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Economia de até 35% na conta de luz no Mercado Livre de Energia

em Economia
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

O Mercado Livre de Energia (MLE) vem se tornando aliado de empresas quando o assunto é economia de energia elétrica. Os benefícios são ainda maiores quando considerado o atual cenário econômico e de pandemia, que traz o desafio de reduzir custos e manter a sustentabilidade do negócio. Neste mercado, os clientes podem escolher seus fornecedores e negociar livremente as condições de contratação de energia, como preço e tipo de energia.

Atualmente, o MLE é direcionado para consumidores que gastam pelo menos R$ 50 mil por mês em sua conta de energia – o equivalente a 500 kW de demanda contratada. No entanto, existem discussões em andamento sobre a abertura desse mercado para consumidores de menor porte e, futuramente, até para o consumidor final. Além disso, existem as empresas que se enquadram na categoria, mas ainda não conhecem os benefícios do mercado.

Em dezembro, o MLE representava 32% do total de consumo do país, segundo a Abraceel – e teve um aumento de 22% comparado a dezembro de 2019. Além disso, segundo a instituição, cerca de 85% do consumo de energia das indústrias é do MLE.
Pensando nesse potencial, Daniel Ito, gerente de Monitoramento da Esfera Energia – empresa de tecnologia que atua com gestão e comercialização de energia, elencou alguns dos principais benefícios do segmento para as empresas que estão buscando economia e facilidade na compra de energia elétrica.

. Economia de até 35% – No MLE, os preços dos contratos de energia são negociados e gerenciados pelo consumidor, enquanto que no Mercado Cativo o consumidor é passivo ao preço contratado pela distribuidora e que na maioria dos casos é superior aos preços praticados no Livre. Esse cenário de diferentes preços e negociações possibilita que os consumidores tenham uma economia de até 35% na conta de energia.

Para usufruir desse benefício, é necessário acompanhar o mercado e as variáveis que permitem identificar os melhores momentos para compra, além de realizar cotação com vários players para garantir as melhores condições. Hoje, existem empresas que não só ajudam o consumidor a migrar para o MLE, como fazem todo esse trabalho de gestão e análise de mercado, direcionando o melhor momento para compra.

. Contratação de energia de acordo com a necessidade – O consumidor pode negociar a contratação de energia de acordo com as suas necessidades e especificidades. Dessa forma, é possível negociar volumes, prazos, reajustes, flexibilidades e preços, dando autonomia na tomada de decisão além de maior previsibilidade de gastos quando comparado ao mercado cativo.

No mercado cativo, de Contratação Regulada, não existe a possibilidade de adequar produtos e condições de acordo com o seu perfil de consumo. Além disso, o consumidor tem mais poder na tomada de decisão, controlando a estratégia de compra de energia, sem ficar refém das tarifas determinadas pela ANEEL em virtude da estratégia da distribuidora

. Sem bandeiras tarifárias – Neste segmento, as empresas negociam o preço da energia que será válido por todo o período contratado. Dessa forma, o consumidor não fica sujeito às alterações de bandeiras tarifárias, que influenciam diretamente no preço cobrado pelas concessionárias de energia. Fatores como períodos de seca ou menor volume de chuvas, por exemplo, influenciam no preço da energia, fazendo com que a tarifa fique mais cara para o consumidor.

. Sustentabilidade – Neste mercado, o consumidor tem a possibilidade de escolher qual é o tipo de energia que ele quer comprar, como energias de fontes renováveis como energia solar ou eólica, diminuindo assim impactos no meio ambiente, reduzindo a poluição atmosférica para tentar controlar os efeitos do aquecimento global. Além disso, sustentabilidade e fontes de energias renováveis fazem parte das pautas da agenda global – sendo uma tendência cada vez maior no país e entre as empresas. – Fonte e outras informações: (https://esferaenergia.com.br/).