Douglas Custódio (*)
Expandir o negócio para outros países é o sonho de muitos empresários.
Isso pode ser algo simples como a entrega de produtos em outros país ou algo mais complexo como a abertura de uma unidade local. Assim o processo de internacionalização apresenta desafios, desde a adaptação da cultura local, até as normas e regras que devem ser seguidas em cada país, dessa forma contar com um sistema de gestão eficiente e organizar os processos são sem dúvida pontos importantes nessa jornada.
A internacionalização é o processo de expansão da área de atuação de uma empresa no mercado internacional, dessa ação deriva-se não apenas trocas econômicas, mas também políticas e valores culturais com o intuito de oferecer produtos e serviços que sejam aceitos em diferentes mercados.
Visando colaborar com o movimento de internacionalização, desde 2007, o Brasil adotou o uso da International Financial Reporting Standards (IFRS), que em tradução livre significa “Normas Internacionais de Relatório Financeiro”, presente em mais de 100 países.
Essa normatização trouxe a harmonização do sistema contábil brasileiro com outros países membros, uma vez que apresenta regras de como devem ser feitos os procedimentos contábeis dentro da companhia, permitindo uma análise transparente, principalmente a possíveis investidores internacionais. Embora essa medida já tenha sido adotada há mais de uma década, não é difícil encontrar empresas que ainda não aplicam em seus relatórios as normas estabelecidas.
Dentre alguns motivos, podemos destacar a complexidade do sistema tributário brasileiro, que faz com que o foco da organização seja apenas liquidar os impostos e não utilizar os relatórios como ferreamente na tomada de decisão, mas também o temor de investir tempo e altos valores em um ERP. Mas, como isso impacta o processo de internacionalização?
Em tudo, afinal, antes de levar a empresa para navegar em outras terras, é essencial ter alinhado os processos operacionais, além de ter instaurada uma cultura organizacional que priorize os registros e informações e não apenas a arrecadação de impostos. Para isso, contar com um sistema de gestão é, sem dúvida, a melhor alternativa para solucionar tais pontos.
A partir do momento em que uma empresa decide expandir sua atuação em âmbito internacional, é essencial que ela esteja apta ao uso de ferramentas que possuam a capacidade de integração com diferentes cenários, atendam às regras e normas tributárias independentemente da nação, tenham funcionalidades multilíngue e multimoedas, e principalmente, sejam escalonável, resumindo um ERP global.
Para as organizações que já fazem uso de um ERP global, todo o processo de internacionalização passa a ser simplificado, tendo em vista que o mercado global, em relação ao Brasil, possui maior flexibilidade em relação ao cumprimento de normas tributárias e afins.
Assim, a empresa passa a se preparar simultaneamente no desenvolvimento de logística e adequação operacional, seguindo os padrões internacionais. Claramente, investir na internacionalização da empresa é uma estratégia eficaz na busca pelo crescimento do negócio, entretanto, o sucesso dessa jornada está no preparo da organização, que começa na estruturação dos seus processos, visando adotar práticas operacionais eficientes.
Ademais, esse conjunto de ações sustentáveis e inteligentes garantem não só o crescimento da organização, como abrem novas oportunidades, afinal, para aqueles que almejam crescer, o céu não deve ser o limite e sim o alvo.
(*) – É gerente administrativo da SPS Group, destaque dentre as cinco maiores consultorias de SAP Business One do Brasil (www.spsconsultoria.com.br).