Luzia Costa (*).
A palavra “empreendedorismo” virou moda nos tempos de hoje, muitas vezes tendo como ponto de vista somente a abertura de um negócio, sem nem mesmo saber o que de fato é empreender. Empreender vai além de muita coisa, tem a ver com nosso propósito de vida.
Então, se não soubermos de fato porque queremos empreender, a chance de se decepcionar é muito grande porque nem sempre ganhamos dinheiro com o empreendedorismo. Vou compartilhar alguns motivos que levam as pessoas a empreender e podem cair em uma cilada. Descubra se seu propósito é este caminho.:
- Empreender construindo uma família – Isso é muito comum nas mulheres, muitas vezes esse sentimento vem gerado da infância, causado por um abandono paterno ou materno, e por viver em lares destruídos emocionalmente. Então cresce com o desejo de construir e viver num ambiente diferente.
- Empreender por necessidade – Muitas vezes uma necessidade que estamos vivendo no momento, nos faz arriscar em um negócio autônomo, por falta de alternativa profissional. Ela surge na urgência de criar uma renda, não dá tempo de planejar nada, por isso que nesse caso é muito comum as pessoas não continuarem empreendendo, porque foi só uma válvula de escape.
- Empreender para conquistar liberdade financeira – A liberdade financeira sempre esteve no topo da lista de desejos do empreendedor. Conquistar a casa própria, viajar, trocar de carro, dar uma vida mais confortável para família etc. Mas é preciso entender que para isso acontecer existe um processo e respeitar esse tempo até que a empresa dê dinheiro, é a única forma de conquistar a liberdade financeira.
- Empreender para ter liberdade de tempo – Fico preocupada com isso, porque muitas vezes quando não sabemos administrar o tempo no nosso dia a dia, a chance de isso acontecer nos negócios também é muito comum. Gestão de tempo tem a ver com conscientização de vida, clareza de passado, presente e futuro.
- Empreender por propósito: quando eu tenho clareza do meu propósito, eu entendo que preciso arrumar uma forma de ajudar a mudar o mundo através dos meus negócios, eu entendo que não tem a ver mais com o dinheiro, mas com a necessidade de fazer que algumas causas se mantenham de pé. Não empreendo para dar certo, mas até dar certo.
(*) – É empreendedora e mentora, CEO do Grupo Cetro, detentor das marcas Sóbrancelhas, Reduci, DepilShop.
