Não é novidade que as empresas estão cada vez mais exigentes quanto às habilidades dos seus colaboradores. Embora o conhecimento técnico seja fundamental, as chamadas soft skills, ou habilidades interpessoais, estão se tornando um diferencial no mercado de trabalho. Essas competências, que incluem comunicação, empatia, liderança, capacidade de trabalhar em equipe e resolução de conflitos, são frequentemente apontadas como escassas entre os profissionais. Outro aspecto que merece destaque é o domínio de uma segunda língua. Ser fluente em inglês pode abrir portas visando uma carreira internacional, além de facilitar a comunicação com colegas de diferentes países e permitir o acesso a conteúdos especializados, como artigos, cursos e webinars, que muitas vezes estão disponíveis somente em uma linguagem universal. A fluência também contribui para o desenvolvimento de uma rede de contatos global, essencial em muitas indústrias, especialmente em setores como tecnologia, comércio exterior e finanças.
No Brasil, apenas 5% das pessoas falam inglês. Desse número, só 1% são fluentes, de acordo com pesquisa do British Council e do Instituto de Pesquisa Data Popular. No mesmo estudo também foi levantado que 91% dos entrevistados consideram o idioma como a principal língua dos negócios. No entanto, pesquisas mostram que 50% da alta liderança brasileira não domina o idioma.
Para solucionar o problema, algumas empresas com a EF Intercâmbios com mais de 60 anos de experiência são especializadas no ensino de uma nova língua, além de contribuir para o desenvolvimento de habilidades acadêmicas, culturais e emocionais que podem transformar a vida dos alunos. O aprendizado costuma ir além do conteúdo acadêmico, já que o intercâmbio é capaz de melhorar a baixa capacidade de soft skills, habilidades comportamentais e socioemocionais fundamentais para a diferenciação no mercado de trabalho e nas relações interpessoais.
Ainda de acordo com uma pesquisa da Fundação Wadhwani, realizada com mais de 200 empresas de diferentes países, em outubro deste ano, as soft skills têm um peso de 45% no processo de contratação, enquanto as habilidades técnicas correspondem a 55%. No Brasil, a comunicação é vista por 84% dos empregadores como a competência mais importante em um candidato, seguida por resiliência (44%), trabalho em equipe (40%), qualidade no atendimento ao cliente (32%) e liderança e responsabilidade (24%).
O depoimento do aluno Victor Michels evidencia tudo o que foi dito até aqui. Ele chegou perto de conquistar uma vaga em um projeto especial internacional, mas os planos foram abordados, porque ele não preenchia o quesito fundamental: o conhecimento do inglês. A partir desse momento, o jovem começou a guardar uma reserva financeira dedicada ao sonho de estudar e conseguiu. “Com disciplina você consegue qualquer coisa; se você for dedicado, você consegue. Quando uma pessoa se disciplina, ela consegue executa. É uma questão de foco”, explica.
O jovem optou em viajar com a EF para a Nova Zelândia, na Oceania. A imersão na língua foi intensa. Ele se hospedou na casa de moradores locais, e as aulas na escola de idiomas eram de segunda a sexta-feira. A prática do idioma continuava na interação com os amigos de várias partes do mundo. Entre eles, alemães e sul-coreanos.
Ao retornar ao Brasil, o desejo de Vitor era voltar aos estudos. As notas no Enem ajudaram a garantir bolsa de 50% no curso de administração em uma universidade particular. Apesar do desconto, o valor pesava no orçamento da família. O adolescente se inscreveu, então, em processos de seleção de estágio. A familiaridade com o inglês foi fator decisivo para o bom desempenho nos testes seletivos. E no primeiro período de faculdade, ele foi selecionado.
O estágio virou trabalho. Vitor foi contratado pela empresa. O jovem não parou mais de evoluir na fluência do inglês e na carreira profissional. O menino barrado nas viagens internacionais da escola por causa da dificuldade com o inglês se transformou em gerente comercial regional de uma marca francesa famosa de cosméticos, E, hoje, aos 33 anos, viaja pelo mundo administrando os negócios da multinacional em aeroportos e por conta dos compromissos com a empresa. “O que sempre foi um sonho se transformou em uma carreira”, finaliza Vitor.