaro Vaz, 34 anos, faltou ao trabalho para participar da cerimônia de início do revezamento da tocha. Acompanhado dos filhos João Vicente, 5 anos, e Davi, 2 anos, ele vibrou bastante. “Tentamos nos programar para o início do revezamento da tocha olímpica, mas não deu tempo. Chegamos atrasados e perdemos. Hoje, consegui realizar o sonho dos meus filhos e meu também. É uma oportunidade única porque a gente não sabe quando vai ter isso de novo aqui no Brasil”, disse. A dona de casa Nilza Lopes, 42 anos, acompanhou a cerimônia com o filho Brayan, 5 anos. O menino nasceu com hidrocefalia e se desloca por meio de uma cadeira de rodas. “Ele não sente as pernas, mas gosta muito de esporte. Chegou até a conhecer o Neymar [da Seleção Brasileira e do Barcelona] durante a Olimpíada, em um dos jogos aqui em Brasília. Quero agora que ele assista as paralímpíadas na TV pra ver como tudo funciona”, afirmou. Brayan se mostrou animado com a competição: “Gostei muito do que vi hoje. Achei tudo muito bonito. Quando crescer, quero jogar futebol”, confessou. |
Felipe Massa surpreende e anuncia aposentadoria da F1O brasileiro Felipe Massa surpreendeu e anunciou ontem (1º) sua aposentadoria das provas de Fórmula 1 a partir da próxima temporada. O piloto, que está atualmente na Williams, deixa assim a categoria após cerca de 14 anos. Massa afirmou que fez o anúncio em Monza, na Itália, porque “esta é minha segunda pátria, um lugar maravilhoso” e também porque “Schumacher anunciou sua aposentadoria aqui, há 10 anos, e me deu a oportunidade de ficar na Ferrari”. Aos 35 anos, o brasileiro chorou durante a conversa com os jornalistas e lembrou de momentos importantes de sua carreira, como a estreia pela escuderia italiana, a perda do título mundial por um ponto em 2008 e o grave acidente que sofreu em 2009, quando uma mola do carro de Rubens Barrichello atingiu seu capacete. “Estou muito orgulhoso da minha carreira, foi mais do que eu poderia esperar. É uma honra terminá-la em um time maravilhoso”, disse ainda o piloto que foi aplaudido pelos presentes. Seu atual companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, elogiou Massa através das redes sociais. “Parabéns pela sua grande carreira. Grande companheiro de equipe, pessoa e piloto. Vamos aproveitar o fim de 2016”, escreveu. A chefe da equipe, Claire Williams, também elogiou a postura do piloto. “Eu gostaria de agradecer Felipe por todo seu trabalho duro. Eles sempre será parte da família Williams”, destacou. Durante sua longa carreira na F1, Massa acumula 11 vitórias, 16 pole-positions, 41 pódios e o vice-campeonato em 2008. O brasileiro passou pelas equipes Sauber, Ferrari e Williams, disputando 242 corridas desde 2002. Sua primeira vitória foi pela escuderia italiana, em 2006 no GP da Turquia, e a última também foi pela Ferrari, o Grande Prêmio do Brasil em 2008. A saída de Massa também marca o fim da era dos brasileiros que venceram corridas na Fórmula 1, sendo o último piloto do país a conquistar vitórias na categoria. Felipe Nasr, que está na Sauber, não tem chances reais de conquistar vitórias com o atual carro da equipe (ANSA). EI proíbe árbitros em partidas de futebolO grupo extremista Estado Islâmico (EI) proibiu que árbitros apitem as partidas de futebol disputadas na Síria porque eles respeitam as regras impostas pela Fifa e “violam os mandamentos de Alá”. A notícia foi divulgada pelo jornal “The Independent”, citando uma entrevista com representantes do Observatório dos Direitos Humanos da Síria (Ondus). Segundo o grupo, o esporte em si não foi proibido – com exceção da cidade de Mosul – mesmo sendo algo vindo do Ocidente. Uma das motivações apontadas pelo grupo para a proibição foi o fato de que, de acordo com a interpretação do Corão, um atleta que é machucado durante um jogo deve agredir igualmente quem o lesionou – e não ser apenas advertido com cartões. A proibição dos juízes nas partidas ocorre dias antes do início de uma liga de futebol entre bairros da cidade. Caso alguém desrespeite a norma, poderá ser preso, torturado e assassinado pelos membros do EI. O grupo extremista estabeleceu um “califado islâmico” em grande parte da Síria e do Iraque, onde prevalece a interpretação da lei islâmica (sharia) do grupo. Muitas atividades consideradas “ocidentais” são proibidas pelo grupo, como assistir programas de televisão estrangeiros, ler obras internacionais ou se vestir sem os trajes muçulmanos. Já a Síria tem sua Federação de Futebol filiada à Fifa e mantém uma seleção oficial – que está disputando as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 (ANSA). | Saúde libera verba para santas casas e hospitais filantrópicosO Ministério da Saúde anunciou ontem (1º) a liberação de cerca de R$ 513 milhões para santas casas e hospitais filantrópicos. A verba é resultado das medidas de gestão adotadas e apresentadas pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, no Congresso das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos. O valor é referente a emendas parlamentares dos últimos dois anos que tinham sido aprovadas e ainda não estavam pagas. A maior parte dos recursos, R$ 371 milhões, destina-se a novas habilitações e ao credenciamento de 216 hospitais filantrópicos de 20 estados. Além disso, está prevista uma parceria com a Caixa, que vai ampliar o prazo de pagamento das operações de crédito das entidades filantrópica de 84 para 120 meses, com seis meses de carência. Ele disse que espera economizar R$ 3 milhões durante um ano de gestão. As medidas de gestão adotadas pelo Ministério da Saúde em pouco mais de três meses somam R$ 857,1 milhões de economia e visam à maior eficiência da utilização dos recursos do SUS. “Estou anunciando R$ 371 milhões que pagarão serviços que 216 hospitais filantrópicos prestam ao SUS sem contrapartida. Haverá também um recurso para que as santas casas possam ter apoio na confecção dos seus planos de recuperação que são analisados pelas instituições financeiras que estão tendo 70% dos projetos reprovados. Por isso, daremos essa assistência”, explicou Barros (ABr). Caixa facilita crédito rural e aumenta empréstimosA Caixa Econômica Federal anunciou ontem (1º) medidas para facilitar o acesso ao crédito rural. Entre as medidas está a aprovação automática de até R$ 500 mil, nas próprias agências do banco, para projetos simplificados de custeio agrícola, por meio do produto Custeio Fácil Caixa, e a análise remota da área produtiva mediante imagem de satélite. A partir de outubro, o banco também oferecerá aprovação automática na agência para custeio agrícola até R$ 1 milhão, para clientes com histórico de relacionamento com a Caixa. Para custeio pecuário, a aprovação automática será de até R$ 500 mil, também para clientes com relacionamento. A Caixa realiza ainda a digitalização dos documentos do processo de crédito, desde a análise do pedido até a sua aprovação, e posterior fiscalização. As ações estão alinhadas ao Plano Agro+, lançado pelo Ministério de Agricultura, que tem foco na redução da burocracia e na eficiência dos processos de agronegócio do país. Em quatro anos de atuação com crédito rural, a Caixa contabiliza a liberação de mais de R$ 17,6 bilhões para produtores individuais, cooperativas e agroindústrias, por meio de linhas de custeio, investimento e comercialização, com recursos obrigatórios de depósito à vista e linhas do BNDES. Neste Ano Safra 2016/2017, a Caixa projeta elevar em 28% o saldo da sua carteira agrícola, saltando de R$ 7,8 bilhões para R$ 10 bilhões (ABr). |