A produção também registrou alta (8,8%) na média móvel trimestral. Nos demais tipos de comparação, no entanto, houve quedas: na comparação com julho de 2019 (-3%), no acumulado do ano (-9,6%) e no acumulado em 12 meses (-5,7%). O avanço de 8% na passagem de junho para julho foi resultado de altas nas quatro grandes categorias econômicas da indústria, com destaque para os bens de consumo duráveis (42%).
Os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo, cresceram 15%. No caso dos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, houve alta de 8,4%. Já os vens de consumo semi e não duráveis cresceram 4,7%. Entre as atividades industriais, houve altas em 25 dos 26 ramos pesquisados. A principal alta ocorreu no setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (43,9%).
“A indústria automotiva puxa diversos setores em conjunto, sendo o ponto principal de outras cadeias produtivas”, afirma o pesquisador do IBGE André Macedo. Também houve altas importantes na metalurgia (18,7%), indústrias extrativas (6,7%), máquinas e equipamentos (14,2%), coque e produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,8%). Por outro lado, o ramo de impressão e reprodução de gravações foi o único setor em queda (-40,6%) (ABr).