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FGV registra modesta variação em outubro na atividade econômica

em Economia
sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

O Monitor do PIB-FGV mostra crescimento de 0,1% na atividade econômica em outubro, em comparação a setembro, considerando-se dados com ajuste sazonal. Na comparação interanual, o crescimento da economia em outubro foi de 2,8%. Na análise trimestral interanual, a economia cresceu 3,3% no trimestre móvel encerrado em outubro. O dado foi divulgado na sexta-feira (16) pelo Ibre/FGV.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, o crescimento do PIB em outubro deve-se ao bom desempenho do setor de serviços e do consumo. “Destaca-se que após dois recuos consecutivos, o crescimento de 0,1% é considerado modesto, porém não deixa de mostrar que a economia ainda dá indícios de crescimento, apesar da maior influência do aperto monetário causado pelos altos juros”, disse. Estima-se que o acumulado do PIB até outubro, em valores correntes, foi de R$ 8,158 trilhões.

O consumo das famílias cresceu 5,7% no trimestre móvel terminado em outubro. A contribuição positiva do consumo de produtos não duráveis segue aumentando desde o segundo trimestre. O principal motor do crescimento continua sendo os serviços. Após ter apresentado mais de um ano de queda (desde o terceiro trimestre de 2021), o consumo de produtos duráveis cresceu no trimestre móvel findo em outubro.

A Formação bruta de capital fixo (FBCF), que são os investimentos, cresceu 6,4% no trimestre móvel terminado em outubro com relevante contribuição do segmento de máquinas e equipamentos. A exportação de bens e serviços cresceu 11,4%. À exceção da exportação de produtos da extrativa mineral, os demais segmentos contribuíram positivamente para esse crescimento.

A importação de bens e serviços aumentou 11,9% mesmo período. As maiores contribuições para esse crescimento foram a importação de serviços (5,6%), de bens intermediários (4,7%) e de bens de capital (2,9%). “Os demais segmentos da importação retraíram, porém em pequena magnitude, o que explica a pouca contribuição na redução do crescimento das importações”, diz o Ibre/FGV (ABr).