Índice de Confiança Empresarial permaneceu estável em agostoO Índice de Confiança Empresarial (ICE) ficou praticamente estável em agosto, ao variar 0,1 ponto e alcançar 91,6 pontos. O indicador, divulgado ontem (30) pelo Ibre da FGV consolida os índices de confiança dos quatro setores incluídos nas sondagens empresariais produzidas pela FGV: indústria, serviços, comércio e construção. A tendência de elevação da confiança que vinha ocorrendo desde o início do ano passado perdeu fôlego. Foto: Reprodução Dos subíndices que formam o indicador, o da Situação Atual caiu 0,3 ponto em agosto ao atingir 89,6 pontos, mostrando piora na percepção dos empresários sobre o momento presente da economia. Já o Índice de Expectativas (IE-E), que vinha em queda por dois meses consecutivo, subiu 0,5 ponto alcançando 98,1 pontos. “Em ambos os casos, torna-se evidente que a tendência de elevação da confiança que vinha ocorrendo desde o início do ano passado perdeu fôlego ao longo do primeiro semestre”, avalia a FGV. A maior queda no mês, entre os subíndices setoriais, foi a do Índice de Confiança da Construção, que recuou 1,6 ponto e continua apresentando o pior resultado entre os quatro setores. Pelo segundo mês consecutivo, a variação positiva do Índice de Confiança de Serviços, que subiu em agosto 1,5 ponto, exerceu a maior contribuição para a alta do índice agregado. O Índice de confiança do Comércio avançou 1,1 ponto, enquanto o da Indústria caiu 0,4 ponto. Para o superintendente em Estatísticas Públicas da FGV, Aloisio Campelo Jr., a lenta evolução da economia vem provocando desânimo entre os empresários. “No bimestre julho-agosto, a confiança empresarial recuperou apenas um dos quatro pontos perdidos no trimestre anterior. Ao estacionar em um patamar baixo, estes indicadores sugerem que a economia continua evoluindo muito lentamente, provocando desânimo no meio empresarial e afetando as expectativas”. Para ele, esta situação dificilmente vai melhorar antes do fim do processo eleitoral. “Diante de um quadro de incertezas internas e externas, é difícil imaginar que a confiança suba de forma consistente até o final de outubro, quando termina o período eleitoral”. Apesar da estabilização do índice de confiança entre julho e agosto, houve alta da confiança em 51% dos 49 segmentos que integram o ICE. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta aumentou pelo segundo mês consecutivo, para 47% do total. Para a edição de agosto de 2018, foram coletadas informações de 4.964 empresas entre 1º e 24 de agosto (ABr). | |
Inflação que reajusta aluguéis acumula alta de 8,89%Índice que reajusta aluguéis acumula alta de 6,66% no ano e de 8,89% nos últimos 12 meses. Foto: Arquivo/ABr Agência Brasil A inflação, medida pelo Índice Geral de Preços- Mercado (IGP-M), que serve para o reajuste dos aluguéis, fechou agosto com alta de 0,19 ponto percentual, ao passar de 0,51% para 0,70% de julho para agosto. Com o resultado, divulgado ontem (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibr –FGV), o IGP-M passou a acumular alta de 6,66% no ano e de 8,89% nos últimos 12 meses. Em agosto do ano passado, o índice havia subido 0,10% e acumulava queda de 1,71% em 12 meses. O resultado de agosto reflete alta de preços nos três subíndices que compõem o IGP-M, o dos preços ao produtor, que responde por 60% do IGP-M; o dos preços ao consumidor, 30% da composição da inflação; e o dos custos da construção, 10%. O grupo que mais contribuiu para a alta do IPA em agosto foi o de Matérias-Primas Brutas, que foi de 0,70% em julho para 2,61% em agosto, uma alta de 1,91 ponto percentual. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: milho em grão, que passou de uma deflação (inflação negativa de 9,53% para uma inflação de 3,68%; minério de ferro (-1,50% para 3,35%) e soja (em grão) (-1,03% para 2,80%). O item Bens Finais, que em julho havia fechado com deflação de 0,15%, encerrou agosto com inflação negativa de 0,12%. No sentido contrário, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) contribuiu para que o IGP-M não fosse ainda maior, a ter seus preços reduzido de 0,44% para 0,05% em agosto. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,30% em agosto contra 0,72% em julho. | Uber quer lançar táxis voadores no BrasilA multinacional Uber pretende expandir o seu projeto de táxis voadores para além das fronteiras norte-americanas, levando-o para outros cinco países: Brasil, França, Índia, Japão e Austrália. Esses são os mercados que a empresa está considerando para o pojeto “Air”, que prometeu lançar em Los Angeles e em Dallas a partir de 2020. O anúncio chegou durante um evento no Japão sobre transporte aéreo, em que tantas outras companhias estão desenvolvendo projetos de carros voadores, como a Boeing e a Airbus. O Uber Air tem a intenção de lançar voos demonstrativos nos próximos dois anos e um serviço de táxis voadores a pagamento até 2023. A companhia anunciou também que estenderá a experimentação para drones de entrega no próprio serviço Uber Eats. A notícia, reportada pelo site “The Verge”, chega em um momento no qual a empresa norte-americana busca diversificar as suas modalidades de transporte usando bicicletas e scooters elétricas. Além disso, na última segunda-feira (27), a fabricante japonesa Toyota anunciou um investimento na Uber de U$ 500 mil, como parte de um acordo para que um carro autônomo, sem motorista, seja desenvolvido em conjunto entre as empresas (ANSA). Desemprego cai, mas ainda abrange 12,9 milhões de pessoasAgência Brasil A taxa de desemprego do país caiu 0,6 ponto percentual e fechou o trimestre encerrado em julho em 12,3%, comparativamente ao trimestre imediatamente anterior (12,9%). Ainda assim, o país ainda tem 12,9 milhões de pessoas desempregadas. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada ontem (30), pelo IBGE. Quando comparada ao trimestre maio-julho do ano passado, quando a taxa de desocupação era de 12,8%, a redução na taxa de desemprego chegou a 0,5 ponto percentual. Mesmo com uma população desocupada de 12,9 milhões de pessoas, o número significa uma queda de 4,1% em relação ao trimestre fevereiro-abril, quando a população desempregada era de 13,4 milhões. Também é 3,4% menor do que quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 13,3 milhões de desocupados. |