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Maioria acredita que desigualdade de renda no país será maior em 2021

em Economia
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Segundo a opinião de seus residentes, o Brasil ainda está longe de atingir uma distribuição de renda igualitária. A pesquisa Global Advisor 2021 Predictions, conduzida pela Ipsos com pessoas de 31 nações, mostrou que, entre os respondentes brasileiros, 68% acreditam que a desigualdade de renda no país deve aumentar no ano de 2021; 22% não corroboram a tese e 10% não souberam opinar.
Os entrevistados da Turquia (85%), Israel (84%) e Itália (80%) são os que mais acham que a desigualdade de renda em seus países aumentará.

Em contrapartida, os norte-americanos (48%), neozelandeses (50%) e australianos (51%) possuem uma visão mais otimista em relação ao assunto. A média global, considerando todos os países analisados, é de 66%. Ainda na discussão econômica, 43% dos brasileiros acreditam que os grandes mercados de ações ao redor do mundo podem quebrar em 2021. Os que mais apostam neste colapso são os respondentes da Malásia (73%), Polônia (68%) e Rússia (59%). Já China (22%), Hungria (26%), Coreia do Sul e Peru (empatados com 27%) pouco concordam com a premissa.

Se, de acordo com os ouvidos, a igualdade na economia é uma meta difícil de se atingir futuramente no Brasil, o mesmo pode ser dito no âmbito social. As expectativas para a diminuição da disparidade de gênero em 2021, por exemplo, são baixas. No Brasil, apenas 33% acham que, no ano que vem, trabalhadores homens e mulheres atuando em uma mesma função receberão salários iguais; 57% discordam e 10% não souberam responder. Além disso, menos de 1 em cada 5 brasileiros (19%) acredita que a polícia do país tratará a todos igualmente, independentemente de suas diferenças.

Levando em conta os 31 países, a média é de 33%. A tolerância também deve estar em falta em 2021: somente 25% dos entrevistados no Brasil acham que as pessoas serão mais tolerantes umas com as outras. No mundo, são 29%. A pesquisa foi realizada com 15.700 entrevistas on-line, com adultos entre 16 e 74 anos de 31 países. Os dados foram colhidos entre os dias 23 de outubro e 06 de novembro de 2020. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais. Fonte e mais informações: (www.ipsos.com/pt-br).