Para amenizar os impactos negativos do coronavírus o governo tem injetado recursos na economia, como o recente saque emergencial de R$ 600, e a nova liberação do FGTS, a partir de segunda-feira (15). Esta rodada de saques deve beneficiar cerca de 60 milhões de contas e movimentar, aproximadamente, R$ 34 bilhões. Além desses recursos, a restituição do Imposto de Renda também deve ajudar os brasileiros neste momento delicado.
Segundo Claudio Felisoni de Angelo, economista e presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), as medidas não devem reverter uma possível queda do PIB, mas ajudarão a atenuar os danos. “As ações para auxiliar a população neste momento são essenciais, mas, infelizmente, uma desaceleração mundial já está impactando a economia brasileira, e devemos ter uma taxa negativa para 2020”. O especialista revela que as vendas de bens duráveis já caíram, dependendo das categorias, entre 30% e 40%.
Com os recursos liberados, a dica do economista é que os brasileiros tenham mais critério em seus gastos, na medida do possível. “A incerteza que ronda a população, devido ao crescimento significativo do desemprego e o receio de brasileiros empregados em serem dispensados, deve inibir ainda mais os gastos com produtos que não sejam essenciais”, completa, ao comparar a crise do coronavírus com a vivida em 2008/2009. Lembra que a economia na última crise iniciou um processo de desaceleração, só revertido, em parte, após 15 meses. Fonte e mais informações: (www.ibevar.org.br).
