O mercado financeiro reduziu, pela sétima semana consecutiva, a previsão de inflação para 2022. De acordo com o Boletim Focus, divulgado ontem (15) pelo Banco Central, 2022 deve fechar com alta de 7,02% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Há uma semana, o IPCA estava projetado em 7,11% para 2022; e há quatro semanas, em 7,54%. Para 2023, a inflação projetada é de 5,38%. Há uma semana, estava em 5,36%; e há quatro semanas, em 5,20%. O mercado financeiro também manteve as previsões para o câmbio e a taxa básica de juros, a Selic.
A expectativa é que o dólar feche o ano custando R$ 5,20 (estabilidade que dura três semanas); e, no caso da Selic, em 13,75% ao ano (projeção de estabilidade há 8 semanas consecutivas). A estabilidade, tanto do câmbio como da Selic, foi registrada também nas previsões para 2023 e 2024.
Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas riquezas produzidas no país, o mercado financeiro aumentou a previsão de crescimento para 2022 e para os próximos dois anos. Neste ano, a expectativa é de que o PIB cresça 2%, ante as projeções de 1,98% e de 1,75%, divulgadas há uma e há quatro semanas, respectivamente.
Para 2023, a expectativa do mercado é crescimento do PIB de 0,41%. Há uma semana, a previsão era de 0,40%; e há quatro semanas, 0,50%. Já para 2024, a previsão é expansão de 1,8%. Há uma semana, a projeção era de 1,70%; e há quatro semanas, 1,80% (ABr).