A presença digital de uma marca vai além – muito além – da divulgação de produtos e serviços em perfis nas redes sociais. É preciso “humanizar” a marca, isto é, mostrar-se de forma autêntica e genuína, compartilhando experiências de estilo de vida e de vida pessoal. Dessa forma, cria-se uma identidade que gera empatia do público.
A avaliação é das especialistas Aline Kalinoski e Paula Kodama, sócias-fundadoras da Nowa Creative Marketing, agência com foco no empreendedorismo feminino. “A humanização da marca nas redes sociais não é apenas uma estratégia de marketing, mas uma necessidade para criar conexões verdadeiras e duradouras com o público”, afirmam.
De acordo com as especialistas, as redes sociais representam mais do que uma vitrine de exposição do que a marca oferece ao mercado. Tornaram-se espaços “dinâmicos, de interação com os consumidores, para compartilhamento de experiências e construção de relacionamentos significativos”. Desse modo, orientam, “a presença digital deve se dar de forma autêntica e humanizada, reconhecendo que, em um mundo cada vez mais conectado, a genuinidade é um diferencial valioso”.
Não significa, porém, deixar de postar conteúdos institucionais, ligados aos produtos e serviços. A chave está em combinar conteúdo profissional com aspectos pessoais. “Esse equilíbrio é crucial, torna a marca mais envolvente e autêntica”, pontuam Aline e Paula. “Ao integrar narrativas pessoais, bastidores do dia a dia, valores corporativos e histórias de vida, a marca se torna mais acessível”.
As sócias da Nowa consideram a humanização da marca nas redes sociais digitais como, inclusive, um diferencial competitivo. “Em um mercado saturado, no qual a concorrência por atenção é intensa, essa autenticidade pode ser o diferencial que destaca a marca e a aproxima de seu público-alvo.” A presença digital deve, portanto, revelar “a essência humana da marca”, acrescentam.
As especialistas listam algumas dicas. Confira:
- – Compartilhar momentos pessoais [dos profissionais por trás da marca]. Por exemplo, hobbies, viagens, desafios diários, momentos de lazer ou até mesmo rotinas simples.
- – Mostrar a vida real, incluindo os bastidores do trabalho, eventuais erros cometidos, lições aprendidas e as vitórias, grandes ou pequenas. Tudo isso é fundamental para construir uma imagem genuína.
- – Equilíbrio: o conteúdo pessoal serve para mostrar a humanidade da marca e criar laços emocionais, enquanto o conteúdo profissional reforça a expertise e autoridade da marca no seu campo de atuação.
- – Aspectos pessoais podem incluir ainda postar a maneira como lida com o estresse, a rotina matinal ou alguma experiência marcante. Com esses conteúdos, abre-se uma porta para que os outros se vejam nas histórias da marca.
- – Os conteúdos pessoais devem ser postados de modo a abrir diálogos. Assim, fazer perguntas ao público sobre suas próprias experiências, pedindo para que compartilhem suas opiniões ou histórias relacionadas são boas opções.
“Isso não só aumenta o número de interações nas suas postagens, mas fortalece a comunidade em torno da sua marca, criando um espaço onde as pessoas se sentem confortáveis para compartilhar e participar”, observam – Fonte e outras informações: (https://www.nowamarketing.com.br/).