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Como os incentivos fiscais ajudam o mercado de telecom

em Espaço empresarial
quarta-feira, 02 de fevereiro de 2022

Garantir a inovação, qualidade e a eficácia nos produtos e acessórios destinados às redes de telecomunicações têm sido, pelo menos nos últimos anos, o grande desafio enfrentado pelas indústrias focadas no mercado de telecom. E um fator primordial e necessário para assegurar tudo isso é a busca pela modernização e competitividade das companhias brasileiras.

De acordo com a CEO da Fibracem, empresa brasileira especializada no setor de comunicação óptica, Carina Bitencourt, algumas iniciativas governamentais, como é o caso da Lei de Informática, devem ser enxergadas como um caminho certeiro que contribui para a evolução do setor. “Este tipo de incentivo fiscal tem ajudado a viabilizar a inovação e produção de produtos mais eficazes e capazes de suprir, de forma considerável, todas as necessidades dos profissionais de campo”, argumenta.

Geralmente, impulsionamentos assim por parte dos governos permitem que as indústrias invistam cada vez mais em pesquisa e desenvolvimento de produtos, e se concentrem em melhorias na gestão de processos dos projetos, em automação industrial e na contratação e qualificação da mão de obra, o que possibilita aumentar a quantidade de soluções essenciais disponíveis no mercado.

Segundo Carina, recursos como impressão em 3D para prototipagem, fabricação de moldes, equipamentos de laboratório e contratação de testes específicos, que se tornam mais viáveis graças aos benefícios fiscais, garantem a excelência do desenvolvimento dos produtos considerados ‘mais complexos’ e que demandam um alto índice de atenção para a execução de todas as atividades do projeto.

“Sem isso, boa parte das soluções que hoje estão no mercado para facilitar o trabalho dos profissionais, não seriam desenvolvidas e fabricadas no Brasil, diante da grande concorrência, como é o caso dos produtos chineses”, esclarece.
Hoje a Fibracem tem trabalhado em uma nova família de produtos com previsão para lançamento ainda em 2022.

“A nova solução que está sendo desenvolvida com alta tecnologia demanda investimentos em pesquisa, projeto, prototipagens, equipamentos especiais, automação e análise de processos, além de testes completos, validações, homologações. E processos como esse podem levar de seis a 16 meses para serem finalizados”, conclui. – Fonte e mais informações: (www.fibracem.com).