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Jundiaí e São José flexibilizam restrições ao comércio

em Economia
segunda-feira, 20 de abril de 2020

Também foram liberados, supermercados, padarias, agropecuários, construção civil, profissionais liberais e salões de cabeleireiro. Foto: santaportal.com/reprodução

Os municípios de Jundiaí e São José dos Campos, no interior paulista, vão flexibilizar as restrições de funcionamento do comércio que têm sido feitas como forma de conter a pandemia de coronavírus. Em Jundiaí, o decreto publicado pelo prefeito Luiz Fernando Machado na última sexta-feira (17) entrou em vigor ontem (20). O comércio de rua pode funcionar desde que em sistema de entregas. Também foram liberados, supermercados, padarias, vendas de produtos perecíveis, agropecuários, construção civil, profissionais liberais e salões de cabeleireiro.

O decreto prevê normas específicas para o funcionamento de cada uma dessas áreas, como distanciamento entre os clientes e uso de equipamentos de proteção pelos funcionários. O número de profissionais em cada estabelecimento também deve ser adequado ao espaço físico disponível. As novas normas foram “orientado pelas evidências de dados do cenário epidemiológico da cidade e parâmetros técnicos de saúde”. O município de 419 mil habitantes e 46 casos confirmados de coronavírus e quatro mortes causadas pela doença.

Em São José dos Campos o novo decreto passa a valer na segunda-feira (27). O prefeito Felicio Ramuth fez uma apresentação em que justificou as medidas a partir das características do município, como densidade demográfica e infraestrutura em saúde, e em estudos que avaliam a forma de disseminação do coronavírus pelo mundo.

O novo decreto municipal permite a abertura de escritórios, do comércio em geral, de shoppings e salões de beleza. Os estabelecimentos deverão, no entanto, solicitar uma autorização temporária de funcionamento e se adequar a uma série de regras, como o uso de máscaras pelos trabalhadores. Os locais com mais de 40 funcionários deverão fazer escalonamento em turnos. Os restaurantes só podem funcionar em regime de entrega ou pague e leve. Mesmo as praças de alimentação dos shoppings devem continuar fechadas, assim como cinemas e teatros.