Rafael Lopes (*)
Em 2020, a KPMG/Harvey Nash pesquisou as prioridades de mais de 350 CIO’s do segmento bancário.
As duas principais eram: melhorar a eficiência operacional e aumentar o engajamento do cliente. Quase a metade (47%) espera transformar seus modelos operacionais atuais. Já 78% dos CIO’s esperam aumentar o uso da automação em toda a organização.
Apesar do setor financeiro ser um dos mais avançados na transformação digital, ainda existem oportunidades de melhoria nos processos. Pela própria característica da atividade financeira, que lida com milhares de transações em questão de milisegundos, é a conectividade que capacita o setor financeiro a lidar com o nível de demanda que cresce exponencialmente.
Afinal, nenhuma empresa do setor financeiro pode se dar ao luxo de inatividade ou falhas de segurança se quer construir um relacionamento com seus clientes. Nesse ambiente, minimizar a latência da rede é essencial.
Frações de segundo podem ser a diferença entre a identificação de uma oportunidade e o fracasso em aproveitá-la.Porém, esses processos estão sendo influenciados pelo desenvolvimento rápido e constante de recursos de transmissão de dados e velocidades de rede ampliadas.
As empresas mais focadas em inovação e com uma gestão de ponta, ou seja, as fintechs e os neobanks, estão atentas aos esforços constantes para aprimorar o uso da tecnologia. Estão em constante evolução para transformar fluxos de dados em informações úteis para os negócios, e os bancos tradicionais acompanham esta evolução.
Os serviços tradicionais ainda requerem redes de banda larga cada vez mais robustas, com equipamentos que suportem variações de temperatura e baixa latência.
Para atender a esses quesitos, a fibra óptica é a melhor opção. Em todos os serviços bancários, houve vários avanços tecnológicos como adoção de processos robóticos, computação em nuvem, inteligência artificial, big data etc, os quais demandam infraestrutura robusta de conectividade.
Todo este cenário proporcionou uma melhor capacidade de inovação e transformou toda a estratégia de TI para os serviços financeiros, levando a experiência do cliente para patamares cada vez mais elevados.
Neste segmento, não há mais espaço para tecnologias legadas e processos burocráticos, e toda esta transformação não seria possível sem os avanços da tecnologia em nuvem e a conectividade proporcionada pela fibra óptica.
(*) – É diretor comercial Brasil do Grupo Halo/Skylane Optics.