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Idosos não usam presentes tecnológicos por não saber configurá-los

em Especial
quarta-feira, 08 de janeiro de 2020

Um em cada dez (14%) pais que admitiu ser inexperientes em tecnologia também revelou que levou mais de um mês para configurar um presente tecnológico

O relatório da Kaspersky ‘O The Rise of ‘ Can you just’ – the tech affliction sweeping our world ’ mostra ainda que, sem a ajuda dos mais jovens, eles têm dificuldades em aproveitar os benefícios da tecnologia.

A pesquisa foi realizada com pais com filhos com mais de 11 anos de idade e que já havia apresentado esse cenário de dependência, quando mais de um terço deles admitiram ter dificuldade com os desafios tecnológicos diários sem a ajuda de seus filhos mais velhos.

“A tecnologia é uma parte importante de nossas vidas e, no Natal, haviam muitos dispositivos sob a árvore. Infelizmente, muitas pessoas que ganharam esses presentes farão pouco uso deles, mas não necessariamente porque estão desinteressados. Eles simplesmente não têm segurança para fazer os dispositivos funcionarem. É uma pena que os pais não aproveitem tudo isso”, comenta David Emm, pesquisador-chefe de segurança da Kaspersky.

Os pais e as gerações mais velhas podem evitar todo o tempo de frustração tentando configurar seus presentes tecnológicos em janeiro conferindo uma série de manuais (site em inglês) que a Kaspersky elaborou. Seguindo-os, eles poderão utilizar os presentes que receberam durante as festas sem sobrecarregar as pessoas queridas.

Questionário online com 11.000 consumidores foi realizada em nome da Kaspersky pela Arlington Research. Foram entrevistadas pessoas de 13 países, incluindo Áustria, França, Alemanha, Hungria, Itália, Japão, Holanda, Portugal, Romênia, Espanha, Suíça, Reino Unido e EUA.
A amostra de cada país foi composta por adultos com 17 anos ou mais com cotas representativas nacionalmente definidas para sexo, idade e região. Todos os entrevistados precisavam ter acesso online para participar da pesquisa.

Fonte e mais informações: (http://www.kaspersky.com.br).

Cinco dicas para administrar uma empresa familiar

A maior parte dos pequenos negócios no país é constituída por parentes. São as chamadas empresas familiares, que podem ter entre seus sócios pais, filhos, tios, avós, primos, entre outros graus de parentesco. Por isso, manter a empresa em equilíbrio exige muito cuidado, principalmente pelo nível de afetividade e proximidade que envolve as pessoas da equipe.

Uma pesquisa feita pelo Sebrae no final de 2017 mostrou que entre os seis mil donos de negócios entrevistados, quase 24% tinham em seu quadro societário um parente, e pouco mais de 22% havia empregado um familiar. Os especialistas em gestão advertem que alguns fatores podem influenciar negativamente no dia a dia do empreendimento, como a sucessão, a gestão dos recursos e as próprias relações interpessoais.

Uma das dificuldades que a empresa familiar pode enfrentar é separar a parte emocional e intuitiva das questões que exigem a tomada de decisões que podem contrariar interesses individuais em favor do bem do negócio. Mas também há muitos pontos favoráveis às empresas familiares, como o comando único da firma, a estrutura administrativa diminuta, uma equipe determinada e dedicada, as relações com a comunidade, entre outros fatores.

No Brasil, não só as micro e pequenas empresas são formadas por familiares. Há também grandes corporações que passam de pai para filho. Em muitos casos, a escolha é pela profissionalização da administração do negócio, com a contratação de gestores profissionais especializados. Essa é uma das dicas do analista Hugo Roth Cardoso, da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional.

Ele recomenda, ainda, que haja muita conversa e alinhamento entre os integrantes da empresa em prol da estabilidade e crescimento do negócio e da harmonia da família. O Sebrae reuniu cinco dicas sobre a formação e os cuidados para manter uma empresa familiar. Confira algumas sugestões abaixo e veja também a pesquisa do Sebrae sobre empresas familiares.

1) Papeis definidos – É importante que os papeis e atribuições de cada pessoa na empresa estejam bem definidos de modo a evitar possíveis conflitos de competência em atividades como compras, vendas, comunicação, gestão de mídias sociais, relações com funcionários, entre outras.

2) Muita conversa e alinhamento – Dentro da empresa, estando os papéis muito bem definidos, não pode ocorrer de alguém por ser pai, tio, ou irmão mais velho ter maior poder ou decidir assuntos que sejam da competência de outro. Por isso, é necessário que haja muito diálogo entre os integrantes do grupo para que não haja desavenças que acabem causando prejuízos para os negócios e na harmonia familiar.

3) Remuneração combinada – É preciso que se tenha uma definição prévia da remuneração de sócios investidores e sócios comprometidos com o dia a dia da empresa. Isso fará com que não haja problemas relacionados à divisão dos lucros da empresa familiar, ou que a remuneração de quem está dedicando maior tempo seja prejudicada.

4) Contrate profissionais – Nem sempre é bom a empresa familiar atuar só com seus membros, por isso é bom contratar profissionais de mercado para integrar também a firma e trazer um olhar de fora, inovações e propostas de fora do círculo de influência familiar. Ter um profissional contratado ajuda a observar a empresa com maior profissionalismo.

5) Sucessão – Treine sua equipe, elenque as competências necessárias para cada função dentro da empresa, e jamais considere um funcionário ou sócio como eterno. Forme as “novas gerações” da família para encarar desafios e manter a empresa funcionando. O processo sucessório em um empreendimento familiar é complexo, mas um desafio que precisa ser encarado a quanto antes (AI/SEBRAE).