PIB brasileiro cresceu 0,4% no primeiro trimestreO Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve alta de 0,4% no primeiro trimestre de 2018, na comparação com o último trimestre de 2017 O indicador foi divulgado na quarta-feira (30) pelo IBGE e mede a soma das riquezas produzidas no país em janeiro, fevereiro e março. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a economia brasileira também cresceu nos meses pesquisados, com uma variação de 1,2%. Em valores correntes, o PIB brasileiro somou R$ 1,641 trilhão. O crescimento em relação ao final do ano passado foi o quinto resultado positivo consecutivo. O setor da economia que mais avançou foi a agropecuária, com uma alta de 1,4%. A indústria e o setor de serviços ficaram perto da estabilidade, com variação positiva de 0,1%. A indústria de transformação recuou 0,4% e a indústria da construção, 0,6%. As atividades industriais ligadas à eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana, cresceram 2,1%. No setor de serviços, tiveram expansão o comércio (0,2%), os serviços de transporte, armazenagem e correios (0,7%) e as atividades imobiliárias (0,5%). Os serviços de informação caíram 1,2% e os de intermediação financeira e seguro, 0,1%. Apesar de ter crescido frente ao fim de 2017, a agropecuária caiu 2,6% se comparada com os meses de janeiro, fevereiro e março do ano passado. A indústria cresceu 1,6% nessa base de comparação e os serviços, 1,5%. Pela ótica da despesa, o primeiro trimestre teve alta no consumo das famílias (0,5%) e na formação bruta de capital fixo (0,6%), que mede os investimentos. O consumo do governo caiu 0,4%. Se comparado com os mesmos meses de 2017, o consumo das famílias aumentou 2,8% no primeiro trimestre de 2018, e os investimentos registraram elevação de 3,5%. As despesas do governo caíram 0,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. A taxa de investimento cresceu em relação ao mesmo período de 2017 e chegou a 16% do PIB, contra 15,5% nos mesmos meses do ano passado. A taxa de poupança também aumentou, de 15,8% para 16,3%. A poupança bruta atingiu R$ 266,8 bilhões, acima dos R$ 250,3 bilhões que somava no mesmo período do ano passado. As exportações brasileiras de bens e serviços cresceram 1,3% na comparação com os três últimos meses de 2017. As importações tiveram alta de 2,5% (ABr). |
Subiu a confiança dos empresários do comércioO Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), subiu 0,2% de abril para maio e atingiu 113,8 pontos. Na comparação com maio de 2017, o aumento chega a 10,5%. No entanto, a greve dos caminhoneiros pode causar impacto na percepção dos empresários do comércio em pesquisas futuras, devido ao desabastecimento de combustíveis e alimentos, entre outros produtos. “O varejo vem sofrendo impactos negativos, principalmente por conta do desabastecimento nos segmentos de combustíveis e de supermercados. Juntos, esses setores respondem por quase metade das vendas mensais do comércio brasileiro”, disse, no Rio de Janeiro, o economista da CNC, Fabio Bentes. Desde o ponto mais agudo da crise no setor, em maio de 2016, a confiança dos comerciantes acumula alta de 43,6%. A percepção dos empresários do comércio em relação à situação atual melhorou apenas 0,1% de abril para maio. As expectativas mantiveram-se estáveis no período. Já as intenções de investimento cresceram 0,6% de abril para maio. Na comparação com maio de 2017, a percepção sobre as condições atuais cresceu 24,6%, as expectativas subiram 4,1% e as intenções de investimento tiveram alta de 9,8% (ABr). | Abastecimento de combustível é normalizado gradativamente no paísA Petrobras Distribuidora (BR) informou, em nota, que, após decorridos nove dias de paralisações dos caminhoneiros, o abastecimento de combustíveis aos clientes da subsidiária já está sendo retomado, “de forma gradativa”, em todo o Brasil com as desobstruções de estradas, vias de acesso e portarias de bases de distribuição, e apoio das escoltas de comboios de caminhões-tanques realizadas pelas Forças de Segurança. A avaliação da subsidiária é que alguns pontos do país, sobretudo as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, já operam “dentro da normalidade”. “Em aeroportos secundários e nas regiões Sul e Sudeste, ainda há restrições à circulação que impedem o abastecimento pleno do mercado”, diz a nota. A BR ressaltou, porém, que permanece de prontidão, com um plano de retomada do abastecimento – com prioridade aos serviços essenciais à população – para atender a sua revenda e demais clientes de forma plena e segura “tão logo esses últimos pontos de bloqueio estejam desobstruídos”. Segundo a BR, até a normalização das operações da subsidiária, “as bases da companhia continuarão operando em regime especial, inclusive no feriado e nos finais de semana”. A Central de Serviços da Petrobras Distribuidora teve a equipe de atendentes reforçada e foi mobilizada para estender o horário de atendimento, prestando todo o suporte necessário aos clientes e à área comercial (ABr). |